Família

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-POV: Vinnie-

Faltava dois dias para nossa despedida de de solteiro.

Estava sentado em minha mesa, apenas esperando o sinal tocar e ir para casa ver minha noiva.

- Pessoal, estão liberados. Falei para a turma ao ouvir o sinal soar.

Bocejo louco de sono, meus olhos estavam pesados.

Estava terminando de guardar os papéis em minha gaveta, quando ouço uma batida soar na porta.

- Licença. Uma mulher, que aparentava ter um 40 a 45 anos. - Eu estou procurando minha filha, ela estuda aqui.

- Sua filha? Qual o nome dela? Um pensamento sombrio surgiu em minha mente.

- S/n. Ela fala e engole seco.

- Minha senhora, S/n estudou aqui a quase seis anos atrás. Levantei as duas sobrancelhas.

- O que? Indagou incrédula. - Como assim? Faz seis anos que não vejo minha filha?! Se questionou cabisbaixa.

Porra, agora me caiu a ficha.

Essa mulher, é mãe de S/n. A que a abandonou quando mais precisava.

- Porque você veio até aqui? Depois de tanto tempo? Questionei a mulher indo em direção a ela.

- E quem é você? Ela me interrompeu. - Porque quer saber?

- Eu sou o noivo de S/n. Vincent. Olhei sério para ela, a deixando desconfortável.

- N-noivo? Ele se embaralhou. - Ela vai casar? E não me avisou?

- Parece que ela não tinha motivos para te avisar.

- O que você quis dizer com isso? Você está insinuando...

- Mãe? S/n surgiu na porta de minha sala. - Que porra você está fazendo aqui?

- Que palavreado é esse, com sua sua mãe?

- A mãe que não me aceitou?

- S/n....filha.

Apenas fiquei em silêncio, e então vi S/n correr para longe de nós.

- É melhor deixar ela um pouco sozinha. Disse calmo para a mãe de S/n. - Esse é meu número. Anotei rapidamente em um papel que estava sobre minha mesa. - Me liga amanhã. Esse papo ainda é muito delicado para ela. Apenas tenha paciência. Travei o maxilar e sai da sala.

Fui atrás de S/n, que estava em meu carro chorando.

Creio, que ela veio de uber, apenas para voltar comigo para casa e me fazer companhia no trajeto.

Entrei dentro de meu carro e fechei a porta, imediatamente dando minha total atenção para a garota.

- Meu bem...Coloquei minha mão em sua coxa.

Dear Teacher Hacker- 2° Onde histórias criam vida. Descubra agora