( Concluída. )
Se ele tivesse asas, ele com certeza voaria.
Quando morava em Orange nos estados unidos Noah Urrea era cercado por amigos e principalmente pela sua fiel escudeira Shivani Paliwal. A princípio os dois eram apenas melhores amigos, por...
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รɦiѵɑɳi Pɑʆiwɑl
• Dois anos depois.
Hoje era um dia que meu coração havia se partido, que a outra metade de mim havia ido embora e por incrível que pareça hoje seria o casamento de Noah no civil.
Você deve estar se perguntando: Como assim ? Quanto tempo eu dormi ? Pois é, o relacionamento com Sina havia dado mais certo do que imaginávamos, confesso que meu coração estava doendo mas eu não poderia interferir certo ? Bom, achávamos errado a data do casamento ser hoje, ainda mais em uma dia triste como foi para nos, porém era a única data que tinha naquele momento e como os dois estavam ansiosos demais eu cedi, disse que não haveria problema algum, Bailey até ficaria feliz com isso.
Hina me encara algumas vezes enquanto está com Math no colo, ela e Josh vieram para prestigiar o amigo, os outros infelizmente não conseguiram mas faríamos vídeos para mostrar depois.
Luna que já estava grandinha e entendia as coisas não ficou feliz, ela imaginava que seu tio ficaria com a Mãe, já que agora ela o chama de "pai".
No andar de cima Wendy me chama para o quarto de Noah, ele queria falar comigo no momento, mesmo sendo um casamento simples, eu iria entrar com ele no local apenas para fazer uma cerimônia digna.
Estou arrumando sua gravada enquanto percebo que um nó em minha garganta está formado, palavras querem sair de minha boca mas está impossível.
— Eu te amo. - Solto fazendo com que aqueles olhos verdes me encarassem assustados.
— O... O... que você disse ? - Ele se afasta. — Você não pode ter dito isso agora.
— Eu não posso impedir meus sentimentos, posso?
— Shivani... por que está falando isso só agora ? Eu disse que não deixaria o Math longe de você...
— Eu não estou falando pelo Math, não estou falando isso por Luna, estou falando por mim. - O encaro com os olhos cheios de lágrimas. — Não posso entrar com você, sinto muito. Na verdade, eu não posso ficar aqui. Quero voltar para Orange, o Brasil não é meu lugar.
— O que ? - Grita. — Do que você está falando ? Vai deixar a gente aqui?
— Na verdade. - Suspiro fechando os olhos. — Se eu for, vou levar o Math comigo.
