Cap II

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Gael:

Acordo com despertar do sol, olho o relógio e são 07:00, sempre acordo nesse horário sem alarme nem nada. Hoje meu dia irá se resumir a mudanças, então me levanto e rumo ao banheiro fazer minha higiene matinal, depois encontro meu pai tomando café na bancada que divide a cozinha da sala.

Pai - preparado para hoje?

Gael - pra falar a verdade papa, eu não estou não.

Pai - te entendo filho, é muita coisa pra assimilar. Mas essa é uma ótima oportunidade, mesmo tendo que morar em um lugar como aquele, eu até vou receber bem, pra pagar sua faculdade filho.

Gael - eu sei Papai, fico feliz por você, quanto a faculdade, não se preocupe eu já vou conseguir um trabalho bom, e eu mesmo vou pagar. E o lugar em que vamos morar, não deve ser tão ruim assim, porque o hospital é lindo e grande então deve ser de boas.

Pai - se eu puder ajudar com sua faculdade eu vou filho, eu te amo tá? Obrigada por aceitar essa mudança assim.

Gael - também te amo papai.

Passamos a manhã arrumando umas duas caminhonetes para a mudança, infelizmente nos mudaremos hoje.

Na hora do almoço, compramos de um restaurante, três homens estavam ajudando na mudança.

Finalmente estamos indo pro tal morro, eu na real não estou contente com isso, ouvi de pessoas que nesse lugar tem muito coisa perigosa, e eu estou com medo também.

Na entrada do lugar já avistei dois homens com armas, nesse momento meu coração já está parado, eu tô suando de tanto nervosismo.

Pai - você vai ter que descer filhote.

Gael - O QUE?!!... pai, não tem como, você tá vendo as armas?!! A gente vai morrer meu Deus?!!

Pai - filho, a gente não vai morrer, fica calmo... Esse lugar é assim mesmo, é para a "segurança" deles, desce e você vai ver.

Gael - papa... Por favor, eu não quero descer, eu te imploro, pela minha vida... Você quer dar seu filho aos lobos assim?

Pai - para de drama filhote, por favor... Você não vai descer sozinho, os homens que nos ajudaram também moram aqui.

Gael - tá bom... Desce ao mesmo tempo que eu, por favor.

Acabou que meu pai desceu primeiro, e eu logo atrás. Os homens que estavam na entrada do morro, eram assustadores, e um deles era feio, muito feio, eu acho que vou ter pesadelos.

- fala Robinho!! Quem são?

Disse o de samba calção vermelho, eu acho que ele é o mais bonitinho dos dois, ' para com isso Gael'.

Robinho - Oi Cléber, eles são moradores novos, esse é um novato que vai trabalhar com o patricinha do doutor Roberto, e esse é o filho dele.

Xxx - Pedro sabe disso?

O de calça moletom, não parecia ter gostado muito disso, da hora em quê o homem da mudança me apresentou, ele não tira os olhos de mim, eu estou ficando incomodado com isso.

Robinho - foi de última hora mano... Mas ele vai ser informado hoje ainda, o Cleiton já sabe e vai falar com ele.

Xxx - tendi, são de boa?

Pai - eu não entendi.

Meu pai parecia nervoso, e o tal Cléber não tirava os olhos dele também.

Robinho - ele tá querendo saber se vocês são pessoas de bem

Pai - oh!!... Somos sim, eeh... Eu vim trabalhar no novo hospital que abriu aqui.

Xxx - tudo bem, podemos ajudar mano

O de calça moletom, e também o mais feio, se ofereceu, mas acho que meu pai está incomodado, e até o Robinho percebeu.

Pai - e-eu não sei... Eu só tenho o dinheiro deles contado, e eu acho que já tem pessoas suficiente...

Cléber - aqui não tem isso mano, cê pode pagar o serviço do Robinho e nós ajudamos

Xxx - isso aí, vai ser um bem vindo a vocês

Pai - tudo bem então... Eeh eu posso pagar um lanche pra vocês

Robinho - mas não vai atrapalhar vocês aqui na frente não?

Perguntou o Robinho, ele não parecia contente com isso.

Cléber - não, não vai atrapalhar.

Cléber respondeu olhando diretamente para meu pai.

Pai - tudo bem então, vamos?!

Gael - sim papa, eu já tô ficando cansado de ficar aqui em pé.

Pai - só você mesmo

Depois de entregar o endereço para o Cléber e o outro homem que estavam na entrada, nós fomos direto pra nova casa...

Chegando na rua, pude perceber que era um dos lugares um pouco mais civilizados que ali se tinha, a rua era organizada, as casas com cores claras e com flores nas janelas... Nhe... acho que não vai ser tão ruim assim.

Pai - hey filhote! Gostou? Aqui é tranquilo né

Gael - aqui é um pouco mais civilizados pai... Não sabemos se é tranquilo

Pai - eu tô aqui filho... Vamos viver bem, pelo meu salário é o que eu acho

Gael - pai... Não é o financeiro, o importante é nossa segurança...

Pai - eu sei lindo, vai dar tudo certo

Gael - eu espero papa, mas vamos ajudar eles né, quero conhecer meu quarto.

Depois de colocarmos as coisas pra dentro, percebi que toda hora Cléber fazia de tudo para tocar no meu pai, eu já estava incomodado com isso.

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Me perdoem qualquer erro.
Eu acho que posso fazer melhor, mas está aí kk
Continuação no próximo cap
Espero que estejam gostando ☺️


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