Charlie estava lívido. Absolutamente, lívido de frio de pedra. Harry estava na enfermaria de Hogwarts, atingido por uma maldição desconhecida da adaga da Grifinória, a última das Horcruxes a ser encontrada. Caminhando pela sala, Charlie agora entendia exatamente por que Harry não queria que ele saísse em missões. Esperar em um hospital, vendo a pessoa que você ama era assustador.
E isso resumiu tudo. Ele amava Harry.
Ele amava sua noiva e nunca tinha contado a ele. Foi isso que o deixou tão zangado.
"Ele está descansando," Madame Pomfrey disse, enxugando as mãos em um pano branco. "Eu sugiro que você aproveite para se limpar, Sr. Weasley." A bruxa matrona olhou para Charlie com cuidado. “Uma soneca curta também não seria negligente.”
Charlie balançou a cabeça, passando pela mulher mais velha em sua busca para chegar ao lado de Harry. "Sr. Weasley "- Pomfrey rebateu. "Você não vai para a minha enfermaria nessas condições." Agarrando-o pelos ombros, Madame Pomfrey virou Charlie e o empurrou porta afora para o corredor. "Depois de tomar banho e encher o estômago, você pode voltar."
Quando a porta se fechou atrás dele, Charlie ouviu murmúrios sobre uma poção para dormir em seu chá noturno. "Essa mulher é assustadora", disse ele, balançando a cabeça enquanto se afastava da ala hospitalar. Talvez Madame Pomfrey estivesse certa sobre o banho. Ele cheirou, sentindo um forte cheiro de si mesmo, e admitiu esse ponto. Com esse pensamento em mente, Charlie se dirigiu para a torre da Grifinória, com a intenção de pegar emprestadas algumas roupas de seu irmão.
Depois de vasculhar o malão de Ron, Charlie entrou embaixo do chuveiro e deixou a água quente e o vapor liberarem a tensão acumulada em seus ombros e costas. Ele esteve perto de perder Harry hoje; perto demais para o conforto. Ele quase o perdeu e nunca disse que o amava, nunca viu aqueles olhos verdes arregalados de admiração deliciosa ou nublados em paixão furiosa; eles nem mesmo tiveram sua primeira briga, muito menos um beijo de maquiagem fumegante depois.
Charlie gemeu, sua voz ecoando nos ladrilhos que o rodeavam. Uma memória fantasmagórica dos lábios de Harry tocou os seus. "Droga, Harry," ele grunhiu enquanto seu pênis ganhava vida, "o que você está fazendo com mim?"
O sabão caiu no chão enquanto ele arrastava os dedos lisos sobre o peito, rolando e beliscando seus mamilos em pontas duras. "Eu quero você, Harry," ele sussurrou no chuveiro embaçado, "Eu quero que você me toque assim." Suas mãos deslizaram para baixo, traçando seu umbigo, esfregando contra a trilha de cabelo que conduzia à sua virilha. "Eu quero tocar você, fazer você ver o quão bom pode ser entre nós."
Uma mão circulou seu pau, a outra apoiou contra a parede, subconscientemente apoiando-o em sua fantasia. Seus olhos se fecharam, sua mão apertando em torno de seu comprimento enquanto ele acariciava, lentamente, da base às pontas e vice-versa. Ele arrastou o polegar pela cabeça de seu pênis, pressionando ligeiramente na fenda, estremecendo com sua necessidade reprimida.
Em sua mente, ele viu Harry envolvendo sua mão áspera de Quadribol ao redor dele, puxando o orgasmo de dentro dele. Charlie podia ver sua língua disparando, lambendo o pré semen; seu hálito quente o provocando, um dedo circulando sua entrada, penetrando-o. Ele deixou seu desejo, o desejo irresistível controlá-lo. Nesse momento, Harry não era o homem tímido sendo forçado a se relacionar; ele era, ao invés, uma atrevida devassa de olhos arregalados dando o melhor que podia.
Charlie acelerou seus golpes, perdido no mundo que ele havia criado. Um último puxão forte, seu saco se apertando, e Charlie virou a cabeça, mordendo a parte carnuda de seu braço, enquanto se derramava sobre sua mão. Ofegante, ele observou a evidência de seu prazer girar na água antes de escorregar pelo ralo. Ele rapidamente tomou seu banho, preso entre a felicidade após o orgasmo e a sutil culpa de usar Harry em sua fantasia.
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Não há outro jeito _ TRADUÇÃO
Fanfictionpor Minxie Resumo A guerra continua e uma possível solução para a Luz se mostra. E sim, é uma daquelas fics de vínculo forçado. *todos os direitos são reservados ao autor original