capítulo V

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Candy

Visto meu top com a pressa de sempre, logo depois a calcinha. Está frio e não quero ter que aguentar um resfriado por causa do descuido. Mas não é o medo de pegar um resfriado que me faz ter essa pressa. Pego a calça jeans e começo a vestí-la.

- por que sempre está com essa pressa toda ? - Mitch pergunta com aquele mesmo sorriso idiota de sempre, deitado sobre o feno com apenas uma manta cobrindo sua nudez.

Apesar de sempre ter esses encontros sexuais com ele e de estar sempre acostumada com sua calmaria eu não deixava de me irritar com o mesmo.

- você sabe muito bem o porque seu idiota. - visto minha camiseta verde e depois a blusa do uniforme. - daqui a pouco minhas irmãs vão vir me procurar para irmos embora e não podemos correr o risco de sermos vistos por outras pessoas.

Ele ri e se levanta fazendo a manta cair.

- você é mais legal quando está com tesão.

Sorrio desafiadora para ele.

- é óbvio que sim. É só para isso que eu me encontro com você Mitch. A gente fode - dou um tapa em seu pau - e só.

Ele resmunga de dor e coloca ambas as mãos sobre o membro.

- sua vadia . - me xinga ainda vermelho de dor .

Sorrio vitoriosa.

- eu sei.

Dito isso eu saio do estábulo, que nesse horário, fica completamente vazio e vou para fora encontrar com minhas irmãs.

Era sempre assim. Como as duas trabalham dentro do castelo, ambas me esperavam perto da estrada da cozinha.

Trabalhar na parte de fora não era fácil, mas eu gostava por ser ao ar livre e isso mantém minha mente ocupada. Dar comida para os animais, limpar a bosta deles e lavar os estábulos não é um sonho e nem a satisfação do meu dia, mas ter o que fazer me mantém sã, e por aqui o que não falta são tarefas.

Mas o ponto alto da minha semana é cuidar dos cavalos. Todos eles. São lindos e fortes. Eu os tratava.

São minhas companhias diárias e são melhores do que seres humanos, mil vezes mais. Sou fascinada por esses animais, pois exalam uma liberdade que ninguém consegue ver com os olhos, eu amo penteá-los e imaginar como é cavalgar por aí e sentir o vento nos cabelos.

Mas é um sonho impossível. Encaro o céu estrelado e depois o grande relógio de ferro na parede de tijolos. Dez da noite. Está cedo até, mas meus olhos pedem descanso e minhas costas pedem cama.

- hey - ouso a voz suave de Flor e sorrio ao ver ela e Linda me esperando no mesmo lugar.

- hey !

Hipocrisia das FloresOnde histórias criam vida. Descubra agora