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você segurava a orelha do seu irmão mais velho que era obrigado a se manter um pouco curvado, por causa da sua altura. Abriu a porta de uma sala vazia e jogou ele dentro.

— ai, aí - baji colocava a mão na orelha vermelha — você é baixinha mais tem força né.

— baji, você enlouqueceu ? - coloquei a mão na cintura depois de fecha a porta.

— quem enlouqueceu foi o cretino do kiyomasa que tocou em você - ele fechou os punhos — eu deveria volta lá e acabar com a raça dele.

— baji, o kiyomasa já está no hospital, com certeza você acabou com a raça dele. Agora você é louco de arrumar brigar aqui na faculdade ? - perguntei e ele soltou um ar pela boca e se apoiou na louca enorme da sala.

— aquele filho da puta que não deveria ter vindo aqui atrás de você - respondeu e arregalo meus olhos.

— como ? - junto as sobrancelhas confusa — o aquele babaca quer comigo ?

— não deu tempo de pergunta - saiu da parede e sentou-se na cadeira da frente. Ando um pouco ficando na sua frente cruzando meus braços — deixar eu explicar. Eu fiquei sabendo que você tentou defender a garota que foi abusada pelo kiyomasa, então eu vim até sua faculdade para saber se você estava bem, foi quando encontrei ele aqui e...- ele pausa apertando fortemente as próprias mãos, controlando a raiva — ele estava atrás de você, não aguentei e desci a porrada nele, quem ele pensar que eu pra tocar na minha maninha ? - ao falar coloquei um sorriso nos lábios.

Minha relação com baji sempre foi das melhores, é muito difícil irmãos ter um laço tão forte que você e baji tinha, ele ficou do seu lado quando a mãe de vocês foram embora com outro cara, mesmo sofrendo manteve lá ao seu lado. Com certeza brigamos já que é algo normal.

— obrigada - responde e aproximei colocando minhas duas mãos no rosto dele, aperto suas bochechas fazendo um bico nós seus lábios — maninho...

— EIIII - ele tira minhas mãos do meu seu rosto — não faça isso, isso dói - baji odiava quando fazia isso.

— aliás grandalhão, quando você vai volta pra casa ? - me afastei colocando as mãos na cintura, esperando uma explicação. — o papai ta preocupado sabia ?

— preocupado ? - repetiu a palavra mas saiu como deboche — sabe que nem me importo...- dou um cascudo na sua cabeça interrompendo o mesmo — aí, por quê fez isso ?

— não deboche, volte pra casa baji. O papai está mal.

— eu ainda não estou preparado pra fazer as pazes com o velho - cruzou os braços e fez um bico emburrado nos lábios.

- soltei um suspiro e me sentei ao lado do mesmo que ainda se mantinha emburrado — tudo bem, eu respeito - ele me encarar — mas pelo menos ligar pra ele e diz que está bem, é o mínimo que tem que fazer, não deixe ele mais preocupado. - coloquei a mão por da dele.

— ok! ok! Senhorita mandona - sorriu de ladinho — eu vou ligar para o velho, ta bom assim ? - balancei a cabeça rapdinho e ele rir.

— aonde você está ficando ? - pergunto.

— na casa do mitsuya. - explicou — ele disse que podia ficar lá o quanto quiser, mas o problema que eu sou muito bagunceiro e mitsuya é muito quieto e gosta de silêncio enquanto está trabalhando com roupas. Aliás - me olhou — o que você estava fazendo com mitsuya ? - levantou uma sobrancelha.

— ah, eu encontrei os três no hospital aonde a menina estabilizada. Eles me chamaram pra almoçar e foi só isso. - expliquei mas ele me olhava com um olhar julgador.

𝐈 𝐀𝐌 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐒𝐀𝐕𝐈𝐎𝐑  •  k.mitsuyaOnde histórias criam vida. Descubra agora