Confiança

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1 mês da turnê

Clara e Luna estavam separadas por causa da turnê, e infelizmente isso as tornavam mais distantes. A empresa de Clara estava passando por uma mudança em seus funcionários e a mulher estava bem ocupada com isso, enquanto também ajudava o Thomas, a quem ela insistia em chamá-lo apenas pelo segundo nome, Gutierrez. 

"Ei, você vem hoje não é?" - foi a primeira coisa que ela ouviu assim que atendeu o telefone. 

"Vou Gutierrez! Fica tranquilo, é só mais uma reunião." 

"Eu sei, mas é que estamos na reta final e eu quero muito você do meu lado."

"Ou você está com medo da minha sogra?"

"É, isso também. Ela parece sempre assustadora." - Clara riu do outro lado da linha.

"Te encontro no restaurante ás 20:00hrs."

"Às 19:00hrs Clara!" - ele falou e desligou.  Clara seguiu para a reunião que estava marcada para terminar de decidir a demissão de alguns funcionários. 

HOSPITAL - BRIAN POV's

Houve novas mudanças no hospital, ao que parece o Tio Chris voltaria para ser nosso chefe. Eu não responderia mais a Toni e sim a ele. 

-Eu não quero crescer aqui por ser sobrinho do médico chefão. - eu estava almoçando com Toni no lado de fora do hospital.

-Ele não é o chefão! - ela me respondeu. - Ele é respeitado! 

-O fodão então? 

-Você está fazendo uma tempestade num copo d'água. E a mulher dele? Ela não vai voltar para o hospital também? 

-Eu nem sei porque eles voltaram para cidade na verdade. - me sentei novamente no banco, estávamos comendo um sanduíche com suco natural. 

-Então porque ao invés de você enlouquecer, procura saber o que ele está fazendo na cidade pra depois surtar. 

-Por falar em surtar, como vai a Beka?

-Ué, a prima é sua. 

-E a peguete é sua. 

-Ela está na Alemanha, se é isso que você quer saber.  - Toni levantou do banco de madeira e foi andando. 

-É só isso que você tem pra me dizer? Qual é, você é minha madrinha de casamento. 

-Sim e o que muda? 

-Muda que você está pegando minha prima. - agora estávamos dentro do hospital. 

-E isso não é hora. - ela jogou a prancheta sobre meu peito. - Anda, vamos voltar ao trabalho. - ela foi andando na frente e eu sorri de lado, joguei o resto do meu suco no lixo e a segui.  No meio do caminho, me encontrei com meu tio. 

-Parker, comigo! - ele falou e na mesma hora desviei minha rota para ir com eles e outros médicos que estavam o acompanhando. E agradeci mentalmente por nesse momento ele usar meu sobrenome da mãe Amy.  - Eu vou separar vocês em grupos. - ele começou a separar e dar ordens para onde eles iriam. E eu sobrei. - Parker, comigo! - ele andou na frente e eu o segui. 

-Você podia parar de fazer isso sabe. - falei baixinho para só ele ouvir. 

-Do que você está falando? - ele me respondeu no mesmo tom. 

-Tio, você está me colocando em tudo primeiro e tecnicamente me escolhendo para as melhores coisas. - então ele parou no mesmo instante. 

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