Coliseu

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Ao entrar no coliseu não vimos ninguém, estava tudo vazio, nem mesmo um funcionário estava lá.

- E aí? Que que a gente faz? - perguntei olhando pra Pedro já que ele que disse para irmos ao coliseu.

- Me disseram pra vir e encontrar a equipe abutres, então temos que procurar - disse Pedro coçando a cabeça, provavelmente pensando no trabalho que isso poderia dar.

- Quero deixar bem claro que eu sou contra nós nos separarmos! - disse observando uma leve neblina que estava no ar.

- Isso vai demorar um pouco, mas também acho melhor não ficarmos sozinhos, na verdade, vamos nos dividir em dois grupos pode ser? - Matteo disse abrindo a mochila, tirando escutas dela e estendendo a mão.

- Não vejo problema nisso, quero ir com a Luna. - Aline pega uma escuta e vai andando para dentro do Coliseu - voce vem não é Luna?

- Claro, bom, isso se vcs concordarem - Luna fala nós olhando.

- Por mim tudo bem - diz Pedro

- Eu não queria me separar, mas aparentemente n vai ter jeito - falo pegando uma escuta enquanto luna corre atrás de Aline.

Nos preparamos, Matteo pegou algumas armas, Pedro levava duas soqueiras e uma Glock e começamos a entrar no coliseu. Tudo estava silencioso, e o museu não tinha muitas luzes acessas, até que finalmente encontramos uma mulher que parecia ser segurança do lugar.

Escondemos as armas e começamos a nos aproximar dela.

- Com licença senhora você poder-- Nem pude terminar a frase e ela vira para nós com um símbolo roxo marcado na testa e aponta um taiser pra mim. Levanto a mão no mesmo momento.

- Senhora eu não vim assaltar nada! - digo virando o rosto.

- Eu sei! Eu sei qm vocês são! - ela dispara o taiser no meu peito me fazendo cair imóvel no chão. Não conseguia me mexer mas via e ouvia tudo muito bem.

Pedro colocou a soqueira e deu dois socos no rosto dela, Matteo sacou sua AMT (pistola dele) e disparou conta a senhora. Vi ela sangrando muito mais que o normal e o símbolo em roxo brilhando ainda mais forte; ela coloca a mão próximo a uma tomada e novamente usa seu taiser, mas dessa vez em Pedro. Matteo da um último tiro na cabeça dela e ela finalmente cai.

Recobro a consciência alguns instantes depois me levantando devagar. Comecei a sentir uma dor horrível onde o taiser tinha me atingido oq me impossibilitava de fazer algo além de ficar sentada. Tento aguentar a dor mas acabo soltando alguns gemidos.

- tá tudo bem? - Matteo se aproxima de mim.

- aí, acho que mais ou menos... Oq aconteceu? - disse colocando a mão no peito

- você foi atingida por um taiser, Pedro tbm, mas ele ainda não voltou. Os batimentos dele estão normais, só um pouco acelerados, iguais aos seus.... - ele disse segurando meu pulso para checar - Tá com algum machucado?

- Tô só com uma dor no peito, mas deve passar logo. Aquilo não foi um taiser normal, foi?- digo tentando me levantar com cuidado.

- provavelmente estava amaldiçoado ou com ritual... - ele disse me ajudando a levantar.

- Não sabia que vc sabia dos rituais, nem que era médico. - confesso

- primeiro, não, não sou médico, mas sei me virar. E sobre os rituais, já lutei conta bastante ocultistas pra aprender - ele diz indo verificar Pedro.

- então você nunca Trancendeu certo?

- Na verdade eu não sabia nem oq era isso até conversar com a Ághata - ele ajeita o corpo de Pedro e coloca a mochila dele pra servir como travesseiro. Ele tira a jaqueta do Pedro possibilitando-nos ver um grande hematoma roxo em seu braço.

- Pelo menos não foi perto do peito - vejo ele tirando uma pequena maleta de primeiros socorros da bolsa.

- Porque? tem alguma problema caso isso tenha acontecido comigo? - digo sentindo a dor.

Começo a sentir pontadas no lugar do tiro, e sinto que elas estão ficando mais fortes, então mais um gemido de dor escapa, e a dor me faz ter que sentar novamente.

- Meu Deus onde o taiser te acertou? - ele pergunta soltando a maleta no chão e vindo para perto de mim. Eu aponto para uma mancha de queimado na minha roupa.

- O taiser não é nada mais que uma mega carga de energia, você teve sorte de não ter acertado o coração, ou os riscos de parada cardíaca seriam grandes. - ele abaixa e fica olhando para a marca na minha blusa. - oq exatamente vc sente?

- eu sinto dores, como pontadas, e alguns arrepios. Mas as dores tem piorado cada vez mais. - digo tirando a mão de cima da mancha, ele me olha apreensivo... - posso dar uma olhada? - ele pergunta.

- aí, aí - sinto as pontadas ficarem ainda mais fortes - pode sim.

Ele tira a blusaa que estava por cima da de manga longa e vejo uma expressão seria tomar seu rosto.

- que cara é essa? - pergunto.

- Parece... Parece que tem algo pulsando aí... - ele me olha apreensivo. Ele tira minha blusa de manga longa e me levanto um pouco para tentar olhar oq estava acontecendo, e me deparo com uma pequena luz roxa pulsando e brilhando cada vez mais um pouco a baixo do sutiã.

- Meu deus... Qq a gente faz!! - pergunto entrando em desespero.

- qq tá acontecendo? - Pedro se senta mostrando estar recobrando a consciência.

Vamos ter que tirar isso daí! - diz Matteo.

- Tá de brincadeira né!? Vai fazer como!? Com uma faca!?!? - falo já em completo desespero.

- exatamente, vc é forte pra dor? - ele pergunta.

- Pera... Forte pra que? - diz Pedro tentando se levantar.

- mais ou menos, tá muito fundo?

- parece estar superficial, mas não sei se tem raízes, posso tirar? - Matteo pergunta me olhando sério

- vai na fé - fecho os olhos e sinto uma faca cortando minha pele de leve, a dor era forte, mas nem se comparava a dor que eu já estava sentindo. Sinto algo sendo arrancado de mim e escuto um suspiro de alívio de Matteo. - Já foi? - pergunto.

- Acabou... Acho que que consegui, só tenta não se mexer pq eu vou ter que dar ponto.

-Voce já fez medicina? - pergunto agora mais tranquila, mas não recebo uma resposta.

- Você... Voce acabou de tirar uma coisa roxa dela? - escuto a voz de Pedro ao fundo

(Continua com 10 votos :))

Jouki - Uma nova históriaOnde histórias criam vida. Descubra agora