CAPITULO UM

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Uma segunda história cobre o comportamento de Elizabeth após a morte do marido,quando se dizia que ela se envolvia com homens mais jovens.Numa ocasião, quando estava em companhia de um desses homens, viu uma mulher de idade e perguntou a ele: "o que faria se tivesse que beijar aquela bruxa velha?".O homem respondeu com palavras de desprezo.A velha,entretanto, ao ouvir o diálogo,acusou Elizabeth de excessiva vaidade e acrescentou que tal aparência era inevitável,mesmo para uma condessa. Diversos historiadores têm ligada a morte do marido de Elizabeth e essa história à sua preocupação com o envelhecimento,daí o fato de ela se banhar em sangue. - Livros dos Vampiros,A Enciclopédia dos Mortos-Vivos. Bathory,Elizabeth (1560-1614),página 46.

O CANTO UM TANTO QUANTO SEDUTOR ecoava pelo grande complexo,os vampiros que se escondem da luz solar,lutava com todas as forças para não irem espionar a mulher na qual cantarolava uma música em uma língua estrangeira

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O CANTO UM TANTO QUANTO SEDUTOR ecoava pelo grande complexo,os vampiros que se escondem da luz solar,lutava com todas as forças para não irem espionar a mulher na qual cantarolava uma música em uma língua estrangeira. Mas além disto,além do desejo abundante em busca da mulher,o cheiro tão familiar,que faziam suas presas tremerem contra o desejo de se exporem e,não apenas se deleitar com o sangue,mas também,experimentar a criatura que se banhava no andar de cima.Não importava quanto tempo passa-se,cada novo transformado tinha a experiência de se encantar,e tristemente, se apaixonar pela mulher indomável.

Visha Van Kakta, uma grande força da natureza que nunca se preocupou em mostrar seu verdadeiro dom. Escondendo-se sobre as habilidades do vampirismo,era isso que todos acreditavam.

A dura verdade era silenciosa, nem mesmo aqueles que detinham da confiança da mulher tiveram o prazer de descobrir os segredos que lhe cercavam. Mesmo que buscassem,era difícil investigar a vida de alguém tão antigo feito os originais.

Os originais.

Este era o motivo pelo qual o French Quarter era um território tão disputado. O murmúrio das lendas antigas e o poder dos vampiros se entrelaçavam em cada esquina, mas nenhum deles se atrevia a confrontar a força que Visha representava. A melodia que ecoava pelo complexo parecia tecer um feitiço, atraindo até mesmo os mais cautelosos entre os imortais.

Enquanto a noite avançava, um dos vampiros, Elijah Mikaelson, não conseguiu resistir à chamada hipnótica. Ele se esgueirou pelas sombras, seus sentidos aguçados o guiando até a fonte do canto. Cada passo era uma batalha interna; o desejo por Visha competia com a prudência que lhe ensinara a se manter distante das armadilhas da sedução.

Lá em cima, Visha dançava sozinha, envolta em uma aura quase etérea. Seu cabelo caía como cascatas escuras, e seus olhos brilhavam com uma intensidade que hipnotizava. O que a maioria não sabia era que sua música carregava um poder ancestral, uma energia que não só atraía, mas também manipulava aqueles que se atreviam a se aproximar.

Elijah hesitou na porta, sentindo a carga elétrica no ar. A conexão entre eles era palpável, e ele se perguntou se, por um momento, ela também sentia. Mas havia algo mais profundo ali, algo que o impedia de cruzar o limiar. Visha não era apenas uma mulher; ela era um mistério envolto em segredos, e cada vampiro que se aventurou em sua presença se viu preso em uma teia de emoções conflitantes.

𝐖𝐚𝐫 𝐎𝐟 𝐇𝐞𝐚𝐫𝐭𝐬 - 𝐊𝐨𝐥 𝐌𝐢𝐤𝐚𝐞𝐥𝐬𝐨𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora