Itália, aí vou eu

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- A família Leone? Não é possível!! - ele fala tenso ao telefone, e consigo ouvir uma voz do outro lado da linha, parece ser a de Arthur. Eles ficam um tempo sem falar e um longo silêncio invade a sala, me fazendo encolher na cadeira desejando sumir. - Obrigada Arthur. - Ele corta o silêncio encerrando a ligação.
 
  Ele se apoia na mesa olhando novamente para os papéis esquecendo completamente de minha presença.
 
- Até onde você iria para ajudar o joui, ou salvar o mundo? - ele pergunta levantando a cabeça e olhando nos meus olhos.

- eu farei oq for nessesario, mesmo que custe minha vida! - Respondo confiante encarando seus olhos.

- Pois então, vamos até a Itália, Arthur está lá, e ele será perfeito para treina-la. Acredito que você já saiba bastante sobre nós, então n vamos seguir todos os protocolos para iniciantes. - ele se levanta, vai até a porta e a abre - você vem?

Me levanto rápido da cadeira e fico de pé ao lado da mesma.
- Acredito que o senhor já saiba a resposta.

- Então arrume suas malas. - ele sai como um foguete e me encontro sozinha em sua sala "meu deus, eu vou pra Itália?"

  Saio da base em direção a minha casa que ficava a alguns minutos da ordem para fazer as malas. Entro rapidamente em casa, vou direto até o meu quarto, e puxo um malão que eu tinha guardado em cima do guarda roupas e começo a socar tudo que eu consigo dentro dele. Consigo fecha-lo com um pouco de dificuldade, pego uma mochila e coloco meu arco e flechas junto com uma katana de cabo roxo.
 
  Começo a ir em direção a porta da sala para voltar para a ordem e vejo um porta retrato com uma foto minha e da minha mãe... Solto a mochila ao lado do malão e ligo pra ela em um velho telefone fixo que temos em casa. O telefone chama por um tempo e escuto sua voz rouca do outro lado

  - Alô, Filha? - ela atende

- Mãe? Mãe eu estou indo fazer uma viagem com uns amigos... Recebi uma carta aprovação da faculdade de Engenharia que eu tanto esperava e temos que ir até amanhã fazer a matrícula... - Comecei a me embananar toda na hora de inventar uma desculpa enquanto tentava conter as lágrimas e manter a voz firme.

- Espera, assim? Tão rápido? Filha tá tudo bem? Quer que eu volte pra casa?

- Não mãe, não prescisa. E-eu só queria avisar que vou passar um tempo longe, então provavelmente nos próximos domingos eu n vou estar em casa. Queria apenas lembrar que eu te amo...

- Eu tbm te amo filha. Você deve estar com muita coisa na cabeça eu entendo, mas pf tome cuidado... Pra onde vc vai?

- Eu estou indo para nova York... Vou passar um mês para ver como as coisas funcionam e se der certo, eu só venho para cá no seu aniversário...

- Você tem certeza? Mas se é oq vc quer, eu te apoio... Só me liga depois que as coisas estiverem certas, quero que me explique direito. Agora estou acupada, tome cuidado meu amor.

- Pode deixar mãe... - desligo a ligação, pego minhas malas novamente, e fecho a porta.

  Paro em frente ao portão, dou um leve sorriso e vou em direção a ordem. Chegando lá, me deparo com uma zona! Muitos agentes andando de um lado para o outro, a Ivete retirando algumas armas de sua "lojinha" enquanto aparentava instruir uma outra pessoa. Algumas pessoas subiam as escadas com algumas malas e me sinto perdida novamente.

- com licença. - pergunto a uma menina que estava passando, ela usava uma espécie de colete vermelho e tinha algumas tatuagens nos braços. - onde estamos indo?

- Aaa, uai, tamo indo pra Itália! Na verdade tamo indo pro aeroporto. Você n ouviu o veio, digo o senhor veríssimo n?

- Acho que n prestei atenção, obg. - disse com um sorriso simpático - posso ir com vc?

- Pode! Vambora, mas já vou avisando que as vezes que ronco dormindo. - ela continua o seu caminho e eu a sigo até uma vã que está em frente a base. - Mas e aí? Nunca te vi por aqui, vc é nova?

(Continua se tiver 2 votos :))

Jouki - Uma nova históriaOnde histórias criam vida. Descubra agora