Existe uma lenda que diz que o ser humano perfeito tinha quatro braços, quatro pernas e duas cabeças. E que os deuses com inveja de sua perfeição o dividiram, mas sua alma...Essa continuou sendo uma só.
Olá meus amores!! Estão preparados para esse final?!
Primeiramente, desculpem de novo a demora, acabou que eu tive que reescrever esse capítulo todinho porque não estava gostando do ritmo dele :/ mas agora eu entrego a vocês um capítulo que na minha humilde opinião fecha com chave de ouro essa história.
Segundo: Dia 13/10 é meu aniversário, quem quiser me dar muitos comentários de presente fique a vontade kkkkkkkkkk não custa nada e vão me deixar muito muito feliz!
Terceiro: Nos vemos em anúncios importantes nas notas finais.
Boa Leitura!!
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Grécia Antiga
O vento frio do alto da montanha vinha de encontro ao seu corpo, o horizonte onde deveria agora ter um sol nascente só se vinha escuridão. Trovões soavam por toda a floresta e rojões de raios clareavam o campo de batalha.
Um exército de cem soldados marchava em direção as planícies, todos segurando espadas divinas como se a vida estivesse bem ali, naquela espada, e não seria besteira dizer que de fato estava.
O zumbido perturbante de diversos cintilares de espadas e o grito de horror dos corpos sendo separados em batalha fizeram com que uma lágrima rolasse pelo rosto de ambos.
Foi então que um espaço de nuvens no céu se abriu, lá do alto com toda prepotência descia Zeus carregando seu imponente raio, seu olhar continha puro desgosto em observar os impuros que morriam debaixo de seus pés.
Os olhares se cruzaram com o rosto do deus e o cabo de suas espadas foi apertado com mais força. As pernas em perfeita sincronia avançando sem quaisquer hesitações.
Se deveriam morrer, então que morressem lutando por aquilo que acreditavam: Por amor e pela liberdade.
~ // ~
Depois de toda aquela confusão e algumas poucas explicações para Bhakti e Jom, Gulf puxou Mew para terem uma conversa sozinhos no templo. Ambos precisavam resolver as coisas, mas Gulf estava extremamente nervoso e Mew conseguia sentir isso, foi por isso que ele resolveu pegar na mão dele, tentando transmitir confiança.
Sim, Mew estava chateado. Ele não esperava que Gulf fosse tomar uma decisão de tamanha importância sem nem ao menos o consultar, mas dizer que conhecia Gulf era eufemismo, os dois eram praticamente um só. Então Mew tentava analisar a situação pela perspectiva de Gulf e isso lhe dava a compreensão necessária que precisava ter antes de qualquer conversa.
Gulf era o homem do agora, ele era o mais racional entre eles dois, enquanto Mew se movia mais pelas emoções, Gulf pensava e calculava com cuidado todas as possibilidades.
Eles se trancaram no templo e se sentaram, um de frente para o outro, as pernas cruzadas, mas próximas o suficiente para se encostarem umas nas outras. Mew não soltou a mão de Gulf, agora lhe olhava nos olhos.
