- O que a polícia diria a isso?
- Não tem que meter a merda da polícia nisso!
- Cala a bosta da tua boca Chase! A garota aqui é melhor que você!
Essa eu gostei, eu estava me sentindo, aquela frase que ele disse não saia da minha cabeça, voltando ao assunto:
- Se eu ligar para a polícia e dizer que tem dois indiozinhos brincando de detetive, aí vocês vão pro fundo do poço!
- Seu filho da...
- Duvido você ligar, olha aqui seu parasita tem um psicopata matando as pessoas, e com a sua ajuda podemos pegar ele.
- Por favor cara, ajuda a gente.
- Está bem, está bem!
E meu celular começou a tocar, fui ver, era o João, atendi:
- Alô! Oi João, o que você quer?
Desliguei e disse para Chase o que eu soube, e ele falou:
- Vai lá, eu falo para você o que eu descobrir!
- Obrigada Chase, você é o melhor!
E a gente se abraçou, e eu fui até a lanchonete, onde o João pediu pra mim encontrar ele e ver o que houve, cheguei lá, ele estava chorando, dei um abraço nele e disse:
- Eu só ouvi os gritos, e quando eu fui lá, estavam sem as orelhas, tem muito sangue.
- João eu sinto muito que você passou por isso.
- Agora você está aqui né!
- Mas foi o seus pais?
- Não, vem eu te levo até lá!
- Não é melhor pra você ficar aqui? Eu chamo a polícia e eu vou com eles!
- Tá tudo bem, vamos!
Chegamos lá, era o senhor e a senhora Miller, foram assassinados, quando eu vi a cena, eu quase chorei, mas o Chase chegou, fui até ele, achei meio estranho ele ter me achado, quando me viu me abraçou, a gente se olhou e...rolou, nós nos beijamos, e depois de passar esse lindo momento, eu perguntei a ele o que tinha descoberto:
- O Dan me disse que a Natasha vendia drogas do tal de caveira noturna.
- E como a gente fala com esse tal de caveira noturna?
- Aí teríamos que fingir que vamos traficar, mas se ele descobrir...
- Podemos ser executados!
João chega correndo até a gente e fala:
- Ei! A polícia tá aqui!
- O que? Como?
- Acho que os vizinhos ouviram os gritos e chamaram.
- Merda! Vamos até eles para não levantarmos suspeitas!
Chegamos até uma viatura, e um homem de terno, bem elegante, uns 30 anos eu acho, ele veio bem perto da gente e disse:
- Boa noite meus jovens! Posso saber o que está acontecendo aqui?
- Acho melhor o senhor ver com seus próprios olhos.
Esse homem era o detetive Nelson, determinado e não desiste fácil dos seus casos, ele ia de cabeça em tudo, entramos na casa e mostramos ao detetive os corpos, ele assustado fala:
- Meu anjo amado! Quem são?
- São os Miller, o João ouviu os gritos e me chamou.
- Por quê?
- Eu e meu amigo Chase estamos tentando achar quem é o assassino!
- Então, estão brincando de detetive agora?
- Não! Estamos tentando ajudar!
- Quer saber? Vão para casa, fiquem com a família de vocês e deixa isso com os profissionais!
Chase olha bravo para ele e fala:
- Mas nem ferrando!
E começaram a discutir, enquanto eu notava algo estranho no peito da senhora Miller, então eu levantei a blusa dela, havia uma tatuagem, feita recentemente, um S, mas do que? Chamei o detetive:
- Detetive, olha isso!
- O que uma tatuagem?
- Acho que foi feita pelo assassino, ainda tem algumas gotas de sangue.
- O bravinho levanta a blusa do outro ali!
E sim, havia outro S, mas eu não sabia o por que:
- Detetive Nelson, por que essas letras?
- Acho que ele quer dar alguma pista da próxima vítima.
- Bem pensado garoto!
- Acho que ele quer falar alguma coisa, e eu vou descobrir!
- Não vai não!
- O que? Eu descobri uma pista que você e sua equipe iam demorar um ano do jeito que são lerdos e imprestáveis, e você querendo ou não eu vou continuar até eu achar esse psicopata!
Deixei o detetive sem palavras, bem que ele merecia, me despedi do João, e Chase me deixou em casa, e eu perguntei a ele:
- Chase, você acha que vamos descobrir quem é o assassino?
- É claro, eu sempre vou estar aqui para te ajudar.
- Obrigada Chase, significa muito pra mim.
E nos beijamos, várias e várias vezes, aquela hora ali com o Chase, foi mágico, eu nunca senti algo que nem aquela noite, eu nem consegui dormir.
Acordei com minha mãe me chamando, eu levantei e perguntei:
- O que foi mãe? O diretor me ligou dizendo que as aulas retornaram!
- Ah não!
Cheguei na escola e vi Chase na porta me esperando, nos beijamos e falei:
- Chase como assim as aulas voltaram? Nem descobriram quem é o assassino!
- Eu sei meu bem, mas o diretor decidiu reabrir as portas.
- Isso vai atrapalhar muito a nossa investigação.
E Vênus e Emily chegam e me abraçam e Vê fala:
- Por todas as bruxas da terra! Por onde você andou garota?
- Eu e Chase andamos investigando as mortes para descobrir quem matou a Natasha e a Pâmela!
- Sem a gente? Estou arrasada!
- Você nem ia ajudar muito mesmo!
- Cala boca seu ogro!
- Chase eu acho que a Vênus e a Emily iriam ajudar muito.
- Você que manda chefe.
Fomos para a sala de aula, e do nada a senhora Braya invadiu a nossa sala gritando:
- Ela está morta! Está morta!
Eu e Chase nos levantamos e eu perguntei:
- Quem está morta?
- A Kylie, ela está sem...
- As orelhas?
- Sim!
- Com licença professor, vem Chase!
E fomos até a sala de música, e era verdade, a Kylie do terceiro ano estava morta, eu abracei o Chase, e ele me disse:
- Está aqui na escola, e só a gente pode acha-lo!
- Sim Chase, só a gente!
Então eu fui até a senhora Braya e perguntei a ela:
- Sinto muito senhora Braya, mas tenho algumas perguntas, se importa?
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𝐁𝐥𝐮𝐞𝐝𝐚𝐥𝐞
Misterio / SuspensoUma garota e seus amigos tentam resolver uma série de assassinatos e encontrar o serial killer pro trás disso, e tentar salvar sua cidade.