Carregando o Bebê

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Peter estava distraído sentado em seu tapete felpudo, ele estava rodeado de brinquedos mas já estava há 20 minutos brincando com o mesmo carrinho vermelho.

Steve estava sentado no sofá digitando o relatório da última missão em seu Starkpad enquanto ficava de olho no filho. Ele amava tanto seu bebê, nunca imaginou que um dia seria pai, até que durante um passeio pelo Queens depois de uma briga com Tony, encontrou o bebê em uma caixa no ponto de ônibus.

O levou direto para a Torre, e, bem, quando Tony o viu também foi quase amor a primeira vista. Não foi difícil conseguir a guarda dele.

Hoje em dia o bebê já está com 1 ano e é totalmente amado pelos seus pais e "tios".

Steve finalizou o relatório e suspirou aliviado, deixou o Starkpad de lado e levantou, foi até o filho que sorriu abandonando o carrinho e esticando os bracinhos pedindo colo. Steve sorriu divertido e se abaixou pegando o menino.

Se levantou o segurando com cuidado, apoiou a outra mão nas costas dele apenas por segurança, deu um beijo na testa do filho. Peter ama ficar no colo, e Steve está mais do que disposto a oferecer isso para seu filho.

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Tony estava em sua oficina quando o alarme tocou, como era uma ameaça pequena não precisava de todos os Vingadores. Steve entrou na oficina vestindo seu uniforme e segurando um Peter sonolento.

– Tony, eu preciso ir ver o que é. – o loiro falou apressado – Cuida do Peter.

Tony pegou o filho e fez um biquinho.

– Não ganho nem um beijinho? – perguntou manhoso.

Steve revirou os olhos mas deixou um selinho nos lábios do marido antes de ir.

Tony foi até o cercadinho que tem na oficina, mas quando se abaixou para colocar o menino ali ele começou a chorar. Tony ficou de pé e ele parou.

– Bebê, o papai tem que terminar a armadura, é rápido, eu prometo. – tentou barganhar com o menino que não parecia disposto a negociar – Seu pai te acostumou muito mal, quando Steve chegar vou ter uma séria conversa com ele.

Peter olhou para o brilho do reator através da camisa branca e começou a dar tapinhas por cima e rir divertido.

Tony revirou os olhos mas sorriu carinhoso, olhou para a mesa onde a manopla da armadura estava quase pronta e suspirou frustrado.

Espera. É isso!

Foi até seu armário de projetos aleatórios e tirou botinhas e luvinhas que tinha feito para Peter há um tempo. Colocou nas mãos e nos pés do bebê e ativou o vendo flutuar na oficina.

Peter não parecia muito feliz, mas também não queria chorar, e isso era bom.

Tony sorriu orgulhoso e cruzou  braços como se tivesse feito um bom trabalho.

– Steve vai adorar isso!

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Steve não adorou, muito pelo contrário.

Tony dormiu uma semana no sofá do quarto.

Como cuidar de um bebê Onde histórias criam vida. Descubra agora