Capítulo 4

188 20 9
                                    

Na manhã seguinte, acordo, me arrumo e preparo a minha bolsa para ir atrás Harvey com Timothée, então me veio a ideia de levar uma câmera para tirar foto da placa do carro de Harvey. Então vou até sua casa e bato na porta, e espero ele atender.

- Ah! Bom dia Senhorita S/N.

- Bom dia Timothée!

- Já está pronta?

- Sim, estou levando uma câmera para tirarmos fotos da placa de carro do Harvey ou de locais que ele passou, e também não esqueci dos sanduíches de pasta de amendoim com geleia.

- Ótimo! Vamos então.

Entramos no carro e fomos para o mesmo início de ontem, a casa de Harvey, mas na mesma hora que chegamos saiu uma moça de vermelho, seu cabelo loiro estava bagunçado, com os sapatos na mão, provavelmente acho que estava tendo relações sexuais.

- Timothée, já pensou em seguir essa moça?

- Por que?!

- E se ela nos dizer o que Harvey pode estar fazendo, como um interrogatório!

- Faz sentido.

Começamos a seguir a moça, e paramos naquele mesmo bordel onde Harvey havia parado ontem.

- Será que temos que entrar?

- É a única forma.

- Tudo bem.

- Que bordel estranho, ele é aberto às manhãs.

- Verdade.

Ao entrar havia, alguns homens da parte mais rica da ilha e também as prostitutas que estavam os acompanhando.

- Em que posso ajudar o bonitão? - Uma mulher se aproxima de Timothée

- Não estou a procura de sexo, sou um detetive e preciso conversar com uma das suas prostitutas. - Ele diz mostrando seu distintivo

- Ahhh... entendi.

- Ah! E a senhorita do meu lado está comigo.

- Tudo bem, venham comigo.

Entramos em lugar parecendo um escritório.

- Então, são detetives.

- Não, eu não sou, apenas estou ajudando ele. - Respondo

- Certo, mas o que querem aqui?

- Nós vimos uma prostituta que possa ter se relacionado com uma homem que estamos atrás que cometeu crimes.

- Qual é seu nome?

- Harvey Thomas, ele esteve aqui ontem.

- Harvey Thomas...Ah! Sim! Ele contratou algumas acompanhantes para uma festa daqui há duas semanas.

- Ok...- Ele começa a anotar em bloco de notas - Mas estamos procurando por uma das prostitutas que estava na casa dele.

- Deve ser a Chelsea, ela estava lá.

- Podemos conversar com ela? - Pergunto

- Podem sim, irei chamar ela.

A moça chama a Chelsea, espero que ela nos contem detalhes.

- O que querem? - A Chelsea pergunta

- Você estava na casa de Harvey Thomas, não foi?

- Sim, eu estava.

- Bom, eu e minha amiga nós estamos atrás desse cara. - Timothée diz - Queria saber se viu algo que nos possa ajudar.

- Tudo bem, Harvey ele gosta de chamar algumas prostitutas para fazer sexo, e ele paga muito bem.

- Prossiga.

- Ele vai fazer uma festa onde vai chamar uns rapazes muito ricos, é a única coisa que sei.

- Não tem mais alguma informação?

- Não.

- Obrigado pela a ajuda.

Saímos de lá, mas voltamos para casa, se sentamos na varanda da casa de Timothée e fomos comer os sanduíches de pasta de amendoim com geleia enquanto conversamos sobre o caso de Harvey.

- Mudando de assunto, o que lhe fez querer ser um detetive.

- Não sei. - Ele pega um cigarro, assim que coloca entre seus lábios ascende - Quer?

- Não obrigada, eu não fumo.

- Tudo bem, continuando, eu não tenho nenhuma razão para glorificar meu trabalho para se tornar especial.

- Compreendo, eu só fui virar uma advogada por conta de meus pais, eles moram numa casa de campo em uma das ilhas agregadas aqui perto.

- Entendi.

- Desde quando me observa? - Ele pergunta rindo

- Faz desde do ano passado. E você me observa desde quando também?

- Uns cinco meses.

- Interessante.

- Se estivéssemos falando sobre isso com uma pessoa que não entenderia, provavelmente iria chamar a polícia.

- SIM COM CERTEZA!

Começamos a rir, mas paramos e nossos olhares se encontram, mas cada vez ele se aproximava de mim, seus lábios se juntam ao meu formando um beijo lento e curto parecendo um selinho.

- ME DESCULPA! - Ele nota o que fez

- Tudo bem! Eu sei que não fez por querer.

- Sério me desculpa mesmo...

O beijo novamente, eu gostei até de seu beijo, mas é estranho o fato de o conhecer de verdade á três dias atrás.

- Estamos quites agora.

- A gente se conhece há três dias, acho que isso é um pouco inadequado para dois adultos como nós. 

- Com certeza, concordo.

- Podemos fingir que isso nunca aconteceu? 

- Se prefere assim. 

- Então, tá.

- Eu irei voltar para casa. - Me levanto - Se acontecer algo me avise. 

- Até amanhã, senhorita S/N. 

- Até. 

Blue Woods Island - Timothée Chalamet fanficOnde histórias criam vida. Descubra agora