Dezessete

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Sim, este é um capítulo obsceno. Sinta-se à vontade de pular , se desejar.

Pov Elizabeth Fox:

Com o aperto na minha garganta ainda severo, eu lancei meus olhos para os assentos ao redor. Rafe escolheu uma área bem isolada para se sentar, nossa mesa escondida entre as outras cabines vazias.

— Algo te incomodando? - Ele segurou meu queixo, me fazendo encará-lo.

— E se alguém nos ver?

—Deixe-os ver. Eu não me importo.

Seus lábios entraram em contato com meu pescoço, automaticamente me deixando fraca.

— Rafe...

— Eu reservei todo este lado do bar para nós. - Ele ergueu os lábios brevemente. — As garçonetes sabem que não devem vir sem sinalizar. Se elas nos ouvem ou não, é com você.

Corri minha mão por seu cabelo, apoiando sua cabeça enquanto ele chupava meu pescoço. A ação me deixou fraca, apertando minhas coxas a cada beijo. Minha respiração começou a ficar mais profunda a cada minuto, cada movimento me excitando ainda mais.

Seus beijos desceram para minha clavícula, meus dedos se enredando mais profundamente em seu cabelo castanho claro. Ele começou a deixar um rastro de hematomas suaves para trás, sem se preocupar em colocá-los em lugares onde poderiam ser escondidos.

Um pequeno gemido escapou dos meus lábios franzidos, abafado pela música de fundo. Se seu beijo sozinho estava me deixando louca, eu não sabia como manteria minha compostura pelo resto da noite.

Senti os dedos de Rafe se moverem sob meu vestido, segurando a calcinha de renda que eu estava usando. Sua cabeça se ajustou para olhar para mim, suas pupilas dilatadas como se ele estivesse sob influência.

Seu toque era como uma droga para mim, intoxicando meu sistema até que eu não pudesse viver sem ele. Por mais pecaminosas que fossem nossas ações, era definitivamente o melhor tipo de pecado.

— Você é uma puta de merda, usando isso e esperando que eu mantenha minhas mãos para mim mesmo.

Ele brincou com o tecido delicado, a proximidade de suas mãos com o meu centro me deixando louca.

Meus quadris se arquearam enquanto ele continuava roçando a ponta dos dedos na minha pele. O movimento me deixou com nada além da fina barreira de renda em cima de sua crescente ereção, sinalizando que nosso desejo um pelo outro era de fato um sentimento mútuo.

Eu tirei uma das minhas mãos de seu cabelo, arrastando-o para baixo em seu peito e espalhando sobre a marca em sua calça jeans. Mesmo que a maneira como ele estava me fazendo sentir até agora fosse indescritível, me senti na obrigação de devolver a ação.

A mão de Rafe agarrou meu pulso, prendendo meu braço nas minhas costas. A ação repentina me deixou sem fôlego; em parte por prazer, mas também por confusão.

— Fiz algo de errado? - Eu questiono.

— Não, não, você não fez. Hoje não é só sobre mim, eu quero que todo o meu foco esteja em você. Tudo bem?

— Está mais do que bem. - Eu balancei a cabeça, mordendo meu lábio inferior para evitar outro gemido.

— Boa menina.

Seu uso da frase acabou com minha tentativa de ficar quieta, deixando outro gemido escapar.

Eu nunca estava acostumada com a ideia de sexo focado exclusivamente em mim. Com todos os caras anteriores com quem eu tinha ficado, ou eu os agradava ou eles gostavam de me usar. Não havia uma única situação da qual eu pudesse me lembrar em que meu prazer fosse colocado acima do de qualquer outra pessoa. Exceto quando eu estava sozinha.

Peɑch Liqueur - Rᥲƒᥱ Ƈᥲмᥱяση ᵀʳᵃᵈᵘᶜ̧ᵃ̃ᵒ Onde histórias criam vida. Descubra agora