Desastre do ser-humano: Parte 2.

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— Okay! Vamos começar! Preparados?! — A ruiva gritou, olhando em volta com um olhar animado e desafiador. Em uma de suas mãos, ela tinha um copo onde continha 17 palitos brancos, todos eles pintados, cada número de 1 à 16 em cada palito e apenas uma coroa em um único, que estava misturado entre eles. Ela estendia o seu braço e o copo ficava na visão onde todos do círculo poderiam ver, e pegar.

— 1, 2, 3 e... Quem é o mestre?! — No mesmo momento, todos fizeram o mesmo movimento, pegaram o seu palito escolhido no copo grande e já em mãos, cada um observava qual era o seu número sorteado.

Por alguns segundos, uma voz ecoa pelo quarto e ouvida pelo os 17 estudantes.

— Obaaa~ Sou euu! — Era Nami gritando, totalmente contente com o seu resultado, assim que mirou o desenho da coroa em seu palitinho.

— Ela roubou, não roubou...? — Murmurou Usopp para Luffy.

— Eu acho que sim. — Disse Luffy, falando o mais baixo possível para que a ruiva não pudesse o ouvir.

— Com certeza ela roubou. — Zoro confirmou, com uma expressão irritada e tediosa.

— É, ela roubou. — Usopp finaliza, balançando brevemente a cabeça para os lados e semicerrando os olhos.

— Dá pra pararem de murmurar? Eu estou ouvindo muito bem vocês daqui, imbecis... — A ruiva revirou os olhos, e depois de um suspiro e uma encarada maléfica para todos, continuou. — Eu ordeno que o número 3... Beba uma garrafa inteira de champanhe! — Esbravejou com um largo sorriso, e logo Koala andou para o círculo, mostrando o seu palitinho com o número mencionado para todos, na medida em que deu pulinhos animados.

— Yaaay! Sou eu! Tudo o que eu precisava era de um champanhe, e aliás, aqui está! — Ela foi até a almofada e ao lado tinha mais de três garrafas de vidros, de diversos tipos de bebidas alcoólicas. — Vai Franky, tira pra mim. — Empurrou a garrafa para o alto musculoso.

— Por que você não me pediu? — Sabo estranhou, pois ele estava ao lado da ruiva de cabelos curtos e ela o ignorou.

— Porque o Franky é tipo, 100 vezes mais forte que você? — Respondeu como se fosse óbvio, levantando uma das sobrancelhas para o loiro.

— Mas eu também sou forte. — Defendeu-se.

— Como um graveto. — Koala andou, deixando um Sabo de boca aberta para trás, até Franky. O de cabelos azuis sorriu e com um único movimento, a rolha que tampava a bebida durou poucos segundos para cair no chão e o excesso de champanhe sair do recipiente, acompanhado no fundo o momento com gritos e barulhos de alguns batendo palmas e assoviando.

— Isso é tão ano novo. — Vivi sorriu, observando a bebida que já parara de sair.

— Um ótimo ano novo por sinal! — Carrot exclamou, contente.

— Okay, Franky, obrigada. Agora me dê essa garrafa que eu vou superar esse desafio de pé erguido. — A garota de olhos roxos pegou a garrafa com o olhar confiante no rosto.

— "Pé erguido"? — Ace, que estava tentando processar tudo que estava acontecendo, apesar de ser difícil por causa do grande excesso de álcool que foi parar no seu organismo, perguntou. — Não seria "cabeça erguida"? — Recebeu um "cala a boca" de Koala, antes da outra botar os lábios no bico da garrafa.

Então a garota fechou os olhos, e diante do momento em que a bebida branca descia de forma rápida e violenta pela sua garganta, no fundo vozes repetitivas e altas gritando "vira" várias vezes foram ouvidas pela ruiva de cabelos curtos, que agora estava quase no final e sentia suas bochechas ardendo como fogo.

1, 2, 3 e... Quem é o mestre?! ᵒⁿᵉ ᵖᶦᵉᶜᵉOnde histórias criam vida. Descubra agora