A Filha de um Gênio - Boku No Hero [HIATUS]

Capítulo 39

Vortei, família!

Sentiram minha falta?

Eu tava bem em dúvida de como ia desenrolar esse capítulo mas eu não queria deixar vcs muito tempo sem, então aqui estamos.

Caso não tenham visto, eu postei a playlist da história, tá logo depois do Aviso e os links estão na minha bio, vão dar uma olhadinha :)

É isso! Boa leitura.

— O futurista, cavalheiros! O futurista está aqui. — Berrou Clint ao ver o homem que havia atravessado a porta, sem olhá-lo diretamente e abaixado ao lado da cama temporária. — Ele vê tudo e sabe o que é melhor para cada um de vocês, vocês querendo ou não. — E cuspiu no chão.

Tony se aproximou com um suspiro, achando um absurdo ver um amigo tão próximo em um lugar como aquele, junto com todos os outros do time do Capitão América. Olhou de relance para Wanda, que fora forçada para dentro de uma camisa de força e com um aparelho na altura de seu pescoço que iria distribuir cargas elétricas caso ela fizesse algum movimento em falso.

Pensou se seria isso que aconteceria com a sua filha caso ela tivesse se entregado e ele não tivesse tempo o suficiente para convencer o Ross de que era uma péssima ideia fazer aquilo.

— Dá um tempo, Barton. — Pediu, praticamente colado na grade da cela extremamente protegida do arqueiro. — Eu não tinha ideia que colocariam vocês aqui. Não num presídio de segurança máxima no meio do oceano, esse lugar é para maníacos, pra...

— Criminosos. — Completou Clint, se levantando preguiçosamente e passando a se aproximar do vidro com sua postura nada profissional e respeitosa. — Eu acho que "criminosos" é a palavra que está procurando, Tony. Não é? Ela não era usada para mim. Nem pro Sam ou pra Wanda; e depois de um bom tempo não era usada para sua filha. Mas aqui estamos.

— Por que violaram a lei. — Tony rebateu, ignorando a provocação em relação à Lorde que o homem fizera. — Não forcei vocês. Vocês conheciam e violaram. — O de olhos claros ignorava as palavras, cantarolando uma música infantil enquanto o dava as costas. — Olha, eu não entendo. Você é um homem crescido, tem esposa e filhos, por que não pensou neles antes de escolher o lado errado? 

O arqueiro se virou com força, batendo no metal da porta, causando um estrondo pelo lugar, enquanto o bilionário o ignorava e seguia caminhando para o lado, passando pela cela de Scott, que fez uma tentativa falha de alfinetá-lo.

Parou na frente da cela de Sam, que estava de costas para o vidro, logo de cara se recusando e falar com o mais velho, mas as primeiras palavras vieram dele.

— Como está o Rhodes?

— Vão levá-lo para o departamento médico de Columbia amanhã. Vamos torcer. — Respondeu, suspirando apenas de pensar no estado de seu amigo. — Precisa de alguma coisa? Eles te deram comida?

O rosto machucado de Sam virou-se para o mais velho, com deboche estampado em cada linha de sua expressão.

— O que é isso? A jogada de policial bom?

— Eu só preciso saber exatamente para onde o Steve e a Lenora foram.

Sam começou a se aproximar, tirando as mãos do bolso. — Então é bom você trazer o policial mau, por que vai ter que pegar pesado comigo pra tirar alguma informação. — Falou, enquanto Tony mexia no relógio em seu pulso com rapidez.

— Opa, acabei de cortar o áudio da vigilância. — Informou com calma, surpreendendo o mais alto. — Temos uns 30 a 40 segundos até que eles percebam que não é uma falha técnica. Olha aqui. — Apertou mais dois botões, abrindo e projetando a imagem do psicólogo morto na banheira que havia visto mais cedo em seu helicóptero. — Esse é o homem que deveria ter entrevistado o Barnes; claramente eu cometi um erro, Sam. Eu estava errado.