█║▌║✨✬ 𝐂𝐚𝐩í𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟑 ✬✨║▌║█

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  - O que a polícia diria a isso?

- Não tem que meter a merda da polícia nisso!

- Cala a bosta da tua boca Chase! A garota aqui é melhor que você!

  Essa eu gostei, eu estava me sentindo, aquela frase que ele disse não saia da minha cabeça, voltando ao assunto:

- Se eu ligar para a polícia e dizer que tem dois indiozinhos brincando de detetive, aí vocês vão pro fundo do poço!

- Seu filho da...

- Duvido você ligar, olha aqui seu parasita tem um psicopata matando as pessoas, e com a sua ajuda podemos pegar ele.

- Por favor cara, ajuda a gente.

- Está bem, está bem!

  E meu celular começou a tocar, fui ver, era o João, atendi:

- Alô! Oi João, o que você quer?

  Desliguei e disse para Chase o que eu soube, e ele falou:

- Vai lá, eu falo para você o que eu descobrir!

- Obrigada Chase, você é o melhor!

  E a gente se abraçou, e eu fui até a lanchonete, onde o João pediu pra mim encontrar ele e ver o que houve, cheguei lá, ele estava chorando, dei um abraço nele e disse:

- Eu só ouvi os gritos, e quando eu fui lá, estavam sem as orelhas, tem muito sangue.

- João eu sinto muito que você passou por isso.

- Agora você está aqui né!

- Mas foi o seus pais?

- Não, vem eu te levo até lá!

- Não é melhor pra você ficar aqui? Eu chamo a polícia e eu vou com eles!

- Tá tudo bem, vamos!

  Chegamos lá, era o senhor e a senhora Miller, foram assassinados, quando eu vi a cena, eu quase chorei, mas o Chase chegou, fui até ele, achei meio estranho ele ter me achado, quando me viu me abraçou, a gente se olhou e...rolou, nós nos beijamos, e depois de passar esse lindo momento, eu perguntei a ele o que tinha descoberto:

- O Dan me disse que a Natasha vendia drogas do tal de caveira noturna.

- E como a gente fala com esse tal de caveira noturna?

- Aí teríamos que fingir que vamos traficar, mas se ele descobrir...

- Podemos ser executados!

  João chega correndo até a gente e fala:

- Ei! A polícia tá aqui!

- O que? Como?

- Acho que os vizinhos ouviram os gritos e chamaram.

- Merda! Vamos até eles para não levantarmos suspeitas!

  Chegamos até uma viatura, e um homem de terno, bem elegante, uns 30 anos eu acho, ele veio bem perto da gente e disse:

- Boa noite meus jovens! Posso saber o que está acontecendo aqui?

- Acho melhor o senhor ver com seus próprios olhos.

  Esse homem era o detetive Nelson, determinado e não desiste fácil dos seus casos, ele ia de cabeça em tudo, entramos na casa e mostramos ao detetive os corpos, ele assustado fala:

- Meu anjo amado! Quem são?

- São os Miller, o João ouviu os gritos e me chamou.

- Por quê?

- Eu e meu amigo Chase estamos tentando achar quem é o assassino!

- Então, estão brincando de detetive agora?

- Não! Estamos tentando ajudar!

- Quer saber? Vão para casa, fiquem com a família de vocês e deixa isso com os profissionais!

  Chase olha bravo para ele e fala:

- Mas nem ferrando!

  E começaram a discutir, enquanto eu notava algo estranho no peito da senhora Miller, então eu levantei a blusa dela, havia uma tatuagem, feita recentemente, um S, mas do que? Chamei o detetive:

- Detetive, olha isso!

- O que uma tatuagem?

- Acho que foi feita pelo assassino, ainda tem algumas gotas de sangue.

- O bravinho levanta a blusa do outro ali!

  E sim, havia outro S, mas eu não sabia o por que:

- Detetive Nelson, por que essas letras?

- Acho que ele quer dar alguma pista da próxima vítima.

- Bem pensado garoto!

- Acho que ele quer falar alguma coisa, e eu vou descobrir!

- Não vai não!

- O que? Eu descobri uma pista que você e sua equipe iam demorar um ano do jeito que são lerdos e imprestáveis, e você querendo ou não eu vou continuar até eu achar esse psicopata!

  Deixei o detetive sem palavras, bem que ele merecia, me despedi do João, e Chase me deixou em casa, e eu perguntei a ele:

- Chase, você acha que vamos descobrir quem é o assassino?

- É claro, eu sempre vou estar aqui para te ajudar.

- Obrigada Chase, significa muito pra mim.

  E nos beijamos, várias e várias vezes, aquela hora ali com o Chase, foi mágico, eu nunca senti algo que nem aquela noite, eu nem consegui dormir.

Acordei com minha mãe me chamando, eu levantei e perguntei:

- O que foi mãe? O diretor me ligou dizendo que as aulas retornaram!

- Ah não!

Cheguei na escola e vi Chase na porta me esperando, nos beijamos e falei:

- Chase como assim as aulas voltaram? Nem descobriram quem é o  assassino!

- Eu sei meu bem, mas o diretor decidiu reabrir as portas.

- Isso vai atrapalhar muito a nossa investigação.

  E Vênus e Emily chegam e me abraçam e Vê fala:

- Por todas as bruxas da terra! Por onde você andou garota?

- Eu e Chase andamos investigando as mortes para descobrir quem matou a Natasha e a Pâmela!

- Sem a gente? Estou arrasada!

- Você nem ia ajudar muito mesmo!

- Cala boca seu ogro!

- Chase eu acho que a Vênus e a Emily iriam ajudar muito.

- Você que manda chefe.

  Fomos para a sala de aula, e do nada a senhora Braya invadiu a nossa sala gritando:

- Ela está morta! Está morta!

  Eu e Chase nos levantamos e eu perguntei:

- Quem está morta?

- A Kylie, ela está sem...

- As orelhas?

- Sim!

- Com licença professor, vem Chase!

  E fomos até a sala de música, e era verdade, a Kylie do terceiro ano estava morta, eu abracei o Chase, e ele me disse:

- Está aqui na escola, e só a gente pode acha-lo!

- Sim Chase, só a gente!

Então eu fui até a senhora Braya e perguntei a ela:

- Sinto muito senhora Braya, mas tenho algumas perguntas, se importa?

𝐁𝐥𝐮𝐞𝐝𝐚𝐥𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora