Diga que você me odeia
Talvez assim eu mude
Antes que o tempo acabe
Olhe mais uma vez para aquele rosto
Quando as luzes se apagarem o que sobra só são memórias
O que sobra só são fotografias.
Construa mansões, construa casas pequenas, construa vínculos e no fim espere o vento derruba-las.
Tudo se torna pó, tudo volta a ser o que era desde o princípio .
Sangra, sangra, sangra até que sare.
Chore até que se acalme.
Escreva histórias que o tempo não apague.
Que o vento não leve embora.Tragando a morte e soprando a vida pelo ar
O que se pode esperar de algo que ja acabou?
Você pode até parecer forte
Mas vc mesmo está enfiando a faca em seu fígado.
Analise com cuidado os ferimentos que as pedras do caminho deixaram em seus pés
Por fora tudo pode parecer bonito
Mas por dentro pode estar tudo podre, impuro.
Será se estou buscando algo que ja encontrei?
Ou o vento levou tudo o que eu tinha?Sinto o vento tocar meu rosto
Aos poucos enxuga minhas lágrimas
Levando as folhas secas pra longe.
Escrevendo palavras, para que o vento não leve minhas memórias.
As vezes a dor é um alívio para a alma
Se for assim, desejo que nunca acabe.
A cada dia o vento leva mais de mim
Tudo volta a ser o que era
Mas eu nunca vou ser o que vc espera.
