ever after high (Dingy)

Capítulo 06

Assim que saiu de dentro da sala, desceu todos os degraus indo em direção a aula de históriologia, que por sinal, ela estava totalmente atrasada.
O dia correu bem devagar para a morena que não parava nem por um segundo, sempre resmungando de algo ali ou criticando outra coisa lá, influenciando os alunos a acertarem o seu destino. Royals eram aqueles que aceitavam o seu destino, na maioria das vezes, era príncipes e princesas, já os Rebels por sua vez, era o oposto. Os que não queriam seguir sua linhagem.

O concelho não deixaria que Dingy tomasse o lugar de sua irmã tão facilmente, então a proposta era simples: faça com que eles aceitem isso, faça com que eles digam sim ao que os espera, não importa como. Seja a melhor dos piores. Dingy não hesitou nem um pouco ao fazer o que tinha sido designado, mas as vezes, ser má o tempo inteiro cansava. Vez ou outra se pegava observando Ashllynn e Hunter separados, pareciam tão sem vida. A morena não achava motivo plausível para aquilo, nunca entendia o porquê. Talvez ela não sentisse o que eles sentiam, talvez a pedra de gelo em formato de coração que estava dentro de seu peito não batesse mais como deveria, talvez já não fosse mais quente como antes. Ele não era.

Dividia seu dormitório com Faybelle. A fada de início não gostou nem um pouco da idéia já que as duas estavam quase de igualdade em serem má's. Porém, Dingy ainda conseguia ganhar de Faybelle, e isso a irritava em um nível quase insuportável.
Mas com o tempo que foi passando e a convivência aumentando, começaram a conversar e percebeu que a Queen não era o que mostrava ser na frente dos estudantes de Ever After, não era a pessoa má que diariamente costumava ser.

— como foi a visita com a sua mãe? — a pergunta de Faybelle foi misturada com animação enquanto ela estava sentada em sua cama

— foi mais chata do que eu imaginava — a morena respondeu sem animo

— se eu tivesse uma mãe como a sua eu iria visitá-la todo santo dia — a fada se jogou em sua própria cama olhando para o teto com os olhos brilhando apenas com a idea
— quer dizer, ela ê a mais malvada de todos os tempos

— se você tivesse uma mãe como a minha, iria se amaldiçoar todo dia por estar viva, assim como eu faço —  Dingy apagou o abaju se deitando para dormir.

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— mamãe, olha só o que eu sei fazer! — uma pequena garotinha de olhos de cores diferentes indagou animada segurando uma folha de papel, a mesma dobrou várias vezes ate que a folha se mostra em formato de uma pequena borboleta. Mas o seu sorriso animado desapareceu quando percebeu que sua mãe não tinha prestado atenção. — mamãe...

— isso é muito bonito Dingy, mas agora eu estou conversando com a sua tia, depois eu olho mais de perto, okay? —  a mulher com seus tons de roxo no cabelo e ao logo do seu vestido fala sem olhar para a menina

— certo mamãe!
A alegria dela volta ao ver a mãe falar comsigo, mesmo qur pouco. Parecia que iria começar a rir a qualquer momento de tanta felicidade, então sai correndo ate a sua irmã que brincava fazendo mais dobraduras

— dingy a mamãe precisa ir com a Reven em um lugar depois voltamos, tudo bem?

— não vai me levar mamãe? Você prometeu me levar pra casa..

— infelizmente não posso meu bem, seja boazinha com sua tia e a obedeça, fique aqui, eu volto daqui a algumas horas, eu prometo, você finalmente vai poder vir pra casa comigo e sua irmã

A menina apenas olhou para a mãe um pouco desconfiada e então assentiu indo ficar do lado de sua Tia, segurando em sua mãos gélidas, vendo a mãe ir a deixando pra trás naquele castelo de paredes grossas e espessas de marmore e gelo.
Assim que sua mãe saiu, a pequena se sentou em uma das poltronas do grande salão do castelo e ficou parada esperando pacientemente.
Depois de alguns minutos sua tia chegou com um grande bolo em mãos e começou a bater palmas para a menina. Era seu aniversário de nove anos de idade, e assim passou todo o tempo brincando e a divertindo até que a mesma adormecer no colo dela e colocá-la na cama.