Uma K/Jenner Diferente

#110

𝔸𝕝𝕖𝕣𝕥𝕒 𝔾𝕒𝕥𝕚𝕝𝕙𝕠

• Krystal Jenner •

O dia acaba de amanhecer e eu estou muito mau, sinceramente eu já perdi as esperanças de algum dia ver a minha família novamente. O meu corpo inteiro está latejando de dor e eu não consigo nem se quer tocar em mim mesma.

Como forma de tortura Pedro prendeu os meus braços em umas cordas que estão amarradas no teto, fazendo com que assim os meus braços tenham que ficar levantados o tempo inteiro.

—Bom dia minha vida! -Pedro diz entrando no quarto com o sorriso no rosto. —O gato comeu a sua língua? -Ele pergunta após eu não ter dito nada. —Tudo bem então, eu vou dar uma saída e só quando eu voltar você vai comer e beber. E engole esse choro porquê se não eu quebro sua outra mão pra você ter motivo pra chorar. -Ele ameaça enquanto ergue o meu rosto para cima. —E agradeça por você não ter quebrado o meu nariz, se ele tivesse quebrado ai sim você iria sentir o peso da minha mão. -Ele diz e empurra o meu rosto fortemente para trás fazendo com que eu batesse a minha cabeça na parede. —Krystal eu nunca te falei que era eu quem mandava as mensagens de ameaças né? Pois é era eu. -Pedro diz sorrindo.

—Se você tivesse visto minhas lágrimas caírem, minhas mãos tremerem e minhas crises aumentarem você teria evitado me mandar aquelas mensagens. -Eu digo com dificuldade porquê a minha boca está mau mechendo de tanta dor no maxilar.

—Eu não estou nem ai, e fica esperta porquê se não eu mando só o seu cadáver pra sua família. -Ele ameaça. —Sabe de uma coisa? Mesmo que você esteja toda machucada você continua maravilhosa, que genética em garota? Mas não se preocupe porquê quando eu voltar a gente vai acertar umas coisas e talvez eu ranque uma das suas orelhas pra mandar de presente pra sua família. -Ele diz e manda um beijo no ar para mim. —Agora preciso ir e também vou trazer testes de gravidez pra você. O que você acha de eu também comprar as roupinhas do nosso filho? -Ele pergunta.

—Seu monstro eu te odeio com rodas as minhas forças. -Eu digo.

—A eu ia me esquecendo. -Ele diz, se vira e sai do quarto. —Eu trouxe quatro companhias pra você minha doce e amada mulher. -Pedro diz após entrar com uma caixa na mão. —Esses são seus mais novos amigos, Saimon, Alvin. -Ele diz e tira dois, DOIS ratos um pouco grandes da caixa fazendo com que eu começasse a chorar desesperada. —E essas são, Cattly e Pepe. -Ele diz tirando duas caranguejeiras e as coloca no chão. —Bom eu vou indo, te amo! -Ele diz e sai batendo fortemente a porta.

O nojo que eu sinto desse cara não está escrito, eu nunca pensei que ele fosse esse monstro sem coração e que não tem um pingo de piedade. O meu estômago está gritando por ajuda, água ele até me dá às vezes, mas comida eu não sinto nem o cheiro.

—SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDA POR FAVOR! -Eu peço desesperada ao ver uma das aranhas se aproximarem de mim.

Pouco tempo depois escuto um barulho de helicóptero, eu ergo a minha cabeça pra enxergar pela janela e vejo um piloto e Pedro dentro da espaçonave.

O helicóptero sai e eu finalmente estou completamente sozinha com esses bichos, pode parecer estranho mais eu estou aliviada por estar em uma ilha provavelmente cheia de bichos e sozinha, porquê sinceramente, é melhor estar sozinha e com bichos do quê com o Pedro, o ruim é que estou em um quarto onde estão os animais que eu mais sinto medo, isso é desesperador.

Eu me encontro desesperada e sem nenhuma esperança de vida, nada me acalmaria tanto se o meu pai estivesse aqui pra me proteger ou até mesmo o meu irmão Tayler.

Talvez só tenho um jeito, uma só maneira de ajuda e que pode me salvar.

—Pai me ajuda. Tens misericórdia de mim porquê eu não vou aguentar. É tanta dor que eu não consigo se quer respirar, a verdade é que eu só queria estar com os meus pais porquê eles devem estar muito mau sem ter noticias de mim, as minhas tias provavelmente estão sem chão e os meus fãs nem se fala. Por favor pai, aja a meu favor e me tire de tamanha aflição. Desde já lhe agradeço e que seja feita a sua vontade. -Eu oro entre soluços de choro enquanto mau consigo falar.