A população do reino de Avignon estava em perigo! Uma onda de mortes misteriosas aconteciam simultaneamente há mais de três anos e nada estava sendo resolvido.
Os detetives Jeon Jeongguk e Kim Taehyung precisavam de respostas para encontrarem o seu...
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Tudo começou no ano de 1860, em um pequeno vilarejo denominado Avignon, era um lugar desértico e pouco habitado da França. Há cerca de três anos, ocorria uma série de assassinatos impiedosos contra a população pobre que habitava o pequeno vilarejo. Os habitantes de Avignon passavam noites sem dormir, pois o medo de perder a vida, mesmo que sofrida, era maior do que todas as montanhas que rodeavam aquele lugar. Incrível como o medo nos faz sofrer com antecedência.
Kim Taehyung, o melhor detetive de todo o reino, estava preocupado com a falta de pistas dos casos. O assassino não deixava rastros, pelo menos não humanos, e sim de cavalo. Isso fez com que todo o departamento de polícia concordasse em sacrificar todos os cavalos selvagens do reino, que, para Taehyung, estava sendo uma votação extrema, pois todos os cadáveres apresentavam características de enforcamento. Cavalos não seriam capazes de enforcar.
Mesmo que Avignon estivesse sendo cercada por inúmeras ondas de morte, o seu rei jamais cancelaria o maior evento que juntava todas as classes sociais do reino: o halloween. Era nessa época do ano em que o palácio abria as portas para pessoas que não fossem da realeza; padeiros, fazendeiros, agricultores... Todos eles eram bem-vindos no castelo de Petit Yoongi e a doce (mas não muito) rainha Petit Camille.
Taehyung, por outro lado, jamais apoiou tal ideia, pois ele sabia que quanto mais um lugar estivesse cercado de pessoas, mais assassinos estariam agrupados, e o departamento de polícia não estava dando conta de todas essas mortes sem respostas. Avignon e todo o reino estavam perdidos. O rei, aparentemente, não ligava para os corpos e sangues inocentes que haviam sido derramados durante esse período, porque Taehyung estava segurando o convite para o baile de máscaras em sua mão. Sendo observado por Jeon Jeongguk, o seu parceiro do departamento, disse:
ㅡ Não vai dizer nada, Taehyung? ㅡ a voz grossa proferiu.
Taehyung apoiou-se melhor na cadeira da qual estava sentado, passando seus dedos pela carta completamente enfeitada e fantasiosa. Suspirou alto, tombou a cabeça para o lado e colocou a carta de volta na mesa, suas mãos passaram apressadamente pelo seu rosto cansado.
ㅡ Eu deveria falar algo? ㅡ perguntou, não querendo respostas.
ㅡ Claro que deveria, seu idiota! O departamento inteiro está há um ponto de desistir de todos os casos de assassinatos que ocorreram nos últimos três anos em Avignon e no restante do reino ㅡ Jeongguk levantou rudemente, bateu a mão na mesa da qual Taehyung estava apoiando os braços.
ㅡ A vida de todas essas pessoas está em nossas mãos, Taehyung! Então, você não tem escolha a não ser ir no baile comigo tentar resolver todas essas porcarias. ㅡ Jeongguk respirou fundo, tentando recuperar o ar após falar sem pausas.
Taehyung o olhava de braços cruzados, com o cigarro costumeiro entre os lábios, arrumou a gola de babados brancos que estava por baixo de um terno de linho preto, soltou a fumaça do cigarro ao lado oposto de Jeongguk e disse:
