Prólogo

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Vamos falar um pouco sobre a vida de Noah Urrea...

Um menino que teve uma infância feliz ao lado de seus pais na cidadezinha chamada Orange Country, e ao completar quinze anos, sua mãe descobriu estar doente. Vítima de um câncer silencioso e sorrateiro, que quando foi descoberto já estava muito avançado, fazendo com que ela infelizmente não sobrevivesse. O pai não aguentando a dor do luto, se afundou no mundo das bebidas, se tornando uma pessoa agressiva e endividada, chegando à machucar o menino Jacob algumas vezes.

Agora Noah tinha dezessete e aparentemente o que acontecia na casa Urrea chegou ao conselho tutelar, provavelmente sendo denunciado pelos vizinhos.

-Posso ajudar?- questionou Noah aos policiais em sua porta.

-Nós viemos buscar o seu pai para a reabilitação.- respondeu sério.

-Pera, o que?

-Houve denuncias sobre negligências que ele estaria cometendo em relação a sua criação, ele está tendo problemas com álcool e precisa ser internado!

-Mas eu sou menor de idade.

-Sim, por isso chamamos a pessoa que é responsável por você na falta de seus pais. Ela deve estar chegando!

Os policiais adentraram a casa junto com os enfermeiros da clínica, tomando o homem e levando à ambulância. O mais velho esbravejava, e gritava xingamentos, inclusive xingava seu filho que no momento estava sem reação, o que era para sentir? Seu pai já havia lhe feito muito mal, então talvez seria melhor para ele, se afastar, mas ainda sim, como seria sua vida de agora em diante?

O pai tentou lutar contra os profissionais da saúde, mas estava muito bêbado como sempre, sendo impedido pela tontura.

Quando o adulto se foi, um oficial ficou a espera da responsável do garoto. Ouvindo a porta, o policial abriu revelando uma mulher de cabelos castanhos claros um pouco acima dos ombros, olhos verdes e corpo magro.

-Não sei se lembra de mim, mas sou sua tia! Irmã de sua mãe... Que Deus a tenha.- disse e estendeu a mão ao garoto.

-Eu me lembro de você em alguns natais.- apertou sua mão sem se importar muito.

-Vou deixar vocês conversarem! Até mais.- se despediu o oficial.

-Eu sinto muito pelo o que aconteceu.- a mulher lamentou.

-Tudo bem, tia...

-Addy!

-Addy, okay. Não precisa ter pena de mim, odeio que tenham pena de mim.

-Tudo bem! Quer ajuda para arrumar suas malas?

-Malas?

-O conselho não te disse?- ele negou e ela respirou fundo antes de começar.- Eu moro em Los Angeles, e como eu sou sua responsável agora, terá que morar comigo, não é?

-Não pode me levar para LA assim, de uma hora para outra!

-Eu preciso, minha vida é lá, minha casa, meu emprego, está tudo lá!

-Exatamente! Sua vida está lá, mas a minha está aqui! Não posso simplesmente ir embora.

-E eu posso saber o que te prende? Aqui você só tem memórias de tempos que nunca vão voltar!- ela se alterou.

Ele apenas foi em direção ao seu quarto, pareceu abalado, e foi quando Addy se arrependeu de ter dito tais coisas.

Ela foi até o quarto, bateu na porta e entrou.

-Desculpa, eu estava nervosa.- ele apenas a olhou.- Eu preciso cuidar de você, é o meu papel agora! Vai ser bom respirar novos ares, conhecer pessoas novas, mudar de vida um pouco. Nós podemos voltar aqui sempre para você visitar seus amigos, a casa e... Seu pai.

Ele apenas assentiu e começou a arrumar sua mala. Próxima parada: Los Angeles!

Na mansão Deinert, Sina se arrumava para uma comitiva de imprensa que sua família participaria.

A garota estava em sua penteadeira terminando de escovar seus cabelos loiros, quando sua mãe apareceu por trás à olhando pelo espelho.

-Está terminando querida?- questionou a mais velha.

-Acabei!- disse a loira guardando a escova.

-Ótimo, vamos então.

Sina se levantou e ficou de frente com sua mãe.

-Lembre-se sempre sorria, seja educada e nunca toque naquele assunto.- orientou a mãe e ela assentiu.- Aliás esse vestido ficava melhor em você antes, precisa perder peso.- a mais velha fez um dos seus clássicos comentários.

Sina acreditava, ou ao menos queria acreditar, que sua mãe só queria o seu bem. Seguir os conselhos de sua responsável seria, segundo a própria, o caminho para perfeição, mas será que isso realmente era necessário? Será que essa perfeição realmente existia? Bom, isso a menina não sabia, mas tudo que ela queria era dar orgulho aos seus pais, e faria o que fosse preciso para isso.

A comitiva já havia acontecido, e como sempre ela havia sorrido e acenado, e seus pais respondido as perguntas e feito seus discursos muito bem ensaiados.

A loira foi dormir cedo, pois no outro dia haveria aula e ela precisaria estar bem disposta para se dedicar aos estudos como sempre faz.

Oi gente!!!
Vou tentar dar o meu
melhor, prometo.
Desculpa qualquer erro.
Deixem ⭐ pfvvv
Bjss<3

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