A desordem II.

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Sim e não! Mas, não me preocupei até dias depois quando o avistei a mesma mulher do incidente caminhando pela rua enfrente ao meu apartamento, estranhei que das pessoas que sempre caminhavam lá pela rua ela era a mais estranha em aparecer; justamente por não caminhar no mesmo ritmo das outras, era como se ela ficasse de propósito atrás das outras. Comentei com a Robyn e ficamos em alerta e tínhamos a impressão que algo poderia acontecer, no dia seguinte liguei pro celular da Robyn e não tive resposta, quando ela chegou perguntei se ela perdeu e ela disse que não sabe onde e que esqueceu de me avisar sobre isso; procuramos pelo apartamento todo e não achamos. Chegou uma mensagem no meu celular: “Acho que perderam esse celular”, retornei em ligação e não atenderam, retornei por mensagem: “Sim! Poderíamos marcar para você devolver, minha namorada precisa para trabalhar”, tivemos a resposta: “Imagino que sim, mas não irei devolver! E antes que possam falar, eu desativei o aplicativo de rastreio e desativei de fabrica que é o óbvio”. O que você quer? E quem é você?! Não tivemos a resposta de imediato, só depois de dois dias que tivemos uma e não foi boa, na mensagem que era na verdade uma imagem para baixar, cliquei nele e esperei abrir o arquivo e nele estava um bilhete pendurado numa fechadura e estava escrito: “O mais fácil já sabemos, agora é entrar e matar quem estiver aí dentro”. Ficamos apavorados e pedimos as imagens das câmeras do prédio nos dias anteriores e a pessoa que aparece colocando o bilhete estava de roupa de caça com um capuz totalmente puxado para frente impossibilitando ver o rosto, fomos a polícia falamos tudo e mostramos a foto e as gravações das câmeras de segurança, eles não podiam fazer muita coisa a não ser fazer uma ronda todos os dias perante a ordem dada. Voltamos para o apartamento no intuito de se mudar, pensamos em voltar para o interior, mas nossos trabalhos deixava mais dificultoso nossa decisão, não recebíamos mais mensagens e a mulher do incidente não apareceu mais caminhando e logo ligamos tudo; mas não tínhamos certeza se era ela realmente, o carro parado do outro lado da rua voltou a aparecer no dia seguinte que voltamos da delegacia. No dia seguinte fomos ao supermercado e recebemos outra foto, e era uma nossa, viramos e não reconhecemos a mulher e nos separamos pra ver corredor por corredor e nada, pagamos nossas compras e voltamos para o apartamento. Já queríamos voltar e deixar e Veneza no passado mas era meio difícil, chegamos no apartamento e o carro continuava parado do outro lado e antes de entrar no apartamento deixei as sacolas no chão e logo ao lado da entrada tinha umas pedras peguei uma grande e escondi dentro da manga da minha jaqueta e fui na direção do carro, ouvi o ligar do motor e antes que a pessoa saísse com o carro tirei rapidamente a pedra e joguei com toda força que tive e ouvir o vidro do banco de trás se estralhaçar e o carro arrancar, em um milésimo de segundo eu vi o que era o homem da ponte que me olhava fixamente e com um sorriso malicioso no rosto.

Você anotou a placa do carro?

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