Capítulo 2

15 6 6
                                    

Indo para casa do Senhor Carricelli, observo o caminho inteiro em silêncio. Apenas ouvindo o barulho vindo das ruas. Retiro minha cabeça que estava encostada no vidro, e me viro para o Senhor Carricelli que está dirigindo.

- Onde estamos? - Pergunto, depois de um bom tempo em silêncio.

- Em Nova York.

Como eu saí do Brasil, indo até Nova York apenas em um dia? Tudo que aconteceu e está acontecendo me assusta.

- Você deve estar confusa com tudo isso, não esta?

- Eu sou brasileira, venho de uma família muito humilde. Nunca pensei que iria vir á Nova York, justamente no meu aniversário.

- Você não deveria ter sido sequestrada, eu coloquei regras ali, e César as quebrou no momento em que sequestrou você.

- Podemos... Mudar de assunto? Não é o tipo de coisa que eu me sinto confortável em falar.

Narração por: Robert Carricelli.

Eu não a levei para minha casa apenas para dormir, eu me apaixonei por ela no momento em que a vi, e quero que ela seja minha. Não sei ao certo que sentimento estranho é esse, mas é como se fosse droga, vicia.

Quando chegamos em casa, ela olha todo o espaço com medo. Está assustada com tudo que está acontecendo, da para ver em sua face.

Levo ela até o quarto de hóspedes, onde tem toalhas e alguns lençóis sobre a cama. Antes de ir dormir, mostro o banheiro para fazer suas necessidades. Então ela toma banho antes de ir dormir, e veste uma das minhas blusas, que fica como um vestido nela.

Seus cabelos ruivos se sobrecaem sobre seus ombros. Ela era linda. Seus olhos verdes chamam bastante atenção, e seus traços brasileiros estavam destacados em seu corpo.

{ • }

Narração por: Eva Miller

Na manha seguinte, acordo com uma sensação estranha. É como se eu estivesse sendo observada, e eu realmente estava.
Quando abri meus olhos, me deparo com uma garota loira me observando.

Pego o lençol me cobrindo ainda mais, e então começo a me afastar chegando até a ponta da cama.

- Quem é você?! - Pergunto.

- Não fique com medo! Sou a prima de Robert. O que você está fazendo aqui?

- Então o nome dele é Robert... Eu estou aqui porque fui sequestrada!

- Meu primo te sequestrou?! Mamãe irá matar ele.

- Na verdade não foi ele que me sequestrou, foi César. Ele me sequestrou e me levou até uma "boate".

- Oh meu Deus! Eu sinto muito. Você é brasileira, não é?

- Sou, sou sim. Minha família inteira é do Rio de Janeiro. Mas sou fluente em inglês, pois ensinaram na escola que estudei.

- Podemos ser ótimas amigas, quantos anos você tem?

- 18, fiz ontem. E você?

- Tenho 19 e me chamo Eleonor.

- Me chamo Eva. - Digo com um sorriso curto

- Sabe... Você poderia namorar meu primo, afinal não tem muita diferença de idade. Ele tem 24 anos.

- No momento, não me interesso em nenhum tipo de relacionamento. E seu primo a primeira impressão me deu medo, por sua postura rude.

- É uma coisa normal dele, apenas os parentes próximos e amigos não sentem medo a primeira vista. Até suas ex-namoradas ainda sentiam medo dele.

- Creio que não é um sentimento muito bom, todos sentirem medo de você.

- Ah, mas para Robert não. Ele gosta que as pessoas sintam medo dele para intimida-las.

- Desculpe incomodar, mas eu preciso ir ao banheiro fazer minhas higienes pessoais.

- Sim, claro. Eu simplesmente entrei em seu quarto e lhe incomodei com minhas perguntas, me desculpe.

- Não tem problema, quando eu era mais nova também era assim.

- Estou saindo - Diz saindo do quarto.

Vou até o banheiro onde encontro um conjunto de roupa. Um vestido florido, um conjunto de lingerie e um tênis branco. Tomo banho e visto a roupa e o tênis.

Saio do quarto sem saber para onde ir, pois o tamanho da casa era muito grande. Mas antes que possa fazer algo,  Eleonor aparece em minha frente.

- Já se arrumou? Nós vamos para o shopping comprar algumas roupas para você.

- Tudo bem, mas o que nós vamos comer? Estou com fome.

- Tem bolo na cozinha. Robert acabou de sair.

Depois de tomar café, nós fomos até o shopping. E assim que chegamos, todos os olhares foram voltados diretamente a gente, provavelmente pela grande quantidade de seguranças.

- Eleonor, por que a grande quantidade de seguranças atrás da gente?

- Meu primo falou que se a gente fosse sair, deveríamos trazer todos os seguranças.

- Seu primo é algum famoso? Ou é algum tipo de político?

- Olha, acho que quem deveria falar isso á você é ele. Afinal, não sei se ele quer que você saiba.

- Tá legal.

- Vamos naquela loja, por favor! - Súplica Eleonor. - Lá tem várias roupas que combinam com você.

- Claro.

Quando entramos na loja, Eleonor me puxa até um corredor onde tem vários vestido. Um me chamou atenção, mas assim que olho o preço, perco o interesse momentâneo.

- Gostou desse? Pode pegar. Robert me deu um cartão ilimitado, ele disse que você poderia comprar o que quisermos.

- Não quero abusar de sua boa vontande, a roupa mais barata daqui serve para mim.

- Ah, não seja modesta. Pegue o que você quiser, nem que seja a mais cara. Olhe esse vestido - Diz pegando um vestido dourado, e colocando sobre mim - Combina super com você. Leve-o.

_____

É... A fanfic está flopando. Me esforço tanto para escreve-la.

Quem aí também amou a Eleonor? Ela já virou meu xodozinho.  Provavelmente ela irá ajudar o nosso casal a ficar juntos🥰.

Levar Até a LuaOnde histórias criam vida. Descubra agora