Calmando o bebê

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Tem dias que só queremos que o mundo desapareça e todos os problemas sumam. Todos tem dias assim, até mesmo bebês.

Hoje é um desses dias.

Peter acordou mal humorado, resmungando por tudo, não quis brincar e nem assistir televisão.

Steve não sabia se era por conta dos dentinhos de trás que estavam nascendo ou se ele estava com cólicas.

– Calma, meu amor, daqui a pouco passa. – Tony tentava acalmar o marido, embora ele estivesse preocupado.

– Eu sei, eu só não gosto de ver ele sofrendo e não poder fazer nada. – suspirou derrotado.

Steve foi até o filho e o pegou com cuidado para caso ele estivesse com cólicas, o segurou carinhosamente e começou a andar para frente e para trás enquanto o balançava suavemente e esfregava as costinhas. Começou a cantarolar um canção de ninar que sua mãe sempre cantava.

Peter finalmente se acalmou e acabou cochilando no colo do pai.

Steve se virou para Tony e sorriu.

– Bem que eles falam que colo de mãe é o melhor remédio. – Tony falou divertido.

O loiro revirou os olhos e ignorou o marido, continuou embalando o filho suavemente.

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Uma coisa que sempre deixava Peter triste ou irritado, era quando um dos seus pais precisava ficar muito tempo fora de casa.

Toda vez que Tony precisava fazer alguma viagem em relação a empresa e durasse alguns dias, Peter ficava um saco. Só se acalmava quando Steve fazia uma vídeo chamada para o marido poder conversar com o filho e o distrair.

O mesmo acontecia quando ao contrário, como hoje.

Steve está em uma missão secreta junto a Natasha, duraria uns três dias e ele não pode fazer nem uma única ligação. Isso não deixava apenas Peter, mas também Tony bastante irritado.

Tony nunca sabia o que fazer quando Peter começava a chorar e não parava, seu colo não tinha o mesmo poder que o colo e os abraços de Steve. Então Tony começava a chorar também, porque ele também queria os abraços de Steve.

Ele abriu a geladeira procurando alguma coisa para dar para Peter comer, quando viu uma garrafa de champanhe fechada que havia comprado para um jantar romântico, a pegou junto a uma garrafinha de refrigerante, abriu as duas e foi até a sala onde Peter batia em um leão de pelúcia. Tony não queria ser aquele brinquedo que recebia a ira de seu filho.

Se sentou no sofá e colocou Peter ao lado dele, entregou a garrafa de refrigerante ao menino e começou a beber seu champanhe na garrafa mesmo.

– Jarvis, coloque vídeos do Steve irritado.

Tony amava esses vídeos, ele sabia que Steve só brigava com ele quando Tony estava realmente errado, ou o irritava. O loiro nunca brigava à toa.

– Tony, pela última vez, eu não vou usar essa fantasia ridícula!  Steve estava vermelho de vergonha.

– Amor, você vai ficar lindo vestido de coelhinha, digo, coelhinho!

Steve jogou a caixa com a fantasia nele.

Tony bebeu seu champanhe vendo aquelas cenas, percebeu que Peter olhava concentrado para a televisão, quase como se pudesse sentir Steve ali.

– Sabe Peter, Steve não precisa saber que eu bebi e te dei refrigerante. Se bem que ninguém fica bêbado com champanhe, mas ainda tem álcool, e ele já falou milhares de vezes que não é para beber enquanto eu cuido de você, mas ele não está aqui. Não conta nada para ele.

O menino levou sua garrafa de refrigerante aos lábios, derramou um pouco enquanto bebia, mas nenhum dos dois de importou.

Steve não precisa saber, até porque as costas do Stark já estão ficando doloridas de dormir no sofá. E ele também está muito carente sem seus "carinhos especiais".

Como cuidar de um bebê Onde histórias criam vida. Descubra agora