Insecure | johnny seo

medos e inseguranças

Ao olhar para o relógio na parede de minha sala, em meu escritório do 45° andar na avenida grenchi marcava 18hs da noite,o sol já estava terminando de se pôr,eu o observava pela grande janela,as luzes dos carros passando rapidamente entre as ruas abaixo.Eu estava exausta com suspiros incansáveis,mas tudo isso não era devido a rotina de trabalho,mais sim por alguém,o meu alguém Johnny seo meu noivo.
A exatas uma semana,havíamos tido uma briga feia,cheia de palavras as quais ofenderam a ambos,uma briga a qual nunca ocorrida antes,e que não estávamos sabendo lidar muito bem com a situação.Johnny tem seus 1.86 de altura pele morena cabelos compridos de olhos fascinantes e boca delineada como provocação a qualquer um,mais de um meses pra cá ele andava meio estranho distante e isso estava me consumindo possessamente,intrigas pessoas e auto estima abalada por meio de haver outro alguém entre nós,estava me deixando louca.

Sai da minha sala em direção ao elevador apenas,apenas com o barulho do salto fino ecoando por todo ambiente,pois os demais representantes de departamento já haviam encerrado o expediente a tempos,apenas eu permaneci ali por vontade própria ou somente porque eu estava evitando contatos com seo,era assim desde nossa briga,eu estava fugindo dele e acho que ele começou a fazer o mesmo,desde que começara a chegar em nossa apartamento sempre depois das 2hs da manhã,com um forte cheiro de bourbon exalando de si.
Estaciono o carro na garagem do prédio,pego minha bolsa no banco traseiro,após me certificar de que o carro estava travado vou em direção ao último andar,onde se encontrava nosso lar,se que ainda poderia o considerar um.Aperto o botão com o código do andar e espero a grande caixa metálica subir lentamente até ele,e quando chegasse seria tudo exatamente como tem sido,luzes apagadas e um silêncio absoluto,jogarei meus sapatos em um canto qualquer,e deixarei minha bolsa no pequeno sofá de canto,ao chegar tudo está do jeitinho de todas as noites,exceto por um leve fecho de luz no corredor e peças de roupas jogadas no corredor,sendo notadas como roupas do john,ele nunca fez isso antes,aliás não era pra ele estar em casa essa hora,um certo medo começa a me percorrer e uma ansiedade começa a me percorrer,rapidamente vou até onde auz está acessa,ela vem do nosso quarto,esse que até então havia estado a dormir só desde,a cama estava do jeito que eu havia deixado pela manhã,sigo pelo closet onde o banheiro também se encontra,a porta estava entreaberta,o vapor quente saía ao que deixava o ambiente um pouco úmido,vou até a fresta precisava acabar com minha inquietação.Respiro fundo e ao sondar vejo a água quente tocar a cada parte do moreno do meu noivo,ele terminava de enxaguar o shampoo dos fios de seus cabelos,ao qual o mesmo se encontrava em tamanhos médios,o deixando ainda mais esplêndido será que isso seria possível.
Não sei por quanto tempo ali fiquei a observar,eu sentia saudades de cada pedacinho dele,eu sabia que precisava resolver essa nossa pendência mais eu não sabia como. Saio de meus devaneios profundos quando escuto a voz baixa mais ainda grave vir de johnny

- eu já estou de saída não se preocupe

Eu não sabia o que dizer,mais que merda,ele não era nenhum estranho,estávamos juntos a 5 anos e essa foi a primeira vez em todo esse tempo,em que eu não soube dirigir palavra alguma a ele,apenas concordei com um aceno de cabeça
A água que até então se escutava cessou,o vidro do box embaçado pelo vapor foi aberto,e um johnny extremamente sexy com os cabelos molhados e corpo molhado se coloca pra fora,e mais uma vez me perdi em pensamentos,me lembrei de todas as vezes em que meus dedos percorreram cada centímetro desse corpo esculpido pelos deuses,johnny era perfeito,ele deveria ser considerada uma das grandes maravilhas do mundo,mais que somente eu poderia ter permissão de idolatrar.O homem de 1.86 passa sobre mim e pega a toalha sobre a pia a enrolando em sua cintura logo em seguida,sem vergonha alguma,aliás não haveria motivos para se ter,eu ainda continuava imóvel recostada sobre o batente da porta,ele passa sem me olhar,muito menos em me dirigir alguma palavra e assim ele seguiu para o quarto de hóspedes ao qual havia se tornado agora seu.
A dor do rejeito toma conta de mim,eu rapidamente entro no banheiro trancando a porta,me recosto no azulejo frio e me deslizo vagaramente até o chão,colocando a cabeça por entre as pernas me permito um choro baixinho,que somente eu pudesse escutar,aquilo me doía mais que um tapa deferido,o desprezo dói mais que qualquer coisa,e aqueles pensamentos de se haver uma 3° pessoa se faz forte e verdadeiro,eu precisava tirar tudo isso que me consome internamente,até quando ficaríamos assim,isso estava fazendo mau a ambos,e foi ali sentada naquele chão,eu me decidi,que por difícil que fosse,quando chegasse a hora de deixar aqueles a quem mais amávamos ir embora,eu iria abrir de johnny para que ele fosse.