Eu a pequena arvorezinha ganhei um lugarsinho ao sol

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Passaram-se três mêses dos quais não esquecerei, agente brincava se divertia, ela dedicava todo o seu tempo a mim. Eu era feliz, pela primeira vezes eu sabia o significado dessa palavra. Todos os dias eu agradecia a Deus pelo maior presente e mais significativo presente que alguém pode dar ou ganhar o "amor" muitos acham que o amor é beijar é abraçar é simplismente dizer te amo, só que não, certamente não saberei escolher palavras que definam o amor, mas tentarei escrever a minha definição de amar, amar é dedicar sua vida aquela pessoa ou coisa, é estar junto mesmo longe, é nunca estar preparado para perde-lo ou perde-la, nunca estar pronta para aceitar ficar longe desisti daquele alguêm é ficar feliz só de ve-lo sorrindo, triste de ve-lo chorar, sacrificar sua felicidade para não ver sofrer quem você ama, é simplismente além de tudo e de todos, essa é a minha definição de amor.

Um dia eu me olhei no espelho e comecei a chorar, eu chorei como nunca tinha chorado, eu senti o que nunca tinha sentido, eu senti um vazio em mim, mais porque? Eu não tinha o que eu queria? Então por que pra mim parecia faltar algo? Eu tinha casa, eu tinha alguém que me amava, comida, escola, amigos, felicidade, carinho, amor, tinha tudo, tudo o que uma criança como eu, pode querer, mais... Não tinha a minha mãe, as lembranças dela me pertubavam, eu escutava sua voz, eu ouvia seu nome, em minha mente eu via suas fotos, olhei pro espelho e o quebrei, peguei um pedacinho do vidro quebrado que estava no chão segurei contra a minha barriga, e a minha vontade era de tirar a minha própria vida, talvés fosse melhor, assim eu poderia ficar com a minha mãe, beija-la, abraça-la, matar toda a saudade que eu tinha dela, eu não me lembrava muito dela mais eu tinha uma foto meio queimada e um video gravado em um cd velho e ralado, o video era de uma mãe e uma bebezinha, a bebezinha estava chorando com fome e a mãe sacrificou sua própria comida pra alimentar sua filha, a mãe estava fraca, desnutrida e suja, o cenário era de uma praça meio suja não sei onde fica, era eu.... Eu e minha mãe. Naquela hora enfiei o vidro na minha barriga, eu gritei bem alto, doia muito e saía muito sangue, mais a Alice chegou e me levou pro hospital, eu desmanhei no caminho, depois eu acordei ainda no hospital, e minha fada Madrinha disse sorrindo olhando pra mim mas ve que seus olhos estavam inchados de tanto chorar, seu rosto estava pálido, e seu olhar pesado, tenho certeza que não descansou nenhum momento e que não se alimentou adequadamente.

- você esta bem? Depois de dormir tanto deve estar.

Perguntei quanto eu tinha dormido, algumas horas, minutos talves?

- Apesar de você só ter cinco anos é uma garota inteligente, por isso vou te dizer a verdade, você ficou em coma durante quatro semanas os outros três dias você já tinha saído do coma, mas continuava dormindo, e hoje você acordou, contando tudo, você durmiu por.... Trita e um dias!

Eu à abracei com tanta força que não me importei com meu machucado e agradeci, agradeci por ela nem saber quem eu era, e fazer tudo aquilo por mim, eu não merecia tudo aquilo. Depois de uma hora me deram alta e eu fui pra casa, ela cuidou de mim como se eu fosse um parte dela.

Depois de mais longos e maravilhosos três mêses eu tava completando ano, finalmente seis anos, foi tudo maravilhoso, ela fez até uma festa pra mim, eu tava muito feliz por todos os meus amigos e colegas estarem ali comigo, mas do que eu mais me lembro e da minha nova mãe a Alice me chamando e dizendo.

- Elisabeth o que eu vou te dá agora é muito importante pra mim, não é nenhum brinquedo, nem algo muito divertido, era da minha tataravó, passou para minha bizavó depois para minha vó para minha mãe e depois para mim é um...

ElizabethOnde histórias criam vida. Descubra agora