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                                 รɦiѵɑɳi Pɑʆiwɑʆ

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รɦiѵɑɳi Pɑʆiwɑʆ

Em alguns dias voltei para o meu lar dando graças a Deus, hospitais não era meu lugar preferido, porém ali tinha enfermeiras para me ajudar com Luna, já em casa tinha apenas o Bailey, que era incrível mas quando Luna chorava com cólicas ele não aguentava e chorava junto.

Fazia algumas semanas e tudo ocorria bem no momento, digo, meus amigos ? Nenhum teve a capacidade de me visitar, talvez eles nem era meus amigos mesmo certo ? Luna estava sendo a minha felicidade no momento, então não queria que nada me abalasse.

Enquanto Bailey saía para trabalhar em meio período pois queria ficar conosco me ajudando, comecei a receber vários tipos de bilhetes e flores, o que era totalmente estranho pois não tinha nem nome da pessoa.

Aquilo me agoniava de alguma forma, sou completamente curiosa, então tentava a qualquer custo descobrir quem havia mandado, ligava até para a floricultura mas a mesma disse que não poderia falar, que era apenas um presente que eu deveria aceitar.

A noite de quarta estava agradável, Bailey havia chegado a algum tempo e no momento estava dando banho em Luna que pelo visto amava a cantoria do pai.

Quando comecei a namorar Bailey, ele sabia que eu tinha um passado do qual nunca queria esquecer, que eu tinha alguém importante na minha vida, porém, ele queria tentar, queria mostrar que nós poderíamos nos amar. E, bom, a gravidez foi algo um pouco acidental, Luna não foi planejada, entrei em desespero quando soube que estava de algumas semanas, eu não pensava em ter um bebê e não achava que ficaria com Bailey por muito tempo.

No decorrer da gravidez era nítido como o nosso namoro era forçado, Hina dizia o tempo todo que era errado e que eu deveria terminar, a bebê não iria sofrer.

O problema é que eu não conseguia, estava tão carente e Bailey conseguia suprir a falta de Noah, mas as coisas mudaram, e só fui perceber que amava Bailey no dia do parque de diversão e ao olhar para ele quando Luna nasceu.

Estava com tanto medo de não saber amar novamente, com medo de ficar em outro relacionamento achando que Noah poderia estar me esperando que não percebi que meu coração já estava pertencendo a outra pessoa.

A campainha havia tocado e ao atender dei de cara com Noah, suas mãos apertavam seus próprios braços, era nítido que ele queria conversar. Deixei com que entrasse.

— Gostou das flores ? - Ele aponta para o vaso sobre a mesa de centro da sala.

— Foi você ? - Pergunto. — Por que ?

— Descobri que minha mãe nunca mandou as cartas que escrevi a você. Estou completamente sem chão. - Diz com o olhar triste. — Sinto muito Shiv, eu nunca imaginei que...

— Convenhamos que ela nunca foi com a minha cara. - Murmuro dando de ombros.

— Mas podemos deixar isso no passado certo ? Digo, podemos recomeçar para nos amar novamente e... - Ele tenta se aproximar mas eu me afasto.

— Noah, você foi meu primeiro amor sabe disso certo ? - Digo vendo ele balançar a cabeça positivamente. — Sofri muito com a sua ida, e demorei anos para me recuperar, mas... - Encaro Bailey que passava pelo corredor com Luna no colo sorrindo bobo. — Há alguém que nunca desistiu de mim, que conseguiu juntar todos os cacos do meu coração e que me deixou livre para amá-lo quando quiser. - Sorrio olhando May. — Eu o amo e construí uma família com ele, não quero mais voltar no passado, não quero viver os momentos mais sofridos da minha vida. Estou feliz, tenho uma filha perfeita e um noivo incrível. - Mostro a aliança de Noivado e percebo que Noah está chorando. — Eu quero que você seja feliz, não esqueça que eu te amei e ainda amo mas não é o mesmo amor. Eu sou grata pelo o que passamos mas está na hora de seguirmos em frente.

𝘐𝘧 𝘐 𝘤𝘰𝘶𝘭𝘥 𝘧𝘭𝘺 - 𝘕𝘰𝘢𝘷𝘢𝘯𝘪. Onde histórias criam vida. Descubra agora