prólogo

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Depois de ser presa por estar roubando remédios para ajudar a minha irmã, eu comecei a dividir cela com uma presa chamada Octávia Blake, já tinha ouvido falarem sobre ela "a menina que se escondia abaixo do piso" na arca é proibido ter mais de um filho e quem tivesse vocês já sabem o que acontece...Mas depois de algumas semanas juntas começamos a conversar mais e viramos muito amigas diria que isso iria ser uma amizade para vida toda. Ao decorrer dos dias ela começou a me contar sobre seu irmão mais velho um garoto chamado Bellamy, e eu falava sobre a minha, Elizabeth e sobre a minha família mesmo sendo um assunto delicado para ambas. Antes eu e a Blake só trocávamos algumas palavras quando era extremamente importante isso tudo foi um grande avanço nunca pensei que teria outra amiga a não ser a Kalissa e a Raven a minha mecânica favorita...

3 anos depois..

Pov: Mary

Estávamos lá eu e a Blake cada uma em sua "cama" eu estava deitada lendo um livro enquanto ela estava sentada jogando uma bolinha de ping pong na parede, mas começamos a escutar barulhos estranhos e falação muito alta do lado de fora da cela, Octávia me olhou com um olhar curioso.

- O que está acontecendo Mary? - A Blake me perguntou mudando o seu olhar de curiosidade para um de indiferença.

- Eu não faço a mínima ideia Oc. - Falei me levantado da cama e me direcionado a porta e vendo todos os detentos fora das celas quando dois guardas e meu pai entraram na cela e eu fui me afastando da porta.

- Prisioneiras 345 E 346 fiquem de contra a parede - Um dos guardas disseram e a Octávia e eu nos levantamos e fizemos o que ele pediu a Blake mais nova olhou pra mim desesperada e começou a dizer.

- Mary por favor vão flutuar todos eles iram me flutuar não deixem eles fazerem isso por favor - Vi a mesma falar desesperada com seus olhos marejados de lágrimas, ver ela nesse estado me doía se o que ela disse fosse verdade então eu não podia deixar que a levassem, Octávia era importante para mim não podia deixar ela ser flutuada me virei um pouco para ver eles e direciono o olhar para o meu pai vejo e ele me olha com um olhar calmo e neutro eu pensava   como ele podia estar assim tão calmo..? Depois de prender e ir executar a própria filha, mas isso não importava agora tinha que descobrir o que estava acontecendo.

- Pai o que está havendo? Porque estão nos tirando daqui, não fizemos 18 anos ainda não podem nos flutuar ainda não é a nossa hora - Falei um pouco rápido e nervosa por causa da situação em que estávamos olhei para o lado e vi um dos guardas aplicando um líquido verde que parecia um tipo de tranquilizante? Vi a Octávia apagar e um dos guardas colocar uma espécie de pulseira nela a retirar da cela eu me virei e tentei ir atrás dela mais o outro guarda me impediu então eu o empurrei fazendo com que ele batesse as costas na parede e sai correndo da cela e logo foi a vez do meu pai ir atrás de mim e começar a falar, o co-chanceler da arca se aproximou um pouco de mim.

- Mantenha-se calma não vamos executar você minha filha, você será enviado para terra...todos os cem - Meu pai disse e eu o encarei com um olhar confuso e desacreditada no que o meu pai acabou de falar eu estava em choque com tudo que estava acontecendo.

- O que..? Mas não é seguro. Não, temos revisão aos 18 anos. - Falo para o meu pai ainda em choque com a situação.

- As regras mudaram. Isso te dá uma chance de viver...seus instintos vão te mandar cuidar primeiro dos outros, como sua mãe....Mas cuidado eu não posso te perder - Ele fala mais parece que está um pouco tenso e eu já estava marejada de lágrimas sentia elas escorrendo pelo meu rosto sem a minha permissão por mais que eu tentasse me manter forte eu não podia deixar a minha irmã aqui sozinha e imaginar isso me abalava, pensar em minha irmã aqui sozinha sem ninguém me deixava devastada, ele começou a passar a suas mãos pelas minhas bochechas tentando limpar um pouco das lágrimas que escorriam pelo meu rosto.

- Eu te amo muito...- Parecia que algo estava entalado na minha garganta eu queria dizer algo de volta mais eu não conseguia nem respirar e manter a mim mesma calma, logo eu senti um pequeno incomodo no meu braço sabia que um dos guardas tinha atirado um daqueles calmantes em mim, me senti tonta, comecei a ficar sem forças para me manter em pé então cai no chão e meu pai me pegou e me colocou deitada em seu colo eu já estava fora de mim era como se tudo ao meu redor estivesse parando lentamente, em um simples sussurro meu pai começou a dizer

- A terra, Mary. Você para vai para terra...- Depois disso minha visão começou a ficar embasada sentia que não existia nada ao meu redor e depois disso eu tenho certeza que apaguei.

The 100 - A Minha Mecânica FavoritaOnde histórias criam vida. Descubra agora