Capítulo 14

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Acordo e já está claro, levanto a cabeça e vejo que estou sozinha na cama, me levanto com dificuldade pego meu short e visto, pego uma outra blusa dele e visto, pego meu celular, minha bolsa calço meus tênis e saio do quarto, desço as escadas e não encontro ele na sala, então vou até a cozinha encontro ele sentado tomando uma xícara de café.

-Bom dia querida, dormiu bem?- Diz com um sorriso aberto

-Eu quero ir embora- Digo com medo

-Quer café?-

-Eu só quero ir embora-

-Pra que a pressa?-

-Por favor, me deixa ir embora-

Ele bebe o resto do café passa por mim e o sigo até a sala, assim que ele destranca a porta corro o mais rápido que eu posso sem olhar para trás, a dor na minhas pernas é grande mas não é maior que minha vontade de estar longe dele, passo pela portaria antes de virar a esquina tiro a coleira e jogo no chão, chego em casa e percebo que estão todos dormindo ainda, entro no meu quarto tiro a roupa e vejo como minha bunda está cheia de vergões roxos e uns com sangue seco, tomo um banho e saio para tomar café.

-Não vai a aula hoje?- Pergunta Jenna me vendo de pijama

-Eu estou com muita cólica- Minto, mas minha menstruação já devia ter chegado e então eu congelo, as tonturas os enjoos...NÃO! Eu não posso estar grávida!

-Nataly!- Olho para ela

-Desculpa- Tento espantar esses pensamentos

Meu pai chega também, eles tomam café e logo se levantam

-Bom, estamos indo trabalhar- Meu pai diz

-Tchau-

-Tchau- Meu pai toca minha cabeça quase em um gesto carinhoso

-Tchau- Jenna me abraça levemente

Joice não está então eu limpo tudo, meu celular toca vejo que é o Joseph

-NÃO ME LIGUE NEM ME PROCURE MAIS!

Desligo o telefone antes que ele fale alguma coisa, eu sei que não vai adiantar de nada, mas alivia um pouco minha raiva, volto para meu quarto e me deito, preciso dormir. Acordo sentindo uma mão passando no meu joelho, não abro os olhos pois deve ser a Joice, mas a mão vai subindo e aperta minha coxa, abro os olhos assustada e sento na cama,

-Joseph?! Como entrou aqui?-

- Você sabe que eu sempre consigo o que eu quero-

Me levanto da cama e abro a porta

Vai embora

Ele se levanta fecha a porta me puxa e me joga na cama

-Você achou mesmo que eu ia te deixar- Ele ri -Você é minha-

-Eu preciso de tempo e espaço-

-Não-

-JOICE!-

-Estamos sozinhos-

Ele vem para cima de mim e me beija, ele aperta minha bunda com muita força e o beijo fica mais intenso, ele separa nossos lábios e coloca minha coleira de volta

-Joseph, por favor-

Ele me ignora e retira meus shorts, começa a me masturbar e morder meu pescoço e como sempre meu corpo corresponde a ele, Joseph tira a camisa e desce a calça, me vira de bruços e me penetra, me forço a não demonstrar prazer e fico em silencio. Ouço batidas na porta do meu quarto, me assusto e tampo a boca com ainda mais força, ele fica me olhando e sorri com o meu desespero.

-Nataly?- Jenna chama do outro lado

Eu permaneço em silêncio, ele puxa meu cabelo o que me faz soltar um gemido baixo e começa a se movimentar mais rápido

-Tá tudo bem querida?-

-Tá sim- Tento não gemer ao máximo

-Eu vim pegar a minha bolsa- Ouço passos dela se afastando da porta

Rezo mentalmente para que ela vá embora logo, sou virada de barriga para cima e Joseph me penetra com força e velocidade me fazendo soltar um gemido mais alto

-Está tudo bem mesmo?- Ela volta

-Sim.....é só a cólica-

-Tem remédio na cozinha melhoras viu, até a noite-

-Até-

Relaxo quando ouço a porta da frente fechar

-Você ficou maluco?!-

-Por que não pediu ajuda a ela?- Pergunta cínico -Eu sei porque, é porque você está gostando-

-Gostar?! Você só me usa, EU TE ODEIO!-

A expressão de Joseph muda rapidamente, ele ergue minhas pernas e penetra com força o que machuca -Para, PARA!- fico desesperada pela dor eu empurro ele mas de nada adianta, ele não para -Por favor- suplico chorando e ele finalmente diminui, Joseph se inclina e me beija de forma carinhosa, ele me envolve em seus braços e passa a se movimentar lentamente enquanto me beija.
Nesse momento eu fico confusa, me sinto amada por ele apesar de saber que não é o caso.
Ele termina nosso beijo e me olha nos olhos, nesse momento eu duvido de minha certeza sobre os sentimentos dele sobre mim, ele me olha com amor e algo mais que eu não sei diferenciar, acaricio seu rosto e o puxo colando nossos corpos, agora e pela primeira vez fazemos amor, chegamos ao orgasmo ao mesmo tempo e ele permanece deitado em cima de mim, acaricio seu cabelo enquanto ainda penso em seu olhar.

-Você gostou?- Ele quebra o silêncio

-Sim-

Ele ergue o corpo e me beija ainda de forma carinhosa, nesse momento meu coração acelera e eu sorrio para ele sem perceber.

-Linda- Ele acaricia meus lábios

O abraço repentinamente e deito minha cabeça em seu ombro, faço isso porque no fundo eu sei que esse carinho é só agora, ele acaricia meu cabelo e beija meu pescoço.

-Infelizmente eu preciso ir querida- E pela primeira vez o querida não soa irônico

-Tudo bem-

Solto ele e sento na cama, ao observa-lo se arrumar percebo que eu estou ferrada, acho que surgiu um sentimento por ele, além da atração física.

-Te espero lá em casa amanhã de manhã, se você não for eu te busco-

-Eu...- Ele me interrompe com um beijo

-Te espero lá-

-Eu vou-

Ele acaricia meu rosto, mas parece hesitante em sair, ele me olha de forma diferente também, ou pode ser só eu querendo me enganar.
Ele beija o topo da minha cabeça sai do meu quarto, tomo outro banho e em nenhum momento eu consigo parar de pensar nos toques e olhares.
Então eu caio em si e uma raiva cresce em mim, eu não posso estar apaixonada por ele, sento na cama e nego isso a mim mesma. Não, nunca isso é impossível, abraço minhas pernas e choro sem saber bem o porquê, Joice entra senta na cama e me abraça

-O que aconteceu minha menina?-

-Eu estou tão perdida-

-O que está acontecendo?-

Não digo nada como vou explicar meus sentimentos se nem eu entendo

Não quer me contar?

Nego com a cabeça -Não sei nem por onde começar-

-Tudo bem, eu preciso fazer o almoço, mas quando quiser contar pode vir falar comigo-

Assinto e ela se retira, fico na cama deitada olhando para o nada, não saio nem pra comer, Joice bate na minha porta muitas vezes mas eu não abro nem respondo.

-Nataly eu tenho que ir, mas se precisar de mim me liga-

Corro e abro a porta -Obrigado- a abraço e volto para a cama

Durante o resto do dia eu permaneço deitada, a noite chega e meus pais também, mas esses não batem na porta permaneço no quarto perdida em meus pensamentos que oscilam entre estou apaixonada pelo Joseph e uma possível gravidez.

Minha SubmissãoOnde histórias criam vida. Descubra agora