#MoreninhoBadBoy
É complicado para caralho ser o único coreano na escola. Na real, não só isso, também num país que não conheço, num país que eu não sei a língua e onde praticamente todos te acham estranho por ser mais reservado. Brasileiros são super calorosos e eu não sei como eu cogitei em vir morar aqui, eu estava com sérios probleminhas quando pensei nisso!
Águas de São Pedro é uma cidade em São Paulo. E eu vim para cá, uma cidade relativamente pequena para morar com minha tia e fugir do meu maior medo. Eu sei que esse medo é bobo, mas ele me faz mal, então eu preferi ir para um lugar onde não iria ter que sofrer por causa disso.
E qual é esse tal medo?
Medo de Bad Boys. Por que eu tenho medo disso? Nem eu sei, mas... eu sempre caí de amores pelos caras mais velhos, que usavam jaquetas de couro estampadas e motos bonitas, além de serem tão, mas tão descolados... eu já namorei alguns deles, mas todos os relacionamentos me fizeram mal e trouxeram traumas. Ou eu era corno, ou eu entrava em um relacionamento abusivo.
Park Jimin é um covarde. Ou seja, eu sou um covarde! Tenho dezenove anos na cara e estou fugindo de uns caras bobos? Eles não me botam medo, não é só porque eles podem quebrar a minha cara que eu vou temer a esses idiotas.
Mentira! Eu tenho muito medo! Quero apenas ficar longe, aqui é o melhor lugar para eu fazer isso. Afastado da Coreia, em contato com o meio ambiente, pessoas estranhamente agitadas e amorosas... O pessoal daqui é legal, mas não estou acostumado.
Além de que eu tenho que falar com o diretor, mas não sei falar português, apenas palavrinhas básicas.
— Cara, olha por onde anda.
Depois de esbarrar no meu ombro, o cara saiu correndo e me deixou lá, e eu nem consegui ver o rosto dele. O que que ele falou? Não sei, mas pelo tom, ele foi bem rude!
Bati o pé no chão e rolei meus olhos, povo mal-educado! Continuei indo em direção a diretoria e fui observando alguns alunos. Não tinham tantos, eram alguns, mas eles pareciam bem próximos. A escola era a partir do ensino médio e disponibilizava faculdade depois da formatura*, o que é muito legal.
Poucos minutos depois eu já estava sendo abraçado por o velho barbudo, que me recebeu calorosamente. Não sabia o que dizer, até porque a única coisa que eu sei falar em português é "olá." Tirando isso, nadinha. Ele estava falando algumas palavras meio doidas e eu não estava entendendo nada!
― Eu não... não português.
— O quê?
— Eu não! Não falar... Brasil. – Gesticulei com as mãos e suspirei, batendo em minha própria testa, eu sou um estúpido!
— Não fala português? Ah... – Ele me olhou, assustado. Talvez não soubesse como se comunicar comigo. Ele apertou no walkie-talkie que tinha pendurado no bolso da camiseta para falar com alguém do outro lado da linha. – Chamem o Jungkook para minha sala, por favor.
Instantes depois, um garoto com a feição brava e com os braços cruzados me chamou a atenção. Ele era o cara que esbarrou em mim! E pelo visto, ele é coreano como eu. Por isso que o diretor pediu para ele vir... Percebi que ele tem umas tatuagens no pescoço e usa uma jaqueta de couro... será que ele é um Bad Boy? Ah não, fiz um esforço danado para no final, achar um logo na escola!
— Não vou fazer isso, não sou tradutor.
— Mas sabe falar coreano! – O diretor batia os dedos na mesa e o garoto de cabelo preto bufou e revirou os olhos. – Só preciso que ajude o Jimin.
— Sem chance. – Ele sorriu, se levantando da cadeira.
— Jungkook... por favor. – O diretor parou de batucar os dedos e olhou com seriedade para o cara do meu lado.
— Com todo o respeito, senhor, eu não estou a fim. Não quero ter que ser "mentor" de um garoto com cara de bobo e com a altura de um anão.
— Então, já que é assim, vou ter que colocar o Jimin no mesmo dormitório que você, sim?
Eu não estava entendendo porra nenhuma. Meu nome foi citado umas duas vezes e eu não entendi mais nada além disso! Será que estão falando mal de mim?
— Mas, senhor...
— Sem mas. Fui muito bonzinho em deixar você ficar sozinho nesse dormitório. A partir de hoje, Jimin vai ficar com você, arrumem suas coisas.
Segundos atrás, o garoto quase socou minha cara. Agora, está ajudando a carregar minhas malas enquanto eu ando atrás dele.
— Então... Qual é o seu nome? – Ele se virou para mim e me olhou com raiva, e eu mordi os lábios.
― Olha, só porque o diretor me colocou junto de você nesse dormitório, não significa que nós vamos ser amigos, está me ouvindo? Não quero conversar com você!
Me calei. Sério que eu vou passar o semestre inteiro aguentando um pirralho mal-educado e mal-humorado morando no mesmo lugar que eu? Se antes estava difícil, imagine agora! Que droga.
Mal cheguei aqui e o destino já ferrou comigo, e já odeio esse Bad Boy de Chernobyl.
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Oi gente! Estou super animada pra mostrar minha mais nova fic para vocês. Gostaram do primeiro capítulo?
Não vou parar com WMO, e sim dar uma pausa. Não estou com criatividade para escrever ela.
Usem a tag #Moreninhobadboy no twitter e sigam as contas dos jikook:
@jjkkfancy
@jimincatcher
Amo vocês! Espero que gostem da minha caçula!
com amor,
íris.
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A Paixão de um BadBoy | jjk + pjm
Random[EM ANDAMENTO] Ser o único coreano numa escola minúscula, em uma cidade chamada Águas de São Pedro, não era fácil. Park Jimin não sabia como falar português, então não conseguia se comunicar, e precisará da ajuda de um rapaz emburrado que lhe odeia...
