CORTE DE ESTRELAS FLAMEJANTES

capitulo 13

ESTRELA

-você está viva-sussurrou sam baixinho enquanto tentava me abraçar sem tocar em minhas asas que estavam recolhidas em minhas costas, elas estavam um pouco pesadas e doloridas ainda, tentei recolhe-las porém só pioraria a situação então terei que ficar com elas até conseguir a ajuda da yrene

eu amo minhas asas-tipo muito- mas não gosto que ninguém as veja pois sempre fui motivo de piadas, ou julgamentos e se eu quisesse ser rainha de Terrasen terei que ganhar o apoio das pessoas, mas como irei ganhar isso se eles me veem como um monstro que veio para deixar o mundo em completa escuridão e pipipipopopo?desde o meu surto no campo com as bruxas, só aumentou o medo que as pessoas sentiam por mim.

quando me afastei, aedion murmurou um agradecimento a ninguém em especial e beijou minha cabeça, ao longe um leopardo fantasma corria em nossa direção, senti feyre enrijecer e se colocar em alerta atrás de mim, como se fosse avançar e lutar contra o animal que pulou em mim

-oi tia-gargalhei quando minhas costas atingiram o chão e passei a mão em seus pelos enquanto engolia o grito de dor que senti pelas minhas asas

tia lysandra voltou a forma humana com um clarão que me deixou momentaneamente cega.

-da próxima vez que você sumir desse jeito, eu irei me transformar em uma serpente alada e comerei você viva!!!-esbravejou indo para o lado de minha mãe

Aelin e Lysandra eram inseparáveis, unha e carne, quando era pequena o maior passa tempo das duas era me confundir e me irritar, tia lysandra se transformava em minha mae e as duas me confundiam toda hora, até que me irritei uma vez  e...digamos que elas nunca mais fizeram nada parecido

-bem agora que viram que estou viva...-disse me levantando e choramingando quando limpei minhas asas que sujaram de lama-temos assuntos a tratar

adentramos o palácio e fomos em direção a sala do trono aonde estava os tronos de meus pais e os tronos dos meus irmãos juntos ao meu

aelin e sam se sentaram em seus devidos lugares

sam, eu, rowan, aelin, elena e lyria-essa era a ordem em que nossos tronos ficavam

parei no meio do salão quando minha dama de companhia apareceu

Siren era uma ninfa de cabelos negros como a noite-assim como seus olhos-, sua pele era pálida como o luar.
ela esta ao meu lado desde que cheguei a esse mundo e consequentemente se tornou minha confidente

a mesma me deu um elástico para prender meus cabelos-agradeci após prende-lo- antes de se retirar, siren bateu em meus escudos mentais e pediu permissão para entrar e me mostrou uma memória

-

-por favor siren eu preciso saber se ela está bem-argumentou evangeline nas portas do fundo que ficava na cozinha

-você perdeu esse direito no momento em que resolveu se deitar com aquele macho estando comprometida com estrela!

-você sabe que eu a amo, até demais

-isso nao é amor, porque não se machuca quem a gente ama e me faça o favor de ir embora e não volte aqui para machuca- la mais ainda.

evangeline protestou e tentou entrar no castelo mas siren usou seu poder e fez com que a garota se afogasse de dentro para fora

-vá!-foi o único aviso que siren deu antes de evangeline sair engasgando e cuspindo água sem parar
-

-obrigada- agradeci do fundo do meu coração para a ninfa que assentiu com a cabeça e se posicionou ao pé do altar

ainda doía muito lembrar de evangeline mas eu teria que seguir em frente alguma hora né?

não vou mentir dizendo que ouvi-lá falando que me amava nao me afetou, por que afetou.

e isso querendo ou nao me deixou com a sensação de como se meu coração estivesse sendo estilhaçado novamente

respirei fundo tentando me acalmar e fechei os olhos para criar coragem e prosseguir com essa pequena "reunião"

senti um toque fantasma no lado direito de meu rosto, era como um beijo de uma escuridão encantadora banhada na luz das estrelas

o toque não sumiu, e junto com ele senti como se tudo ao meu redor sumisse e a minha existência se resumisse aquela sensação, inclinei minha cabeça contra o toque que no mesmo instante sumiu me fazendo acordar daquele transe e perceber que todos na sala me encaravam com semblante de dúvida

cocei a garganta e tentei retomar o foco dos meus pensamentos