Epílogo

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Katherine

             Pego minha menina no colo e beijo sua cabecinha. Minha bebê recém-nascida é linda e é a coisa mais fofa do mundo. Alicia é bem pequenininha e é o centro das atenções aqui em casa. Meus gêmeos são loucos por ela e não conseguem ficar um segundo longe. Eles dizem ser a bebê mais linda do mundo. E ela é sim! Nem preciso dizer o quão apaixonados os pais dela estão. Marcos e Alexandre estão bobos com ela e a tratam como se ela fosse muito frágil.

             Ela por enquanto é frágil sim, mas vai ser forte e muito bem empoderada. Quando começa a chorar, eu exponho meu seio, agora gigante, e tento pôr o máximo possível na boca dela. Minha menina faz a pega certa e até hoje não tive problemas de dor quando amamento a gordinha. David só faltava arrancar o bico do meu seio. Passo a mão em sua cabecinha cheia de cabelinhos e sorrio.

             Observo os cachorros eufóricos e bem animados, eles amam bebês! Como os meninos não param de pedir, eu os deixo subirem na cama para ficarem perto da minha coisinha mais fofa, mas nem tanto. Amora, a minha gordinha fica mais perto da Alicia por que é uma teimosa.

              – Mamãe, depois que a Alicia mamar eu posso pegar ela no colo? – Christian pergunta com os olhos brilhando enquanto faz carinho no Maley. Deid chega mais perto de mim na cama assim como ele.

             – Ah, não, mamãe. É minha vez. Christian já a pegou demais.

             – Peguei nada, Deid!

             – Foi sim!

             – Não foi!

             – Chega! Os dois – Marcos fala com sua voz grave – Eu vou pegar ela no colo depois. Vocês ficaram o dia todo com ela. Papai chegou agora do trabalho.

             Dou risada deles e me ajeito melhor na cama. Alexandre arruma os travesseiros para mim e me beija depois disso. Sorrio por estar muito feliz e olho para os quatro. Agora não sou mais a única menina da família... Ganhamos outra e com orgulho. Mas também é a última. Fechei a fábrica. Esses gêmeos me dão trabalho e essa pequena também vai dar. Alicia não foi planejada, quer dizer, foi e não foi. Marcos e Alexandre queriam muito uma menina, ambos sempre quiseram ter uma filha e eu parei de tomar minhas pílulas, gostamos de transar sem camisinha e quando descobrimos foi incrível, eles se encheram de esperança e torceram para que finalmente nossa bebezinha viesse.

             – Desse jeito, vamos ter que fazer outra bebê. Uma para cada gêmeo – Marcos diz e pega o Christian no colo. Ele beija o filho e olha para mim. – Olha como a mãe de vocês é linda!

             – Se a mamãe é linda assim a Alicia também vai ser! – Deid diz no colo do Ale.

             – Com certeza. Vai ser a cara da mamãe. Só vamos torcer para ela não soltar pum quando dorme.

             Ouço o couro das gargalhadas. Abro a boca sorrindo e olho para o Marcos.

             – Marcos! Eu não solto pum...

             – Solta sim, mamãe. – Dou risada e vejo que Alicia já terminou de mamar.

             Depois de tanto rir, meus quatro homens discutem para saber quem vai pegar ela no colo. Fico observando os quatro e sorrio. Que família mais linda que eu tenho. Quando finalmente entram em consenso eu ponho minha bebê no colo do Christian. Eles vão revezar e cada um vai ter seu tempo. Adorei ter uma menina, ela é a filhinha dos papais, vai ser protegida com unhas e dentes, mas ainda vai ser minha princesa linda. Só minha. Beijo a testa dos meus gêmeos e depois dou um selinho nos meus maridos. Eu amo tanto eles.

Entre Quatro Paredes. Vol II. Parte I Onde histórias criam vida. Descubra agora