Capítulo quatro

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Assim que acordei vejo minhas roupas jogadas no chão rasgadas e eu com a camisa dele e tiro ela e vou no banheiro tomar um banho me sentindo mal por ter perdido a minha virgindade de modo cruel, tomei um banho e pego uma roupa na minha mochila e vejo uma bandeja com comida mais nem como nada, deito e apago mais uma vez.

Acordo e vejo uma senhora me olhando de um jeito carinhosa com uma bandeja com café da manhã mais eu não quero e só quero chorar e tentar entender tudo que aconteceu comigo.

Senhora - sou Dada e trabalho para o coringa, como vc se chama e não chora menina e vamos subir e sair daqui !

Nat - eu sou Nathalia mais pode me chamar de Nat, não quero subir mais obrigada !

Ela subiu e eu volto a chorar e pensar no inferno que é a minha vida e como ficou pior depois da merda que meu pai fez comigo. Não sei quanto tempo fiquei aqui mais quando a porta foi aberta eu senti o perfume do coringa eu não me mexi ainda mais com medo que tenho dele, mais ele bruto como é me pegou a força e depois que fala que não fez nada comigo fiquei até mais calma por isso, por ser obrigada eu subi me segurando pra não cair mais nunca que eu ir pedir ajuda pra ele né.

Almoçamos e eu estava morrendo de fome e dona Dada cozinha muito bem e eu comi tudo e sentia que o coringa ficava me olhando mais eu não levantei o meu olhar em momento algum, ele saiu e eu fico mais calma e dona Dada começa a me fazer perguntas ai o coringa aparece e diz que posso ir pra escola e eu fico tão feliz que abracei ele pulando de alegria, ai quando percebi o que fiz sai sem graça.

Nat - desculpa

Coringa - toma - tira um cartão da carteira - senha 8090 e compra tudo que precisa, to indo tia.

Dada - vai com Deus meu filho - ele vai e ela me olha - vamos filha que hoje ele está de bom humor.

Assim que saímos de casa um homem abre a porta de um carro e entra eu e a Dona Dada e mais dois homens entram no carro no banco da frente, seguimos até o shopping e descemos com eles dois na nossa cola entramos na primeira loja e Dada que me proibiu de chamar ela de dona me ajuda a escolher umas roupas. Depois vamos em outras lojas e cada vez mais bolsas os caras carregavam, tinha saltos, tênis, rasteirinha, calças jeans, blusas, camisetas, vestidos, roupas intimas, cremes, perfumes, maquiagens e algumas bijus e ainda fui no salão cuidar do meu cabelo que saiu de lá brilhando como nunca. Paramos para lanchar e seguimos até o carro e os caras colocam as sacolas no carro e seguimos o caminho e dona Dada me da uma bolsa que assim que abro vejo que é um celular lindo e rosa, eu nunca tive um antes e fiquei muito feliz por ter um.

Chegando em casa ajudo a colocar as bolsas na sala e assim que pego algumas para levar até aonde eu fico coringa entra e me olha.

Coringa - tia coloca lá no meu quarto as bolsas e arruma no closet por favor - arregalei os olhos pq não quero dormir no quarto dele com ele - vc vem comigo ruiva.

Segui ele até o quarto dele e assim que ele fecha a porta eu já morrendo de medo do que ele pode fazer comigo.

Coringa - vc vai dormir aqui e seja boazinha pq eu não quero mostrar o meu lado ruim pra vc - sentou na cama - hoje tem baile e vc vai comigo e não pode falar com ninguém e nada de roupa curta, as onze to aqui e acho bom vc já esta arrumada !

Nat - deixa eu ficar aqui por favor - peço.

Coringa - pedido negado

Ele sai e dona Dada entra e eu ajudo ela a guardar as coisas e ela me explica o que é baile e já odiei só de ouvir, mais meu dono mandou eu tenho que obedecer até pq não quero que ele me machuque mais uma vez. As 22 eu tomo um banho e visto a roupa que dona Dada separou pra mim e vejo que fiquei bonita com ela, passo um batom e o perfume e vejo que já é onze e desço vendo ele já arrumado na sala bebendo alguma coisa. Saímos e subo na moto dele e vamos para o tal baile com o meu dono, assim que chegamos vejo as meninas quase nuas, se esfregando nos homens e que nojo de gente assim.

Sinto ele agarrar a minha cintura e me aperta forte e me leva até um lugar que parece ser reservado, sentei ao lado dele que bebia com os amigos e eu aqui olhando tudo até que uma morena linda senta no colo do coringa e eu só sinto mais nojo ainda.

Morena - amorzinho vamos ali no quartinho que eu estou louca querendo sentar nesse pau maravilhoso.

Nat - posso ir pra casa coringa ? - pergunto e ela me olha com raiva.

Coringa - não ruiva e vc Carla me espera lá - ela vai e ele segura o meu queixo com força - não sai daqui e não fala com ninguém ouviu ?

Só confirmo com a cabeça e ele vai atrás da garota morena e logo em seguida um rapaz senta do meu lado e eu nem olho pra ele.

Rapaz - gatinha tá sozinha ? - não respondo - bora se divertir um pouco - não falo nada e ele me segura o braço e eu olho pra ver se tem alguém pra me ajudar mais não tem - vc hoje vai ser minha.

Nat - Polegar - vejo ele subindo - me ajuda por favor, ele quer me levar a força.

Coringa - o que eu mandei vc fazer vagabunda - me segura forte.

Polegar - ela só me pediu ajuda pq o VT queria levar ela mano.

Coringa - VT se chegar perto dela mais uma vez eu te mato filho da puta - me segura forte - vc bora que em casa conversamos.

Vendida ao dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora