Kira Uzura é uma garota insegura que sempre obedeceu sua cruel mãe obcecada pela perfeição.
Diretora de uma escola, sua mãe a transformou no símbolo da excelência acadêmica e isso fez com que Kira se tornasse a garota mais odiada da escola por muit...
No sábado minha mãe costuma trabalhar, esse é o Hobbie preferido dela. Então isso quer dizer que eu fico com a casa toda para mim, mesmo que não seja tão animador já que não tenho nada pra fazer depois do castigo que ela me deu. Sem celular, sem dinheiro, sem nada... mas está tudo bem, eu consigo viver apenas com o gatinho e com os livros que ainda não lí da biblioteca.
Assim que acordei me vesti e corri para a biblioteca à procura de um romance ou alguma ficção, que são meus gêneros preferidos.
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Por mais que eu procurasse apenas tinham livros chatos de negócios, direito, ética... etc. Agora que paro pra pensar não tem muito sentido minha mãe ter algum livro que eu goste em sua biblioteca já que os interesses dela são totalmente o oposto dos meus.
- Se pelo menos algo interessante acontecesse hoje para me livrar do tédio. - digo suspirando.
~Aiiii~
Escuto a Sra.Bowe gritar e em seguida um barulho de algo caindo. Deixo a biblioteca correndo segundo a direção de sua voz. Do topo da escada a vi caída ao pé da mesma. Desci rapidamente e me agachei aferindo se estava consciente.
- Você está bem? - falo segurando sua mão.
Ela estava desmaiada, o que eu ia fazer? Eu não tenho celular, não tem como chamar a emergência e o motorista está de férias, estamos sozinhas.
~Ding-dong~
Alguém está na porta! Graças à Deus!!
Corro para atender com o coração quase que explodindo de ansiedade.
- Finn?!! - grito desacreditada. - VOCÊ?
- É assim que recebe as visitas? - respondeu irônico e então eu o puxei pela mão até onde Bowe estava caída. - Onde está me levando? - disse antes de vê-la caída. - Nossa, o que aconteceu??
- Você está de carro?
- Estou, mas por que não chamou uma ambulância? - perguntou como se eu não tivesse pensado nisso.
- Então chama com seu celular!! - ordeno irritada.
- Tudo bem. - responde confuso.
Enquanto ele fazia a ligação eu aferia o pulso de Bowe para saber se ainda estava viva. Não acredito que algo assim aconteceu logo depois de eu dizer que estava entediada, será que eu agorei a pobre coitada? Deve ser tudo minha culpa, eu não canso de dar mancadas!!
- Eles estão chegando? - pergunto assustada e ele se agacha ao meu lado no chão.
- Sim. - disse sério olhando para mim, em seguida para minha mão agarrada na de Bowe, a outra mão, porém, estava sobre meu colo tremendo e ele segurou a mesma.
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Meu coração de repente começou a desacelerar e ficamos assim até a ambulância chegar. Foram minutos estranhos...
Perguntei se podia acompanhar Bowe até o hospital, mas o socorrista não permitiu pela minha idade. Finn disse que me levaria até o hospital se eu quisesse e eu aceitei. Tenho que ter certeza de que ela vai ficar bem.
Mais tarde no hospital os médicos me disseram que ela tinha quebrado o pescoço, só que não foi muito grave e que a familia dela tinha entrado em contanto e já estavam a caminho. Deu o maior problema para contatar eles já que o celular que estava com Bowe ao cair da escada também acabou quebrando e lá estava o número dos familiares todos dela. Bom, pelo menos está bem agora... graças ao Finn.
