Aqui você encontra diversos imagines e reacts com os personagens de Alice In Borderland e com os atores.
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Você
Já faziam-se cerca de 3 semanas desde que cheguei na praia, eu detestava aquele lugar com todas as minhas forças, as pessoas viviam como se estivéssemos no nosso mundo real, sem se preocupar com o que realmente importa, os jogos. Mas de certo modo, até que faz sentido, não sabemos ao certo quando isso irá acabar e se no final ainda sobreviveremos, no final chegava a ser compreensível, mas certas atitudes eram desnecessárias.
Eu planejava sair dali o mais rápido que eu conseguisse, mas infelizmente sozinha era impossível, o chapeleiro estava morto e a milícia no comando, o que tornava tudo muito difícil, mas era o melhor momento, a paz naquela praia não duraria por muito tempo, visto que os milicianos são extremamente burros, não duvido se em breve acontecer uma chacina.
E aqui estou eu, caminhando até o quarto de Arisu. Nos tornamos relativamente próximos desde que eu cheguei, ele é inteligente e bastante estrategista, seria bom manter alguém assim ao meu lado, sem contar que ele é honesto e apresenta ser leal ao seus amigos e neste momento é tudo que eu preciso.
Há alguns dias atrás Chishiya me procurou propondo um acordo, onde eu roubaria as cartas da suíte real e entregaria para ele, mas claro, eu poderia escolher algo em troca, ainda não tinha muita certeza do que eu pediria, mas já tenho algo em mente. Mesmo tendo um acordo com o loiro, não confio nem um pouco nele, já que é famoso por demonstrar indiferença e pensar apenas em si mesmo, e é óbvio que ele poderia armar algo para mim, por isso estou aqui.
Bati na porta a minha frente e esperei por uma resposta.
-S/N? O que está fazendo aqui? – Perguntou-me Arisu, assim que abriu a porta me lançando um olhar curioso.
- Preciso da sua ajuda – Fui direto ao assunto, não tinha muito tempo. Segundo Chishiya, Aguni iria discursar no pátio central e eu deveria usar esse tempo para roupar as cartas. – Fiz um acordo com Chishiya, vou roubar as cartas da suíte real pra ele – Disse sussurrando, enquanto olhava ao redor.
- O QUÊ? E se alguém te pegar? Vai mesmo confiar nele? – Ele estava afoito, me olhava como se eu fosse a pessoa mais maluca que ele já conheceu e talvez eu fosse.
- Eu não confio nele, é por isso que preciso da sua ajude. Toma – Entreguei um radio de comunicação para ele, eu havia achado no meu último jogo e pensei que seria útil, de fato era. – Eu quero que você fique do lado de fora da suíte, se alguém estiver chegando perto, você me avisa.
