No dia seguinte, Juliette acordou derteminada, tinha em mente fazer a vizinha falar. Tomou banho, colocou uma roupa confortável e almoçou com seus pais, e irmãos. Todos notavam que a garota estava meio calada, mas ninguém comentou nada a respeito, e quando terminaram de comer, até livraram ela de lavar a louça, passaram a vez pro Lucas.
-Mãe, o que acha de convidar. os vizinhos pra almoçar aqui qualquer dia?- Falou sentando ao lado da sua mãe, no sofá.- Eles são donos do Andrade’s Restaurant.
- Você quer é ver a vizinha! - Lucas falou aparecendo na sala , fazendo a garota o ignorar.
- Não é uma má ideia, precisamos de amigos novos no bairro! - Sua mãe falou, também ignorando o filho.
- E tenho que entregar a cesta que a menina ignorou, ela é meio triste...- Juliette falou encostando a cabeça no sofá.- Mas ela é tão bonita.
- Você falou noventa vezes que ela é bonita. - Sua mãe disse rindo, fazendo a filha rir também.- Então vamos lá.- Falou olhando pra Juliette. - Já deixo a cesta, e você vê a "menina bonita ".- Juliette não podia estar mais feliz, foi correndo até a cozinha, pegou a cesta negada pela vizinha e entregou pra sua mãe.
As duas saíram de casa, indo em direção a casa ao lado.
- Oi, me chamo Fátima, sou a vizinha da casa ao lado
- Oi. - Estendeu a mão, comprimentando ela. - Prazer, sou Thomas, bem vindas ao bairro.
- Vim deixar essa cesta, passamos aqui ontem, mais Juliette disse que não foi recebida muito bem.
- Nossa filha deve ter atendido ela. -Thomas falou pensativo.- Mas obrigado, e podem entrar vou chamar minha esposa.- Juliette só faltou empurrar sua mãe pra entrar logo na casa da vizinha. E quando entraram ela, se descepcionou um pouco por não ver a " menina bonita " ali, mas seus olhos gostaram da bela casa, era enorme e extremamente arrumada.
Thomas desceu a escada, com Abandida, que foi super simpática com as duas.
Agradeceu pela cesta, e chamou elas pra tomar um chá na cozinha.
- Tenho uma filha da sua idade.- falou olhando Juliette.
- E onde ela está?- Perguntou curiosa, fazendo sua mãe dar um pequeno chute por debaixo da mesa.
Juliette encolheu os ombros, e sorrio inocente.
- Sarah não é muito de sair do quarto! - A garota gostou do nome que ouviu, percebeu que a " menina bonita" também tinha um nome bonito.
- Posso ir lá ver ela? - Thomas pensou bem antes de responder a pergunta, mas percebeu que sua filha precisava de amigos e Juliette parecia ser uma menina boa.
- Claro! - Sorriu amigável.- Só não se assuste se ela não for receptiva. É o primeiro quarto a esquerda, após a escada.
- Obrigada! - Juliette levantou em êxtase da cadeira, queria muito ver a loira de novo.
Respirou fundo enquanto subia a escada. " Seja legal comigo, Sarah. por favor." Era a única coisa que passava pela sua cabeça ate chegar no último degrau. Encheu o peito de coragem ao bater na porta do quarto, mas não ouviu nada. Ao bater de leve mais uma vez, a porta abriu lentamente com o pequeno impacto. Juliette ao colocar a mão na maçaneta e pensou duas vezes antes de empurrar a porta vagorosamente, se deparou com um quarto completamente escuro, a única luz que deixava ver um pouco o cômodo, era a da janela que invadia. A verdade é que Sarah ouviu as batidas na porta e estava de olhos fechados deitada na cama, ela não queria abrir a porta, pois " sabia " que era a mãe dela perturbando seus pensamentos.
-Sarah?- Ouviu uma voz diferente, e ao mesmo tempo sabia de quem era, abriu os olhos, mas não quis se mexer.- Você esta acordada?- Juliette encostou na parade, e sem querer sua cabeça tocou no interruptor acendendo a luz.
Ela percebeu duas camas no quarto e deduziu que Sarah tinha uma irmã ou um irmão. Olhou pra cama da loira e ela estava deitada de olhos abertos, Juliette achou estranho a menina nem se quer olhar pra ela.
- Desculpa entrar assim! - Falou envergonhada.- Queria ver você. - Sarah sem querer olhou pra Juliette e a garota de olhos castanhos, sentiu seu corpo tremer com o olhar, era a primeira vez que a garota olhou pra ela. - Se você quiser, posso sair...- sorriu quadrado.
Ela queria que a Sarah falasse com ela, nem que fosse pra xingar.
- Você ainda está triste? - perguntou se aproximando da cama. - Ontem você estava pra baixo. - Juliette notou que Sarah estava meio magra demais.
Seu rosto pálido com olheiras, não deixaram a morena não pensar o quão a loira é linda.
- Porque você não fala comigo? - Perguntou cruzando os braços.
Sarah queria falar com Juliette, mas ao mesmo tempo não estava afim de fazer amizade com ninguém.
- Eu vou sentar e esperar você me fala alguma coisa. - Juliette não ia desistir de ouvir a voz da loira.
Olhou pelo quarto em busca de uma cadeira mas não achou, então sentou na cama ao lado e Sarah se levantou na mesma hora pra empurrar a morena com tudo no chão.
- Você ta louca?- Juliette perguntou incrédula levantando do chão- Porque diabos me emprrou?- A loira estava com raiva no olhar, seu pulso fechado e respiração ofegante.
O que Juliette não sabe, é que sentou na cama da Carla e aquilo mexeu com Sarah de todos os jeitos. A loira colocou as mãos no rosto e começou a chorar desesperadamente, ela era muito sensível em relação as coisas da sua irmã, apenas Abandida podia tocar nas coisas dela, e ver Juliette sentando naquela cama fez seu sangue ferver. Juliette não estava entendendo nada. Não sabia o que fazer e ao ver Sarah chorar daquele jeito, percebeu que a garota não sofre des de ontem, percebeu que ela esta sendo machucada a muito tempo. Em uma tentativa de abraçar Sarah, Juliette levou outro empurrão. Não sabia que nesse momento, a loira a odiava.
- Fica ai chorando então! foda-se.- Falou irritada, saindo do quarto.- Garota estranha.
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Ola meus sariette’s tudo bom? mais um capítulo fresquinho pra vcs. E gente eu quero agredecer a quem ta lendo e pela visualizações muito obrigada mesmo amo vcs bjs na bunda até o próximo capítulo tchau💙
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~trust me ~
Roman d'amourSarah andrande entra em depressão profunda após perde sua irmã gêmea em um acidente de carro. Não fala,não sai de casa,não quer comer,e não quer viver há sete meses. Os pais da garota não sabem mais oque fazer. Depois de tantos psicólogos em que el...