Em um mundo cuja cor dos olhos determina a capacidade, Taehyung luta para manter toda uma linhagem.
Azul era a realeza, verde os os nobres de castas, vermelhos os exilados e condenados a uma vida cruel e impura, mas o Kim era o branco, a ausência to...
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A primeira coisa que foquei atenção foi a quantidade de sangrentos que estavam ali, havia alguns gatos pingados verdes e azuis entretanto. A enxurrada de pessoas devia superar aos trezentos. Uma fila foi sendo formada a medida que entramos pelo portão, a cada um de nós foi dada uma pulseira que mostrava nossos nomes, um código e batimentos cardíacos. Além de recolherem aparelhos telefônicos e qualquer coisa que nos ligassem ao lado de fora, seja o que for quê aconteceria naquele lugar já começava me deixar apreensivo, diferente de Seokjin que mascava um chiclete enquanto olhava para as unhas despreocupadamente, ele só estava muito feliz por ser independente e livre.
— Sigam em frente até uma porta azul, lá irão encontrar alas com quartos e banheiros com capacidade para quatro pessoas, apenas escolham um e durmam até amanhã as cinco horas. Não será permitido passeios pela propriedade e certifiquem-se de não gerar quaisquer agressão física ou serão desclassificados.
Puxei Seok pelo braço com medo de ficarmos em lugares distantes, o que ao longo do processo foi a melhor ideia, pois quando a porta fora aberta meu povo apenas esqueceu dos dizeres: Capacidade para quatro pessoas. E transformaram uma tarefa simples em um verdadeiro Jogos vorazes. Nós fomos empurrados pela multidão até cair desajeitadamente por cima de outras duas pessoas dentro de um quarto, cuja porta estava sendo segurada para conter a remessa.
- Bem...Acho que o quarto nos escolheu invés do contrário. — Mas quando olhei para nossos companheiros eu já não tinha tanta certeza se me sentia honrado.
Eles eram bem menores que nós, contudo, a aura gritava perigo até dois metros de distância. Como se não bastassem os olhos vermelhos, eles tinham correntes pesadas ao redor do corpo como adereço e tatuagens bizarras mesclando preto e branco. A aparência de perigo parecia perdida em meio a todo azul daquele quarto.
— Eu sou o Seokjin esse é o Taehyung.
- Nós não damos uma foda.
— Prazer em te conhecer também Senhor não dou uma foda.
O baixinho número um de cabelos verdes estava prestes a peitar meu amigo quando eu decidi calar Jin com assuntos aleatórios, perguntei-lhe mais sobre Rebeca e toda a mudança desde então, e parecia que o assunto renderia por toda a noite se não tivéssemos que acordar tão cedo. Podia jurar que de vez em quando o baixinho número dois de cabelos laranjas levantava a cabeça do travesseiro azul celeste e se inclinava para ouvir melhor a fofoca. As cinco em ponto nem um minuto a mais nem a menos uma sirene disparou acordando todo mundo, em dez minutos todos já se encontravam pelos corredores caminhando em direção ao que acreditava ser o pátio.
