Eco.
Era fastioso o efeito que o álcool tinha no seu corpo dormente. O desespero notório, fazendo o homem das vestes negras cambalear entrando em um dos cómodos da Mansão Malfoy.
Lucius, seu fiel e leal amigo, tinha-lhe permitido subir os degraus para se ajeitar em algum quarto, então foi isso que ele fez, retirou as suas vestes enrugadas e cobertas de álcool, abandonando-as na poltrona do quarto e atirou-se para dentro dos lençóis.
A festa, ou reunião dos hipócritas mascarados, tinha sido demais para ele. Após a morte de Dumbledore, que ele próprio consumou, aquilo lá em baixo era demais para si, já nem o álcool ajudava a suportar os gritos festivos de Bellatrix.
O cheiro de jasmim que empregava das almofadas, era como um pequeno calmante, que fazia o seu pobre e doente coração descansar, e foi isso que ele fez, até escutar a porta do - seu - quarto abrir.
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Narcissa, caminhava com o seu longo vestido pela festa, enojava com a quantidade de drogas e sexo que preenchia aquela mansão, ela também queria sexo. Ansiava pelo toque quente de um corpo, ansiava por algo que tinha tempos que Lucius não lhe dava.
Ela estava cansada, embriagada demais para lidar com tudo aquilo. O seu peito descia e subia com muita rapidez. Ela precisava de carinho, então procurou seu marido, talvez num momento de desespero ele a pudesse amar por umas horas.
Ainda com a vista embaciada, Narcissa subiu os degraus de forma controlada, tentando ter algum botão de foco. Até entrar no seu quarto, e deparar-se com um vulto deitado sobre a sua cama.
Uma felicidade a preencheu, ela pensou no seu marido nu, sobre aquela cama. Então fechou a porta lentamente, mantendo o quarto escuro.
Ela sentou-se, no seu lado da cama, acariciando o corpo nu que ali estava, pode ouvi-lo estremecer, mas a sua audição não era a melhor, ela não detetou que aquela não era a voz de Lucius, ela não soube em quem estava a tocar, e talvez fosse melhor assim.
- " Quem é....? " - Severus perguntou, movendo-se na cama, ao sentir dedos finos acariciarem-lhe as costas.
- " O seu amor. " - Narcissa respondeu, pensando que era Lucius do outro lado, então o momento transcorreu naturalmente, quando ela se inclinou para beijar o local onde os dedos queimaram à pouco.Severus pensou que o Lord lhe tinha enviado um prémio e ele realmente precisa de se aliviar de algum modo, além disso, aquela que tinha sido selecionada para o seduzir, estava a fazer um trabalho excelente.
Ele arfou ao toque dos lábios finos na pele quente, juntamente quando a mão gelada dela, circundou os seus gluteos trabalhados. - Ó - Ele adorou quando ela o apalpou vagarosamente, enquanto massacrava as costas com os chupões intensos.
A bruxa sentou-se nas suas pernas, espalmando as nádegas perfeitas na barriga das pernas de Severus e ele adorou a sensação. Ela também. As mãos femininas, em momento algum largaram a bunda de Snape, que se mantinha imóvel por baixo de Narcissa.
Ela não pensou em largar as costas, mas ainda assim, ela procurava calor nos próprios lábios, precisava de algum modo aliviar aquela tensão com o seu - marido - , então inclinou-se com o queixo sobre o ombro de Snape e procurou os lábios finos masculinos.
Ambos os corpos estremeceram quando as línguas foram convidadas ao interior as bocas ansiosas. Tinha tanto tempo que não eram beijados com tanta fome.
O bruxo não aguentou, em algum momento ele virou o seu corpo por baixo do dela, e a puxo pela cintura, para mais um vez lhe puxar os lábios e lhe sugar a lingua. A sensação foi maravilhosa, quando ele a sentiu arranhar as suas costas enquanto a lingua macia acariciava a sua. Ele não sabia quem estava ali com ele, mas ainda tinha fantasias, então imaginou a bruxa de cabelos bicolores e unhas encarnadas a saciar-lhe as vontades.
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Escuridão || SNARCISSA
RomanceTalvez fosse a intensidade do momento que os fizesse sentir amados enquanto se amavam às escuras.