num dia seco de outono, caminhando
em um campo verdejante
me deparo com uma criatura magnífica
uma bela raposinha de pelagem laranja-avermelhada, olhos negros feito ônix.
escondia segredos, quais eu nunca descobriria.
encarou-me por alguns minutos, não vi medo em seu olhar
queria que eu a seguisse.
entre a grama alta, me perdia sobre o bosque de árvores úmidas e majestosas
andamos até chegar em uma casa pequenina, pintada de um branco desbotado com um riacho fluindo calmamente ao lado.
a pequena raposa correu para o colo de uma pessoa até então desconhecida
seus olhos eram grandes, vivídos
cabelos como juba de Leão, forte
fiquei boquiaberto com toda aquela cena.
parecia mágica, como ambos foram parar lá?
não sabia o motivo daquela raposa ter me levado ali.
talvez seriam seres místicos, dizendo uma coisa subliminar, uma áurea mágica, tranquila.
despertei algumas horas depois, deitado em minha cama, ofegante e perturbado
seria tudo apenas um sonho?
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Instantes e Palavras: e tudo aquilo que meu coração quiser gritar.
Poésieapenas alguns versos soltos que faço, espero que te agrade.