capitulo 2

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Henrique narrando

Natal, Ano Novo, meu aniversário, o aniversário dela, os finais de semana, nosso aniversário de namoro.  Nada fazia sentido sem ela, não dizendo que eu me privei de tudo, não... Pelo contrário, eu comemorei por ela. Nossas ligações já não são constantes como antes mas nada que apague o nosso amor, pelo menos por aqui

Não sei como anda o coração dela lá, a única certeza é que eu amo ela mais que tudo, que o que for pra ser vai ser, seja juntos ou separados, eu sempre vou amar essa mulher, um ano sem ela foi difícil demais, um ano sem a presença dela já estava virando uma tortura, um ano sem os beijos, sem suas carícias, hoje finalmente é o dia dela voltar ao Brasil

Juliano: eai manin? Não vai ir buscar ela no aeroporto

Henrique: não sei não, não sei se tô pronto pra ver ela agora, se tudo vai ser como era antes, eu tenho muito medo

Mohana: mas ela vai tá te esperando cunhado...

Eu estava no meu apartamento e meu irmão estava aqui com a minha cunhada e minha sobrinha

Henrique: eu sei disso, mas e se ela não quiser me ver

Mohana: não fale besteira, sabe muito bem que o a Marília mais quer e te ver e reatar o namoro de vocês, vocês se amam demais

Juliano: mano, eu sei como foi difícil esse um ano pra você, longe dela e separados, mas eu sei também que vocês se amam, as conversas não estavam acontecendo com tanta frequência mais, porém isso é detalhe

Henrique: e se as nossas conversas diminuiram justamente por ela ter mudado de ideia e não me querer mais?

Juliano: você sabe muito bem que isso não vai acontecer

Maria Antônia: titiiii

Minha sobrinha veio correndo pro meu colo e eu peguei ela lhe dando um beijo

Henrique: oi minha princesa

Maria Antônia: ti li no viaoooo

Ela quis deixar que a tia Lila ia vir no avião, dei risada do seu jeitinho

Henrique: sim meu amor, ela tá vindo de avião

Juliano: nós já vamos pro aeroporto, você não vem?

Henrique: acho que vou na casa da família dela, talvez me ajude a decidir se vou ou não pro aeroporto

Mohana: tudo bem, beijo cunhado

Eles foram e eu peguei meu carro indo até casa dos pais de Marília, chamei e dona Ruth abriu pra mim

Ruth: Vê se não é o genro mais lindo do mundo?

Henrique: Não pode dona Ruth, não pode

Mario: Vocês vão voltar hoje mesmo, porque não pode ?

Soltei uma risada baixa e fui cumprimentar meus ex sogros

João Gustavo: Veio esperar ela?

Henrique: Não pequeno João

João Gustavo: Como assim não???

Ruth: Meu filho, eu sei que vocês terminaram mas...

Henrique: Porque eu ainda tô decidindo se vou no aeroporto ou não

Eles suspiraram e eu entendia, Marília ia esperar que eu estivesse no aeroporto

Henrique: Eu queria ver ela lá e depois conversarmos, depois dela descansar, se aconchegar em casa, aí a gente conversa e decide o que faz

Ruth: Não vejo mais ela sem você, você faz ela tão bem, trás tanta luz pra ela. No Natal mesmo, a cara de felicidade dela quando soube que estávamos na casa dos Tavares

Henrique: fico feliz que somos realmente uma família

Mário: Ela ainda te ama meu filho. E eu também, e tô com muita saudade dela, precisamos ir

Henrique: eu vou indo também

Sai com meu carro, dirigia em qualquer direção sem saber se eu ia pro meu apartamento de novo ou se ia encontrar o amor da minha vida, com o risco dela não me querer mais, apesar de eu ser louco por essa mulher ainda

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Mais um pra vocês, será que o reencontro vem aí?

por trás das lentes 2Onde histórias criam vida. Descubra agora