O pecado da carne - Final

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VI




- Como chegou até aqui, meu filho? - Carla indagou ao filho, que com a ajuda dele se levantou do piso frio mas bem limpo.





- Senti profundamente que meu irmão precisava de mim, então resolvi visitá-lo... Acordei bem cedo para começar meu percurso, e quando eu estava a caminho do castelo decidi pegar uma trilha mais curta. Durante meus passeios vi o plebeu necessitando de minha ajuda, pois ele estava prestes a ser abusado por dois guardas. - O loiro especificou, recepcionando um olhar surpreso de sua mãe, que evitou expôr suas palavras diante daquilo. Zeke olhou para o corpo de Grisha e logo se lembrou dos guardas que ainda estavam "presos" contra os cantos das paredes, ambos que pararam de se debater e começaram a encarar todo aquele episódio. Deixou um suspiro escapar fugir... Com o punho estendido fez com que os guardas fossem soltos da magia que os aprisionavam, um e o outro se levantaram com os olhares atônitos sobre o "visitante". - Guardas! Levem o corpo do rei até o fogaréu... Deixem o seu corpo queimar até não restar a ossada.





Ambos ficaram pensativos e até suspresos, e com suas dúvidas dispararam olhares sérios contra a rainha, que processava um pouco sobre o pedido de seu filho mais velho. Ficou pensativa por um bom tempo até chegar a conclusão de que estava de acordo com aquela decisão...





- Guardas, obedeçam o que meu filho disse. - Os cervos ficaram surpresos ao ouvirem a palavra "filho", mas aqueles seres logo fizeram suas reverências como forma de resposta e compreensão do pedido.





- Venha mãe. - O loiro pegou na mão da mãe, ausentado-se daquele recinto na companhia dela. - Nós precisamos conversar... - Zeke advertiu.





- É sobre o que aborda esse diálogo? - Carla não evitou perguntar, ainda sendo conduzida com o filho segurando a sua mão.





- Aborda, exatamente, sobre o herdar da coroa e do trono. - O filho mais velho afirmou, parando seus passos e se virado, podendo assim olhar profundamente nos olhos da mãe que demonstravam surpresa, afinal ela sabia o que seu filho estava abordando.





[...]



Aviso de lemon! É possível haver usuários que lêem essa fanfic e que não se agradam com esse tipo de coisa. Para isso, peço que salte até o próximo "[...]"





O Yaeger desfez a osculação, que parecia mais com a disputa anterior entre as línguas dele e da do loiro, visto que o mesmo aparentava obter um bronzeamento bem vermelhinho em suas bochechas. Explícito seu estado pela simples posição em que Eren tinha os deixado: O amorenado por cima de seu corpo deitado na mesa e com as pernas exatamente em volta do torso alheio.





Armin não obteu a coragem de comentar sobre aquilo, afinal se sentia bem envergonhado, e sem esconder que sua mente estava preenchida por imagens eróticas.





Já o maior não pensava duas vezes nas consequências que, o que estava prestes a fazer, poderiam causar. Digamos que o príncipe não era um jovem de pensar muito e quase sempre fazia as coisas sem processar direito... Encarou o pescoço branquelo do loiro, e com grande vontade se direcionou até aquela parte e colou um beijo ali, o que chegou a surpreender ele - Armin.





Sem hesitação levou suas mãos até as partes de baixo das vestimentas que cobriam o belo corpo. Elas foram aquecidas pelo calor que o torso, muito bem feito só de perceber com os toques, herdava. Continuou com o rosto colado no pescoço alheio, enquanto seus palmares passavam pelo corpo do menor... Porém, sua movimentação parou quando o plebeu segurou em seu braço, o que fez o príncipe já imaginar o que seria, simplesmente seria o fato daquela ser a primeira vez de Armin, e tal não gostaria de ir tão rápido daquele jeito...





O príncipe e o pebleu ⎯   EreminOnde histórias criam vida. Descubra agora