Be mine

One

Fazia um bom tempo desde que conheceu Madara e a empresa milionária dele, com quase tanto dinheiro quanto a dele e do seu irmão. Fazia um bom tempo desde que conheceu seu sócio mais confiável, Izuna Uchiha, seu irmão mais novo. E óbvio, fazia um belo tempo em que estavam em um rolo que nunca desenrolava. Não sabia dizer quem veio falar primeiro com quem, mas quando percebeu, o beijava nos fundos da empresa dele, no horário em que deveriam almoçar. Pensou que seria bem mais difícil com toda aquela intriga que as famílias, as geradoras das empresas tinham uma com a outra, mas o universo logo lhe provou o contrário quando a mão de Hashirama apertou a de Madara, fincando com tudo uma estaca nas linhas econômicas de ambos, uma aliança que demoraria muito para ser quebrada.

E agora estava "comemorando" a aliança, já que invés de estar sentado fazendo nada, deveria estar dançando e curtindo como qualquer outro funcionário das empresas ali. Palavras de seu irmão, não suas.

Tobirama suspirou, se controlando para não quebrar o copo que segurava com tanta força que tinha o perigo de quebrar. O pau duro dentro da calça apertada o deixava em um estado vergonhoso, e o culpado disso não era ninguém mais ninguém menos que Izuna Uchiha, que estava lá, na festa da aliança das empresas de seus irmãos, se esfregando em sua prima, a secretária da esposa de seu Aniki. A alfa praticamente babava em cima dele, apertando mais o abraço que o enlaçava por trás, roçando a intimidade na bunda do outro, era como se conseguisse ver suas presas quase saindo pra fora.

Estava com raiva. Dele e da prima. Touka sempre foi muito sem vergonha, dando em cima de quase todos os ômegas — sejam homens ou mulheres — que passavam na sua frente. Já Izuna era descarado, manipulador. Foi ele quem o arrastou até ali, fazendo promessas despudoradas, sujas, sussurrando em seu ouvido o quanto ele poderia o foder naquele meio tempo. E agora ele estava ali, com a cara nada boa, um belo problema entre as pernas enquanto via seu ficante se esfregando em outra alfa de sua família. E sabia que ele provocava, ah, como sabia. Izuna sempre gostou de provocar.

O moreno se virou, olhando para si enquanto ficava de frente para a mais alta, esfregando o rosto entre os seios, sorrindo travesso enquanto mordia o lábio inferior. Foi o fim. Tobirama somente engoliu o resto do copo e caminhou rápido até eles. Izuna até mesmo estendeu a mão, esta que pegou sem pensar duas vezes, o puxando para um dos quartos daquela área de lazer enorme enquanto ouvia os gritos bravos da prima exigindo o ômega de volta.

— Mas já é assim? — ouviu a voz dele enquanto o guiava — Não vai me pagar nem mesmo uma bebida?

— Não está merecendo Izuna. E além disso, — abriu a primeira porta que achou, entrou junto dele e fechou a porta com força. Ainda tinham pessoas lá fora, o som estava alto — já esperamos demais não acha?

Prensou ele na porta, e ouviu seu primeiro gemido quando sua mão desceu até a intimidade, ainda por cima da roupa, a tocando firme enquanto a outra apertava-lhe as nádegas. O quarto que achou era mediano, tinha uma cama de casal normal no centro e algumas outras decorações. O beijou de repente, metendo as mãos dentro de suas calças, apertando o pênis duro e brincando com o centro molhado. Ele também colocou a mão sobre as suas roupas, descendo até tocar o pau, o masturbando com firmeza ainda com o tecido separando as peles.

Se separou do beijo, percebendo ele sorrir vacilante enquanto as bochechas vermelhas se destacavam, os olhos brilhantes pelo prazer. Nunca tinha feito isso com ele antes, eram somente uns beijos aqui e ali, umas brincadeiras mais sujas, mas nada ultrapassado disso. Mal reparou quando as mãos bobas do Uchiha já tinham abaixado suas calças e roupa íntima, expondo o sexo duro, grande, suplicante pelo interior de Izuna. Ele gemeu, e quando o presou mais contra a porta, ele ergueu uma das pernas, que abraçou a lateral de seu corpo.