c a p í t u l o 2 - grande desastre

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Capítulo 2 – Grande desastre

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Capítulo 2 – Grande desastre.

— Veja só quem resolveu nós dar a honra com sua presença – Luke ironiza, sentado na ponta da mesa que estava sendo servido o café da manhã. – Nós precisamos conversar, Jadelynne.

Reviro os olhos e o ignoro, até porque era a única coisa que estava fazendo em relação a ele nesses últimos meses. Tecnicamente eu deveria sentar a sua esquerda, mas dou a volta na grande mesa de mármore e sento do lado direito junto de uma das minhas pessoas favoritas em todo o mundo.

— Bom dia, mãe – a cumprimento com um sorriso e um leve beijo em sua bochecha.

— Bom dia, minha querida – respondeu ela com toda graça e gentileza que apenas Lilian conseguia ter – Por onde você andou no dia anterior? Tenho certeza que não nós vimos o dia todo.

É mãe, não nós vimos porque o máximo que eu puder evitar você, eu irei.

— Você não pode mais apenas se esconder naquela maldita biblioteca, Jadelynne – Luke se intrometeu soando irritado – Seu aniversário está se aproximando e a competição também...

— Querido, não precisa falar nesse tom – interrompeu minha mãe num tom calmo afagando a mão dele, aquele simples ato fez com que eu praticamente saísse correndo de volta para o meu quarto – Não vê que a pobrezinha teve uma noite de sono ruim, repare nas olheiras dela.

Falar que eu havia tido uma péssima noite de sono era um eufemismo, nem duas xícaras de leite quente com canela tinham sido suficientes para que eu dormisse na noite passada. E sim, posso provar que um bom copo de leite quente com canela é melhor para o sono que um chá de camomila. Não havia conseguido desligar meus pensamentos de tudo que estava acontecendo e ainda havia aquela maldita sensação de que algo estava por vir, até porque se tratando da minha vida a tendência a tudo piorar era uma certeza absoluta.

Então cheguei na decisão que precisava sair do piloto automático e tomar o controle da minha vida. E bom, sair do modo automático significava primeiramente lidar com os meus pais. Não podia mais me esconder deles ou evita-los, por mais tentadora que fosse a ideia.

— Eu sei das obrigações que preciso seguir e por isso estou aqui, pai – falei o encarando pela primeira vez, cada palavra escorrendo da minha boca com um gosto amargo – Nada como um agradável café da manhã em família.

— Ter a minha família junta assim depois de meses é algo que deve até ser comemorado – minha mãe sorriu como se aquilo fosse a coisa mais feliz do mundo, talvez realmente fosse pra ela – Preparem algumas mimosas, Amadeus.

Amadeus era um dos nossos empregados de maior confiança, não tem um momento da minha vida que o senhor de meia idade e pele pálida não tivesse presente. Ele assente em uma breve reverência e nós deixa sozinhos com o enorme banquete de café da manhã.

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⏰ Última atualização: Nov 18, 2021 ⏰

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