Sra. Potter [ TRADUÇÃO ]

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"Sr. Potter, sua esposa está aqui para vê-lo ”, ouço a secretária de Harry dizer a ele. Nunca falha em me fazer sorrir ao ouvir essas palavras, sua esposa. Harry sorri também. Eu nem preciso vê-lo para saber. Afinal, ser Auror Chefe tem suas vantagens, e eu estar em seu escritório quase que constantemente é definitivamente uma delas. Eu nem me incomodei com a cesta de piquenique desta vez. Todo mundo sabe o que vai acontecer, isso se tornou tão frequente, e Harry raramente se incomoda com um feitiço silenciador. Acho que ele secretamente gosta que seus aurores saibam o que está fazendo comigo, espalhando-me sobre a mesa, me devorando como uma espécie de banquete. Isso envia um arrepio na minha espinha. A secretária, acho que o nome dela é Mary ou algo igualmente chato, sorri para mim e me faz um gesto para dentro. Ela é a terceira em seis meses. Não consigo imaginar por que nenhum deles fica. Exceto que eu posso. Fiz o trabalho por seis semanas, enquanto Harry estava entre as secretárias.

Harry estava distraído demais para fazer muita coisa, e suponho que minhas mini-saias não ajudaram nisso. Nem ajudou o fato de eu convenientemente esquecer de usar calcinhas todos os dias, então sempre que eu me abaixava, ele tinha uma visão clara de ... tudo. Só o pensamento dele me vendo assim me deixa molhada. O pensamento de como seus olhos famintos me devoram, é tudo que posso fazer para não correr lá e cair de joelhos. Só que realmente tenho um propósito para estar em seu escritório hoje. Mais que sexo. Não tenho dúvidas de que isso vai acontecer, é claro, só que não é tecnicamente por isso que estou aqui. É um favor pessoal para minha mãe que me trouxe ao Ministério às 10h de uma terça-feira.

"Venha", diz Harry, sua voz tão rouca como sempre, e eu quase o faço. Deslizando para frente e para dentro de seu escritório, fecho a porta atrás de mim e olho para meu marido, ele parece irritado e tenho a sensação de que ele já sabe por que estou lá.

"A audiência de liberdade condicional do seu pai, certo?" Harry pergunta. Eu sento na frente de sua mesa.

"Mamãe queria que eu falasse com você sobre isso."

"Querida, é antiético ..."

“Inferno ético! Você sabe tão bem quanto eu que ele não merece  liberdade condicional. O que você acha que vai ser da minha mãe se ele sair?" Não quero ser estridente, mas mesmo depois de todo esse tempo, o homem me apavora. Eu sei que Harry não vai deixar nada acontecer comigo, mas mesmo assim. Meu pai não sabe. Não pode saber sobre minha transição. A única herdeira da família Malfoy uma mulher ?! Eu praticamente podia ouvir seus gritos. Harry conseguiu manter isso fora da imprensa, e até mesmo seus colegas de trabalho só me conhecem como Sra. Aurora Potter. Harry pega minha mão e só então percebo que estou tremendo. Eu odeio que ele ainda tenha esse efeito sobre mim. Eu finalmente comecei a me sentir livre e agora ... meu pai é elegível para liberdade condicional de Azkaban por bom comportamento e o pensamento me apavora.

"Venha aqui, amor", diz ele, sua voz é gentil agora. Eu me levanto sem nem mesmo pensar sobre isso e vou para o outro lado da mesa. Ele envolve seus braços em volta da minha cintura e coloca a cabeça na minha barriga. Apenas estar em sua presença me conforta mais do que ele imagina. “Vai ficar tudo bem”, ele promete. Ele não pode prometer isso e ainda ... eu tenho que acreditar nele. Porque ele é Harry Potter e sempre me protegeu. Eu passo meus dedos por seu cabelo, é mais macio do que meu eu mais jovem teria pensado, e eu amo como está bagunçado agora. Harry suspira suavemente, sem se mover de seu lugar na minha cintura.

“Me desculpe por não ter trazido o almoço desta vez,” eu sussurro, coçando seu couro cabeludo com minhas garras de acrílico verde esmeralda. Harry ronrona.