Apenas Relaxe Godaime - Jiraya E Tsunade (Two-shot)

Capítulo 1

Bom dia, boa tarde e boa noite gente linda ❤️

Eu ia postar esse capítulo ontem, estava quase acabando, quando de repente, fiquei sem conexão com a internet... 😢🤦

Altos surtos de raiva.... 🔪🔪🔪🔥🔥🔥

Enfim, consegui concluir a primeira parte, é minha primeira vez escrevendo sobre um shipp, e Jiratsu era o sonho de muitas fanfiqueiras, disso tenho certeza. Como ontem dia 11 de novembro seria o aniversário do Nosso Mestre Taradão, queria homenagea-lo de alguma forma... 🛐🙌❤️

Espero que gostem, boa leitura ❤️

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Era uma manhã linda em Konoha, o sol brilhava na imensidão azul do céu, os pássaros voavam aproveitando a liberdade de suas pequeninas vidas.

Na sala do Hokage a Godaime se encontrava cheia de papéis para assinar, uma certa pilha de suas dívidas antigas que estavam sendo enviadas até lá, já que todos sabiam de sua nova posição, e ainda tinha que organizar e hankear as missões para as equipes certas, não havia um tempo para descanso, nenhum gole de sakê e nem um tempinho para uma pequena aposta.

TSUNADE - Por quê eu tinha que aceitar ser a Hokage? - choramingava a loira.

SHIZUNE - Tsunade-sama - a morena abre a porta - trouxe mais alguns papéis que precisam da sua assinatura - adentra a sala.

TSUNADE - Quando eu vou poder tirar um tempo para relaxar? - pergunta entediada.

SHIZUNE - A senhora agora é a Hokage da vila da Folha, tem muita responsabilidade, não vai ter muito tempo para relaxar, tem uma vila inteira sob seus cuidados - explicava a mais nova.

TSUNADE - Só queria um pouco de sakê e um bom banho em uma fonte termal - murmurava enquanto massageava as têmporas.

SHIZUNE - Ainda tem muito trabalho, descanso só quando acabar tudo - tentava incentivar a mais velha a adiantar o serviço.

De repente ouviram um barulho alto, olharam pela janela e reconheceram a silhueta de um sapo gigante e um homem acima do mesmo, era seu velho companheiro de equipe, Jiraya.

JIRAYA - Bom dia - falava animado, entrou pela enorme janela - então Godaime - direcionou o olhar para a loira - como vão as coisas?

TSUNADE - Como você acha? Estou com trabalho até o pescoço - falava tediosa.

JIRAYA - Por isso que eu não queria tal responsabilidade - comentou coçando a nuca.

TSUNADE - Eu estou precisando relaxar urgentemente - suspirou pesado.

JIRAYA - Acho que sei como poderia te ajudar, pesquisei muito nessa vida e sei de coisas que podem te deixar bem relaxada - olhou para a mesma com certa malícia.

A loira percebeu o quanto ele foi descaradamente sugestivo, trincou o maxilar ao processar a investida do grisalho.

TSUNADE - ORA SEU PERVERTIDO - esbravejou e deu-lhe um soco na cabeça, onde se formou um enorme galo.

Ele resmunga baixinho alisando o hematoma, ela já tinha uma veia saltada em sua testa, ele sai de lá antes que ela o bata mais, mas promete que breve voltará a vê-la.

O dia seguiu estressante e maçante, alguns problemas com missões, mas por sorte nada grave. Já estava anoitecendo, mas nada das pilhas de papéis diminuírem, o corpo estava tenso, a mente sobrecarregada com todas as inúmeras responsabilidades de sua posição. O movimento na torre do Hokage já começava a diminuir o fluxo de shinobis, aos poucos todos estavam retornando aos seus lares, para suas famílias.

SHIZUNE - Tsunade-sama, trouxe um chá - entra na sala com uma bandeja, serve a bebida fumegante.

TSUNADE - Só mereço um cházinho? - olhava para a morena com semblante frustrado.

SHIZUNE - Lamento, mas amanhã ainda terá mais trabalho, não pode perder o ritmo, ou vai acumular mais trabalho - explicou a mais nova, pois sabia bem como a loira se empolgava quando começava a beber.

TSUNADE - Tudo bem, pode ir, eu vou terminar de revisar algumas coisas aqui - falou a loira.

A morena sai deixando a Hokage ainda ocupada. O tempo passou tão depressa, ela nem reparou bem o horário, mas em um breve momento viu as horas percebendo estar bem tarde. Estava distraída, mas ouviu batidas no vidro de uma das enormes janelas, ao olhar viu a silhueta de cabelos longos e espetados, segurando uma garrafa de sakê e sorrindo, ele realmente não desistia. Ela estava precisando beber um pouco, abriu a janela dando passagem a ele.

JIRAYA - Comprei aquele sakê que você adora - sorri e balança a garrafa.

TSUNADE - Só não te expulso agora, porque eu realmente estou precisando beber um pouquinho - sorri e volta para sua cadeira.

Ele serviu a bebida sem falar nada, a loira bebeu o líquido de uma só vez. Depois de um silêncio um tanto confortável, entre goles de sakê e olhares, eles quebraram o silêncio e começaram a relembrar da infância, do seu sensei, e de tantas coisas que viveram juntos, algumas lembranças trouxeram ótimas gargalhadas, mas algumas menos agradáveis vieram.

JIRAYA - Mais cedo você nem me deixou terminar de falar e já veio me espancar, eu ia te oferecer uma massagem muito boa que aprendi - ele bebericou do copo.

TSUNADE - Vou fingir que acredito que seria só isso - ela ri e bebe mais do líquido ardente.

JIRAYA - Você quer? - pergunta a encarando.

TSUNADE - O quê? - pergunta confusa.

JIRAYA - A massagem - ela parecia receiosa - deixa eu começar - ele vai até ela, se posiciona por trás de sua cadeira, mas ainda tinha acesso aos ombros tensos da loira.

TSUNADE - Sem gracinhas ou te arrebento - ela diz séria, seus músculos estavam muito tensos, realmente precisava de uma massagem.

Ele sorri e começa a apertar lentamente os ombros dela, ela estava gostando da sensação, ter aquelas mãos grandes e quentes a tocando, mas se repreendia mentalmente por isso, apesar de que tentava negar a atração que sentia pelo maior. Ele sempre esteve com ela quando precisou, por ela e para ela. Fazia alguns anos que começou a nutrir tais sentimentos, tentava ignorar, pois não queria substituir seu amado e querido Dan, mas o grisalho já ocupava mais espaço em seu coração que antes.

Sua cabeça estava confusa, queria se render a ele, mas tinha medo de ser só mais uma conquista, afinal, ele era só um mulherengo pervertido. Porém, e se não fosse só isso?

JIRAYA - No que está pensando? - perguntou a tirando de seus devaneios.

TSUNADE - Nada - respondeu um tanto rápido.

Ela não viu o sorriso que ele deu, ele desce suas mãos alisando os braços dela, a surpreendendo um pouco, aproxima seus lábios do pescoço dela, ela sente a respiração quente do mesmo em contato com sua pele.

TSUNADE - Jiraya, o que está fazendo? - ela pergunta nervosa.

JIRAYA - Só relaxe Godaime, apenas relaxe - ele beija o pescoço da loira causando arrepios na mesma.

O que aconteceria depois daquele beijo? Ela se renderia tão fácil a ele? Sua cabeça ainda processava os toques do grisalho. O que ela tinha a perder? Sempre gostou de apostar, arriscar, e sentia que queria apostar naquilo, que não atrapalharia sua vida ou a machucaria.

CONTINUA...