⏳ Goles de bebida e confusão a mais⏳

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Boa madrugada, pessoal!
Aproveitaram o niver do Jiminnie? Eu tirei uma folga!

Espero que gostem do capítulo! Boa leitura 💜

[⏳]


Kitty ainda tinha suas dúvidas em relação a AgustD.

O gângster moreno estava bem disposto, ok, mas não conseguia esquecer a forma como havia falado com ele.

Jimin, ele pensou.

Não era uma coisa muito natural ouvir aquele nome saindo pela boca alheia. Jimin não usava seu nome de registro desde que havia entrado para a vida do crime. Mesmo antes de começar a encarar AgustD de frente, o jovem já tinha extinguido qualquer documento que pudesse associá-lo à sua família de sangue.

Eles tinham dinheiro, era bem verdade. Eles eram muito ricos.

Mas Jimin havia levado parte da herança da família para o outro lado do mundo. Ele não tinha nada nem ninguém a quem se apegar. Pelo menos não até conhecer AgustD.

Jimin vivia bem, com dinheiro para esbanjar uma vida toda, rendendo em uma conta fora de seu país de origem e também fora da Coreia, onde não podia ser rastreado.

Ele poderia ter uma vida tranquila, se assim quisesse, mas não era o suficiente.

Tanto gostava de estar nas ruas de Seul, sob a noite escura ou com luzes e sirenes ligadas atrás de seu rastro que até quando não precisava sair para negociar, ele ia até onde AgustD estava.

KittyGang era insistente, realmente. Mas a paixão dentro dele era tão real e verdadeira que até começava a ficar empolgado com a idéia de encontrá-lo.

Talvez aquela trégua fosse uma coisa boa, afinal.

Sem muita dificuldade, Kitty comunicou que desejava vê-lo para negociar. AgustD propôs que se vissem na mesma boate em que estavam no dia em que passado e presente trocaram mais uma vez.

Kitty não ficou muito confortável, a princípio, mas D insistiu. Dizendo a ele que era um local movimentado, que eles conseguiriam manter a neutralidade.

O rosado achou razoável. Havia civis, testemunhas e ele confiava em seu taco. Se AgustD tentasse alguma gracinha, ele não pensaria duas vezes para revidar.

Naquela noite, antes de pegar as chaves do galpão disfarçado onde guardava sua moto e outros “materiais”, Kitty caprichou no perfume, no fixador de cabelo e no brilho labial. Tudo bem que ia tratar de negócios, mas ele podia fazer isso como um mendigo ou como uma estrela do pop. E ele, particularmente, preferia a segunda opção.

Seus guarda-costas o acompanharam até o local, seguindo de moto, assim como ele, com suas armas dentro dos casacos.

Kitty amava aquela sensação de ter o mundo aos seus pés outra vez. Ele tinha isso com o rei, ele tinha até servos! Mas não era ele quem dava as ordens no final das contas e KittyGang não dependia de ninguém.

Minutos ligeiros o levaram até a boate acordada e os olhos curiosos não o deixaram por um segundo. Ele revirou os olhos. Com certeza esperavam pelo homem que tinha ido até ali com AgustD e não por ele. Os dois capangas que levou consigo abriram caminho e ele pôde passar por entre as pessoas sem preocupações.

Alguns cochichos não puderam ser evitados, afinal, aquele era um dos territórios de D. Ele estava ali como um convidado.

O dono da boate o recepcionou como se o conhecesse, com sorrisos e brincadeiras que ele nunca permitiria antes, mas, lembrou-se que deveria entrar no teatro, e se fosse para fingir que estava bem com D, ele o faria crer naquele circo.

Através do Tempo [YoonMin] ⏳Onde histórias criam vida. Descubra agora