CAPÍTULO 28

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JAKELYNE

Esses pequenos dias aqui em Rondonópolis com a minha família estava chegando ao fim por um tempo, o natal com a minha família e amigos que amo foi incrível, delicioso cada momento. O dias se tornaram ainda mais incríveis depois da chegada do Mari, me fazendo estar sem por cento feliz ao lado deles e de minha família.

Hoje, dia 28 dezembro, estou aqui na cozinha da minha mãe tomando e sentindo o sabor do seu café e conversando sobre assuntos importantese de felicidade. Como eu senti falta disso, a distância me faz sentir ainda mais o gosto de tudo daqui quando aqui estou. Minha mãe e eu colocamos muitas coisas em dia, algumas conversas sobre mim e o Mari, sobre a Geovanna e nossa família. Estamos em uma fase muito gostosa de viver, nunca estivermos assim antes, sempre vim pouco aqui por conta da rotina agitada e as vezes até um relacionamento que não tinha companheirismo, amor, entres outros fatos me impedia de estar aqui, ou seja, um relacionamento tóxico, coisa que não vem ao caso e é passado.

Hoje estou com um homem maravilhoso, ele é sem por cento do que eu pedi à Deus. Aliás, não sem por cento pois ele tem uma ação que que dizia que nunca iria namorar alguém que fizesse isso e ele faz, o cigarro, mas creio que isso será apenas mais uma etapa da vida dele que será transformada naturalmente.
Ele é perfeito, eu o amo.
Por falar nome dele, ele acaba de chegar na cozinha, com seu sorriso bobo no rosto que me deixa toda apaixonada.

- Ê, dona Sílvia, como tá' o papo' com essa muié'? - ele olha para mim

- Oi, meu filho. Senta aqui - minha mãe aponta para a cadeira ao se lado

- Quer um café? Tá quentinho! - minha pergunta já pegando a xícara

- Eu não ia aceitar não, mas como já tamo' indo embora e está quentinho, eu vou aceitar, viu?!

- Ah, mas você não tem como resistir não, Mariano!

Eu observava em silêncio o Mari e minha mãe tendo essa relação incrível e que se tornava íntima cada dia mais, o Mari adora quando minha mãe o dá corda, ele ama se sentir à vontade, se depender dela é capaz do Mariano virar o filho e eu a nora dela, rápido.
Depois desse café e de trocarmos conversa fora, piada sem graça do Mari que nos fazia rir só de ver ele rindo da própria piada, da minha mãe contando histórias do passado, até minhas artes de criança ele faz questão de contar.

- Teve um dia que essa mocinha aqui pediu para ir na casa de uma amiga aqui da rua, eu deixei, fui levar ela até lá e quando deu a hora de vim embora eu fui buscar ela. Quando cheguei na casa da amiga dela e alguém abriu a porta, me disseram que ela não tava lá. - Mariano me olha com expressão de curiosidade

- Mãe? Não precisa contar essas histórias - franzi a testa

- Dona Sílvia, pode contar - Mariano fez cara de homem sério e quase ri

- Aí me disseram que ela saiu com essa amiga para outro lugar, eu fiquei desesperada, ela não me contou que ia para outro lugar e só tinha 13 anos

- 13 anos? Desde cedo, Jakelyne? - ele me olha e eu queria bater nele

- Eu fiquei esperando ela voltar pra casa da amiga, até que as duas chegaram e fiz ela me explicar onde tinha ido se eu deixei ela já casa da amiga dela e não em outro lugar sem minha permissão. Ela tinha ido numa festinha de amigos do colégio.

- Mãe, eu não sabia que ia, eu soube da festinha já na casa dela.

- Ela não sabia, mas ficou de castigo por duas semanas pois foi sem me avisar, por mais que não tivesse planejado ela devia me avisar antes de sair de lá.

- Lógico, sim, fez certo! - Mariano assentia com a cabeça como se alguém tivesse perguntado

- Amor, você quer falar de quê? Você tá concordando porquê fui eu, mas você foi um anjinho, né? - falei resmungando e cruzando os braços

- Oh, meu Deus. Ela ficou chateada - levantou de sua cadeira e sentou do meu lado me abraçando e dando um beijo em minha bochecha

- Não gostou não? Era segredo? - ele dava beijos em meu rosto enquanto minha mãe ria

- Não, mas é uma história boba e não foi tão grave quanto as suas. - fiz birra como uma criança

- Mas mozão só queria saber. Não foi grave quanto aos meus, eu concordei pra te perturbar mesmo - ele ri

- Não teve graça, você conseguiu!

- Mas é dramática, Mariano! Oh menina que gosta de um drama - minha fala ao sair da mesa com as xícaras vazias

- Não é não! - faço bico e recebo dois beijinhos do Mari

- Sua filha é linda, dona Sílvia. Muito perfeita! - ele fala me observando

- É linda, sim! E merece ser muito bem amada, cuidada, mimada, é isso que ela ama.

- Eu faço isso, né minha prenda? - não consigo conter o sorriso largo

- Muito! - seguro seu rosto com as mãos e dou um selinho em seus lábios

- Está em boas mãos, não duvido!

..... .....

Aqui estamos nós no aeroporto, eu e Mariano prestes a embarcar. Não tá sendo fácil despedir da mamãe e da Geovanna que está com os olhinhos marejados, ela está segurando nas mãos do Mari. Eles estão cada dia mais amigos, me deixando feliz e em paz.
Chamo minha para um abraço forte e demorado, impossível conter as lágrimas que iam descendo como pequenas gotas de chuva.

- Promete que vai me ligar todo dia?

- Sim, mãe, sempre que eu conseguir

Nesse mesmo instante sinto Geovanna nos abraçando por e chorando, nós três em um abraço caloroso em meio à lágrimas, amor e tristeza.

- Gente, fiquem tristes não. Logo logo vocês tão" juntas de novo fazendo a farra. Não é, Geovanna? - ele aperta as bochechas dela que dá um sorrisinho

Então nos despedimos e em poucos minutos estamos dentro do avião rumo à SP. Deito meu rosto no peito do Mariano, ele me puxa e me aconchega em seu abraço. Durante a viajem caí no sono, acordei quando já estávamos 10 para estar em SP. Mariano começou a me distrair com vários assuntos, declarações e declarações.

- Posso saber o motivo de tanta declaração? - olho para ele

- Porque eu te amo, fiquei com muito medo de te perder esses dias!

- Eu te amo muito!

Chegamos em São Paulo, peço para Mari me levar até em casa mas ele disse que iria me levar pra casa dele.

- Você tem que ver uma coisinha lá em casa pra você.

- O quê amor? - fiquei mega curiosa

- Uma coisa, minha prenda!

- Quando chegar você vai ver.

- Poxa, amor... custa nada - resmungo

- Custa você esperar, só isso. - ele pega em minha mão, dá um beijo e continua segurando, já estávamos dentro do carro que ele pediu pro Arthur deixar no aeroporto.

.....




Hey, hey

Como estão? Sentiram minha falta ? Não? bom, depois eu volto de novo🙂 ♥️

Espero que tenham gostado do cap e que continuem esperando o próximo

Me desculpem a demora, estou com muitos problemas aqui e acaba sendo difícil atualizar sempre aqui.🙃

obrigada cada um ♥️

Aaaa não esqueçam de favoritar o capítulo rsrs

O Presente Com Você- MalyneOnde histórias criam vida. Descubra agora