⸗ 0̶3̶𝑨 𝒂𝒃𝒆𝒍𝒉𝒂 𝒅𝒂 𝒏𝒆𝒗𝒆ˎˊ˗

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Lila acordou pela manhã como todos os dias, porém dessa vez amaldiçoando o acontecido

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Lila acordou pela manhã como todos os dias, porém dessa vez amaldiçoando o acontecido. Ela havia tido outro pesadelo. "Como um pequeno acontecimento pode fazer um grande estrago?" "Simples, o azar voltou a me perseguir." Pensara a morena enquanto não tinha coragem para se levantar da cama. Por sorte ___ ou falta de sorte ___ A Banner acordou mais cedo do que deveria.
Então se aproveitou da situação para fazer um chá. Momentos de paz e calma antes de se arrumar para a escola eram raros, então ela se sentiu obrigada a aproveitar, nem que seja um pouco, porém seria ótimo aproveitar.

Após fazer um simples chá, a morena se apoiou na janela observando o pouco movimento em sua rua. Porém, ao ver uma pequena moça ruiva atravessar a rua, lembrou-se de sua outra ruiva. Aquela que a deixava loucamente confusa sobre seus sentimentos; aquela que a deixava horas e horas presa em seus próprios e inúmeros pensamentos. Lila não podia tomar muitas atitudes sobre oque sentia, isso a deixava triste. Como uma Banner poderia em algum momento ser covarde? Lila torcia para que em algum momento Lucas, um menino pouco conhecido pela morena, apenas deixasse de amar Max.

Por que Max não podia simplesmente largar-se de Lucas e se acolher em Lila? A Banner sabia que aquilo era errado, não podia se viciar ___ como drogada ___ em alguém que nem se quer conhecia direito. Por que a ruiva tinha esse efeito hipnótico sobre a gentil e ingênua Lila? De tanto pensar e não se concentrar a morena mal percebeu que já haviam se passado vinte minutos. Ao lavar a quarta e última xícara de chá, pôde ouvir seu relógio disparando um tenebroso alarme diário. Aquele som entrava em qualquer tímpano com intenção de o explodir por completo. Lila já estava particularmente pronta, então não teve tanta pressa quanto a seu pai.

[...]

O terceiro tempo de geografia estava prestes a acabar. Lila realmente não conseguia entender, porém seu ódio por essa matéria era mortalmente frustrante.
Quando ao sair finalmente de sala, Lila procurou seu 'quase grupo' de amigos, até porque, isso é uma boa definição para a relação deles, acabou perdendo equilíbrio. Seu arredor estava turvo, e se sentiu fraca, porém ao recuperar sua noção, a morena teve alguns flashbacks. Eram situações confusas e embaralhadas. Soavam mais como antigas lembranças, mas outro sinal escolar repentino a tirou de seus pensamentos difusos.
Ao encontrá-los, a morena se sentou entre Will e Dustin de frente para Max. A Banner não conseguia decifrar o porquê de ficar com tamanha vergonha por apenas estar de frente a frente a ruiva. O resto das pessoas ali sentadas falavam sobre algo que Lila não conseguia entender muito bem, porém ao se lembrar que Dustin ___ seu Porto Seguro em Hawkins ___ não estaria ali para conforta-lá. Pensou em ficar com Robin, a mesma disse que tiraria férias pois outras pessoas iriam a substituir, entretanto tal também disse que preferiria trabalhar nas férias escolares pra ganhar uma 'grana extra. Lila não queria atrapalhar as férias dos veteranos naquela cidade, portanto ela também não queria se sentir sozinha, mesmo que soubesse que já havia se acostumado a isso por conta das mudanças repentinas de sua mãe.
— Lila? — Uma voz conhecida a chamou como um anjo. — Sim? — A novata respondeu confusa. — O que você ainda não fez aqui, em Hawkins? — Will a perguntou, aparentemente pela segunda vez. — Eu ainda não desfrutei do cinema de Starcourt Mall. Sabe, parece bem organizado então estou ansiosa para estreia-lo. — O respondi calmamente enquanto me lembrava de quando passei em frente ao mesmo. — Lá é realmente bem legal, pode ir junto a nós um dia. — Will me convidou gentilmente, mas não conseguia parar de reparar na face mal humorada de Mike. — Não conseguem ver? Ela já atraiu todos. Sabe Dustin, você nem deve se lembrar direito dela. Nem sabe se ela é realmente legal. Como já enfia ela no meio desse grupo de repente? Isso é bem burro para alguém inteligente. Não vou aceitar isso, e não me importo de estar sendo visto como arrogante — Mike cuspiu todas essas palavras de uma só vez. Por incrível que pareça já estava esperando isso dele, ele sempre me olhava desconfiado ou com desgosto. Pelo meu bem apenas algumas palavras me machucaram, o resto não dei tanta importância. — Sabe Mike, você tem razão — Disse me aproximando dele. — , porém agora eu faço parte desse grupo você queira ou não. Então ao invés de chamar alguém de burro olhe para você mesmo e essa sua explosão de testosterona. — Eu sei que peguei pesado, porém ele é do tipo que late e não morde, então só de falar a verdade rosto a rosto já é mais que o suficiente para ele parar de ser um idiota. Pude ver de recanto Max com a boca entreaberta ao lado de Lucas que mantinha seus olhos arregalados. Não queria chamar muita atenção, então simplesmente peguei minhas coisas e dei a velha desculpa dizendo que iria beber água.
Senti alguém me seguir então me virei para o mesmo. Ao dar meia volta, vi Max parada apenas me encarando, ela prendia seu cabelo em um coque, e céus, ela fica linda assim. O sol que entrava por uma pequena janela refletia em seus fios ardentes como o fogo, ficando-os ainda mais chamativos.
— Oi, de novo. — Disse Max meio descontraída. — Oi, tudo bem? — Sim na verdade. Só vim te dizer que aquilo foi incrível. — A ruiva disse claramente animada. — ah, sim. Desculpe-me por aquilo. — Que nada. Sempre sonhei pelo momento que alguém além de mim falasse com Mike desse jeito. Ele é idiota, desse tipo que paga de durão mas no final chora igual a um bebê. — Mayfield disse isso arrancando uma risada minha e uma gargalhada da mesma. — Eu geralmente não sou muito de falar, quase ninguém conhece minha voz — Disse isso enquanto ria, porém percebendo que a ruiva prestara muita atenção. — , porém quando alguém me julga ou me maldiz tenho que me defender. Minha mãe dizia "seja boa, mas não seja boba. Desse jeito irá adquirir respeito e gentileza." Na maior parte das vezes funciona. — Tipo uma abelha da neve. — Max disse sorridente deixando a morena confusa. — Como assim abelha da neve? — Lila pergunta confusa e a ruiva a explica pacientemente. — Uma vez, minha avó disse que na Carolina do Norte existe uma espécie de abelha que não é perigosa a outros seres vivos, porém quando ameaçada, ela é contaminada por um veneno mortal, assim atacando seu predador. Geralmente as vítimas dessas abelhas não sobrevivem. Tanto animais quanto humanos. Porém isso é lenda, a abelha da neve não existe, mesmo assim é uma boa comparação. — Realmente é uma história interessante. Talvez todos nós sejamos abelhas da neve. — Lila completou dando ênfase.
— Talvez...

[...]

Estava quase inconsciente quando alguém bateu na porta quatro vezes seguidas me tirando do meu quase cochilo. Eram 16:29, quem visita alguém a esse horário? Contra a vontade de Banner, a mesma desceu e abriu a porta principal, dando de cara a cara com Dustin que parecia receoso.
— Anh, oi..? — O encarei confusa. — Oi, eu quis vir aqui para me desculpar pelo Mike. Sabe, ele é muito fechado e não aceita mudanças muito bem, só que dessa vez ele passou dos limites... — O louro disse cabisbaixo. — Tudo bem! — Disse acalmando o garoto que parecia preocupado com minha reação em relação a Mike.
— Jura? Eu não quero que fique chateada. Você acabou de chegar e não foi muito bem recebida, então queria ter certeza que você está bem. — Handerson  terminou a frase me cedendo um sorriso amigável, qual eu retribui.
— Amigos?
— Amigos!
O respondi logo antes de abraçá-lo.

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1800 𝒑𝒂𝒍𝒂𝒗𝒓𝒂𝒔‧₊˚
𝗡𝗲𝘀𝘁𝗲 𝗰𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼, 𝗲𝘂 𝘃𝗶𝗺 𝗮 𝘂𝘀𝗮𝗿 𝘂𝗺𝗮 𝗺𝗶𝘀𝘁𝘂𝗿𝗮 𝗱𝗲
'𝗻𝗮𝗿𝗿𝗮𝗱𝗼𝗿 𝗼𝗯𝘀𝗲𝗿𝘃𝗮𝗱𝗼𝗿 𝗲 '𝗻𝗮𝗿𝗿𝗮𝗱𝗼𝗿 𝗽𝗲𝗿𝘀𝗼𝗻𝗮𝗴𝗲𝗺.
。゚・ 𝘍𝘪𝘤𝘰𝘶 𝘣𝘰𝘮 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘭𝘦𝘪𝘵𝘶𝘳𝘢? ˚

𝗢𝗯𝗿𝗶𝗴𝗮𝗱𝗮 𝗽𝗲𝗹𝗮𝘀 𝗾𝘂𝗮𝘀𝗲 100 𝗹𝗲𝗶𝘁𝘂𝗿𝗮𝘀! 🤍

𝗢 𝗺𝗲𝘂 𝗪𝗮𝘁𝘁𝗽𝗮𝗱 𝗵𝗮𝘃𝗶𝗮 𝘁𝗿𝗮𝘃𝗮𝗱𝗼,
𝗲𝗻𝘁𝗮̃𝗼 𝘁𝗶𝘃𝗲 𝗾𝘂𝗲 𝗿𝗲𝗶𝗻𝗶𝗰𝗶𝗮𝗿 𝗮𝗹𝗴𝘂𝗺𝗮𝘀 𝗰𝗼𝗶𝘀𝗮𝘀.
𝗣𝗼𝗿 𝗶𝘀𝘀𝗼 𝗺𝗶𝗺𝗵𝗮 𝗶𝗻𝗮𝘁𝗶𝘃𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝘃𝗲𝗶𝗼 𝗮 𝗳𝗶𝗰𝗮𝗿,
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𖣯 𝐦𝐲 𝐦𝐀𝐱 ━━ 𝐒𝐓Onde histórias criam vida. Descubra agora