•Capítulo -1•

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Boa leitura anjinhos(◍•ᴗ•◍)❤

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Estava a caminhar na vila vendo as crianças brincarem, sentindo o ar puro.
- Que bom esse vento - Abri meus braços na intenção de sentir o vento passando por meu corpo.

- jimin!! - Uma voz no tom de desespero veio em seu ouvido, yoo ji-ho. seu amigo.

- O que foi? - percebi que o mesmo estava agitado.

- Seu pai jimin. - Não queria ter que dar essa notícia a ele.. não tive escolha.

- O que ele fez dessa vez? - Perguntei, mesmo tendo certeza da resposta, toda vez era a mesma coisa. ele some e aparece bêbado fazendo escândalo.

- Ele tá quebrando tudo jimin. gritando jogando as coisas no chão.

- Vou acabar com isso agora. - estou cansado dessa situação. Sempre acontecia a mesma coisa.

" Eu consegui vencer a aposta querida. Nossa vida vai melhorar. - Ele sempre apostava ou vendia coisas sem a gente saber para "ganhar" uns trocados. No começo era bom, - Era o que eu achava. - ele realmente ajudava em casa trazendo sustento com isso já que nunca quis fazer trabalho escravo. Mas, com passar do tempo, ele começou a pegar esses trocados para beber. E foi aí que começou o inferno.

- Sua puta barata!. - Grita enquanto a empurra contra parede - Só eu que tenho que fazer tudo nessa casa? Hum? aarrh...

- Calma querido.. você está bêbado - Fala lacrimejando e com medo de se aproximar do mesmo que tava irreconhecível - Fique calmo.

- Puta do caralho. "Fique calmo" - Ele aproxima seu rosto bem perto da mesma que estava no chão apavorada - Sua prostituta. Vai se ferrar. - Se vira se retirando do local.

Resumindo, minha vida era uma merda. Eu cresci vendo tudo isso e fiquei muito agoniado por não conseguir fazer nada - O que era quase impossível já que ele era pequeno ainda - Mas agora, eu já tenho porte suficiente para enfrentar o mesmo.

Ele vai em direção de sua casa furioso.

- Olha quem chegou! meu querido filho.

- O que você está fazendo aqui? - O analiso já tirando a conclusão que está fora de si por conta da bebida.

- Eu vim te ver filho. não tá feliz? - Era notável seu tom de deboche.

- Vai embora pai. - Ver essa situação me fazia ter um nó na garganta. Ver minha mãe naquele estado e mesmo assim o defendendo só com o olhar, era como se eu estivesse engolindo cacos de vidro que faziam minha garganta rasgar. - Só vai embora daqui. - Peço novamente na esperança que isso acabe.

- Então o pirralho que eu dei à minha vida para sustentar, está me expulsando da minha própria casa? - Era notável seu sorriso de deboche.

- Seu pai dando trabalho novamente Jimin? Não cansa de ser a vergonha da família?

- Cala a boca Du-sik. Vai embora daqui. - Ele sempre aparece quando acontece algo aqui. Era difícil, ninguém escuta as gritarias do meu pai do lado de fora da casa.

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